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26 de fevereiro de 2021

Grupo Ateliê do Choro apresenta o "Panorama do Choro em Diamantina" em live, no próximo domingo.

Foto Kleber Lopes


No próximo domingo (28), às 20 horas, o grupo Ateliê do Choro apresentará a live “Panorama do Choro em Diamantina”, executando obras dos acervos musicais históricos da cidade e incluindo compositores como Conceição Reis, Tina Reis, José Lopes e choros autorais de membros do grupo.

O Ateliê do Choro é formado pelos músicos Evandro Archanjo (flauta), Gabriel Tasso (violão), Álvaro Maia (violão de 7 cordas) e Rafael Oliveira (pandeiro) em parceria com a artista plástica Adriana Reis. Juntos dedicam-se em difundir o Choro em suas diversas formas, em rodas semanais, shows e eventos. O grupo interpreta as principais obras do gênero mundialmente reconhecidas e trabalha na reintegração do repertório composto pelos chorões diamantinenses entre os séculos XIX e XX. 

O espaço físico Ateliê do Choro fica localizado na rua das Mercês, 318, na histórica cidade mineira de Diamanatina. Por lá já passaram artistas de destaque no cenário do Choro como Odette Ernest Dias, Wanderlei Guedes, Toninho Carrasqueira, Maurício Freire, Mateus Bahiense, Du Macedo, Agostinho Paolucci, Alaécio Martins, Pedro Mota, Zé Carlos Choari, Sílvio Carlos, Jonas Vitor, Grupos Roda Viva (BH), Chora Genésio (SJDR), entre outros.

Durante a live no próximo domingo,  assistiremos também a atuação da artista Adriana Reis, que fará o sorteio do quadro pintado ao vivo aos telespectadores. Este projeto tem patrocínio da Lei Aldir Blanc e apoio da FXNET e Secretaria Municipal de Cultura de Diamantina. O show será transmitido pelo canal do Youtube da AllegroWebTV.  Não percam.

Até lá, vamos com esse bis da live do Ateliê do Choro, exibida em maio de 2020 e que nos mostra o quão imperdível será a próxima, no domingo.  Para ir direto ao show, adiante o vídeo para o início em 5:39 e curtam o melhor do Choro Diamantinense.


Projeto Samba Choro ao vivo está de volta no Buteco D'Avedidinha.

 

O Projeto Samba Choro ao vivo está de volta no Buteco D'Avedidinha. Nesse sábado (27), a partir das 16 horas, a roda estará armada com Daniel Toledo no violão, Magela no sete cordas, Pablo Dias no cavaquinho, Fred Lazarini no pandeiro, Balbino no bandolim e quem mais chegar para celebrar. 
Programe-se e separe a máscara de festa.


SERVIÇO
Samba Choro DAvenidinha
Data: 27 de fevereiro (sábado)
Horário: 16 horas
Local: Buteco D'Avenidinha 
Av. Alphonsus Guimarães, 349 - Sta. Efigênia 
Informações e reservas (31) 99542-4651

25 de fevereiro de 2021

Estão abertas as inscrições gratuitas para as atividades da Escola Livre de Artes Arena em 2021. Oficina "Roda de Choro" é um dos destaques na área da música.


A Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura abriram inscrições para as atividades da Escola Livre de Artes Arena da Cultura em 2021. São oferecidas cerca de 2 mil vagas em todas as áreas artísticas da Escola. Além da música, as atividades abrangem artes visuais, audiovisual, bastidores das artes, circo, dança, design popular, gestão e produção cultural, patrimônio cultural, teatro, além de encontros virtuais voltados para estudos sobre cultura da infância.

Dando continuidade à proposta de formação artística Escola Expandida, iniciado no ano passado, a Escola promove atividades formativas em artes e cultura exclusivamente no modelo virtual, neste período de necessário distanciamento social para o combate à pandemia da COVID-19.

RODA DE CHORO
Entre diversas opções que estão sendo oferecidas na área da música destacamos aqui a "Roda de Choro", atividade que abordará o Choro em seus aspectos interpretativos, estéticos e históricos, a partir de exposição, apreciação musical, referenciais teóricos, debate e análise sobre o primeiro gênero musical urbano brasileiro. 
Du Macedo - Foto: divulgação
As oficinas Roda de Choro acontecerão às quartas feiras, de 19h às 22h, de 17 de março a 23 de junho. Elas serão ministradas pelo músico e compositor, Eduardo Macedo, licenciado em Música pela UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais e que já atuou como professor na Escola Livre de Artes Arena da Cultura em outras atividades. Além de participar de diversos projetos musicais como o "Beco do Choro" e grupos como o "Choro da Mercearia", que promovem rodas semanais, Du Macedo participa de diversos outros projetos que visam manter viva a tradição do Choro em nossa cidade.

As inscrições para as atividades virtuais são gratuitas e podem ser feitas até dois dias úteis antes da aula inaugural de cada curso. O link para inscrição, informações sobre documentação necessária, a relação e sinopse de todas as atividades disponíveis, e suas respectivas datas, podem ser acessados no portal da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH): pbh.gov.br/escolalivredeartes.

24 de fevereiro de 2021

Repertório para quem quer começar no Choro é tema de live com Wanessa Dourado e Rafael Esteves.


Wanessa Dourado é violinista erudita e popular radicada em São Paulo, integra a Orquestra Sinfônica de Santo André e outros grupos de música popular instrumental brasileira, entre eles o "Fios de Choro".
Recentemente ela criou o  Violino toca Choro, para continuar compartilhando os segredos e técnicas do instrumento que tanto domina. Wanessa vem  também produzindo uma série de  lives que já abordaram temas como técnicas indispensáveis de violino,  o início e a interpretação do violino no Choro, entre outros com conteúdos musicais relevantes e dicas de estudos que permanecem com acesso disponível no Instagram ou pelo seu canal do Youtube.

O REPERTÓRIO DO CHORO PARA COMEÇAR
Nessa quinta (25), a partir das 20 horas, ela recebe o consagrado bandolinista, compositor e pesquisador do Choro, Rafael Esteves para um bate papo ao vivo. A dupla irá trata sobre o repertório para quem quer começar no Choro e, certamente, nos proporcionar informações valorosas e imperdíveis. A live acontece a partir das 20 horas, com transmissão pelo Instagram  @Wan Dourado . 

Até lá, vamos apreciar um belo arranjo de Wanessa Dourado (violino) e João Pellegrini (violão) para o Choro "Desvairada", composição de Garoto. Apreciem.



Festival Choro Jazz parte do tradicional palco do Cineteatro São Luiz para dentro da sua casa.


Anualmente, a Vila de Jericoacoara (CE) torna-se sinônimo de música instrumental. É quando acontece o Festival Choro Jazz que já completa uma década de existência. O evento reúne nomes de destaque do meio musical brasileiro para tocar junto à atmosfera praiana. Em 2021, no entanto, a iniciativa teve que se adaptar às medidas de segurança para conter o Coronavírus e não poderá ocorrer no local tradicional. Por isso, a 11ª edição será realizada on-line, entre a próxima quinta-feira (25) e sábado (27). 

Nesta edição, o festival ganha uma nova atmosfera: o Cineteatro São Luiz. A programação destacará um pouco mais da música cearense para que as pessoas possam curtir em casa e conhecer a nova geração que vem representando a música local. Preparem-se para acompanhar grandes apresentações pelo canal do Festival, e também pelo canal do  Cineteatro São Luiz sempre às 20h e 21h30.

Entre os artistas que se apresentarão, estão Nayra Costa, Marcus Caffé, Duo Matos, Raquel Lopes, Nonato Luiz e Tarcísio Sardinha. Além destes, estarão presentes Stênio Gonçalves e Samuel Rocha, que também realizarão oficinas destinadas a pessoas que querem aprofundar seus conhecimentos sobre melodias e composição instrumental. As aulas virtuais serão transmitidas no perfil do Instagram @festivalchorojazz.

“Realizar esse evento on-line é de grande importância, porque você não pode deixar a ideia e o sonho morrerem. São 11 anos de trabalho, luta e coragem", salienta Antônio Ivan Capucho, produtor do evento. Confira abaixo a programação completa:

Quinta-feira, 25
10 horas - Oficina “Choro e Ritmos do Nordeste”, com Samuel Rocha
15 horas - Oficina “Jazz Brasileiro”, com Stênio Gonçalves
20 horas - Samuel Rocha com o projeto “Bordando o Sete”
21h30min - Stênio Gonçalves

Sexta-feira, 26
20 horas - Nayra Costa
21h30min - Marcus Caffé

Sábado, 27
20 horas - Duo Matos e Raquel Lopes
21h30min - Nonato Luiz e Tarcísio Sardinha
Festival Choro Jazz nas Casas

SERVIÇO
Festival Choro Jazz
Data: de quinta-feira, 25, a sábado, 27, a partir das 20 horas
Onde: nos canais do Youtube do Cineteatro São Luiz e da Capucho Produções; oficinas acontecem no perfil do Instagram @festivalchorojazz

Até lá, para matar a saudade e aguçar nossa vontade de ouvir mais música de excelente qualidade, vamos assistir juntos a esse belíssimo e imperdível documentário sobre sobre a 10º Edição do Festival Choro Jazz - Fortaleza/Jericoacoara.



23 de fevereiro de 2021

O bandolim elevado ao toque da alma com Jorge Cardoso no Brasil Encanto.

Jorge Cardoso - Foto: Reprodução Programa Brasil Encanto - TVDD



"O bandolim é uma corporificação da sua sensibilidade. Não são simples cordas dedilhadas, são regiões da alma tocadas com a doçura que se aloja em cada coração". Assim, se traduz o talento e competência musical de Jorge Cardoso. E é ele que vai nos encantar em mais uma edição do programa Brasil Encanto, trazendo a harmonia de sua música e acompanhado pelo trio composto por Luiz José, Lucas Ervedosa e Igor Ribeiro.

A história musical do instrumentista e compositor brasileiro, Jorge Cardoso começou em Fortaleza (CE), aos 15 anos de idade, com um bandolim presenteado pela mãe. O jovem entusiasta seguiu e tornou-se diplomado na Itália em Bandolim Clássico no Conservatório Giuseppe Verdi, Mestre em Musicologia pela Universidade de Brasília e Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará. Sua carreira está centralizada na música popular brasileira, com importantes pesquisas e contribuições à história e performance do Choro.

Ver e ouvir Jorge Cardoso e seu bandolim é um privilégio. E hoje ele é todo nosso, através deste  convite  para mais uma maravilhosa audição do Brasil Encanto, programa musical desenvolvido e executado pelo Núcleo de Produção de RTVCA e da TVDD, setores responsáveis pela produção, veiculação e divulgação dos projetos da Casa de Vovó Dedé. Apreciem.



22 de fevereiro de 2021

Festival de Choro Pixinguinha no Vale chega à sexta edição com eventos on-line e gratuitos.


O Festival de Choro Pixinguinha no Vale chega à sua sexta edição. O evento será totalmente on-line e gratuito, com programação de 28 de fevereiro a 14 de março. A realização do Festival foi viabilizada a partir de recursos da Lei Federal Adir Blanc e ficou a cargo da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e da Prefeitura Municipal de São José dos Campos. 
Oficinas de instrumentos, bate papos com artistas consagrados, lives com mostra de compositores  e shows compõem a programação. Confira o resumo abaixo e veja detalhadas diretamente no site do festival, onde você pode também retirar os convites para os shows e fazer as inscrições para participar das oficinas.

Artistas confirmados - Foto: Divulgação

SEMANA 1
Domingo 28/02 – LIVE / SHOW
10h15 – 10h45: Live com Dudu Maia
11h – 11h45: Show com Quarteto Dudu Maia

Segunda 01/03 a Sexta 05/03 – OFICINAS DE INSTRUMENTOS
19h – 20h: Oficinas de Choro com Everton Campos (sopros), Luiz Paulo Muricy (cavaquinho), Gabriel Amaral (violão 6 e 7 cordas), Rogério Guarapiran (bandolim) e Natália Brunelli (pandeiro)

Sábado 06/03 – MOSTRA DE COMPOSITORES 1 / LIVE / SHOW
16h – 16h40: Mostra de compositores do Vale do Paraíba
17h15 – 17h45: Live com Chora - Mulheres na Roda
18h – 18h45: Show com Chora - Mulheres na Roda


SEMANA 2
Domingo 07/03 – LIVE / SHOW
10h15 – 10h45: Live com Milton Mori e Edmilson Capelupi
11h – 11h45: Show com Duo Mori e Capelupi

Segunda 08 /03 – WORKSHOP (com tradução em Libras): Manuais de dança da Sociedade carioca (século XIX): Os salões e o nascimento do choro
19h – 20h: Raquel Aranha

Terça 09/03 – WORKSHOP (com tradução em Libras): Os arranjos de Pixinguinha
19h – 20h: Paulo Aragão

Quarta 10/03 – WORKSHOP (com tradução em Libras): Memória do Cavaquinho Brasileiro: revisitando histórias do Choro
19h – 20h: Pedro Cantalice

Quinta 11/03 – WORKSHOP (com tradução em Libras): A História da Música popular brasileira pela história do Regional do Canhoto
19h – 20h: Armando Andrade

Sexta 12/03 – VÍDEO PARTICIPAÇÃO ALUNOS
19h – 20h: Transmissão do vídeo dos alunos das oficinas do VI Festival Pixinguinha no Vale

Sábado 13/03 – MOSTRA DE COMPOSITORES 2 / LIVE / SHOW
16h – 16h40: Mostra de compositores do Vale do Paraíba
17h15 – 17h45: Live com Descendo a Serra
18h – 18h45: Show com Descendo a Serra

Domingo 14/03 – ENCERRAMENTO: REPRISE DO VÍDEO DOS ALUNOS DAS OFICINAS + TEASER MELHORES MOMENTOS DO FESTIVAL
17h: Encerramento e exibição pela comissão organizadora do Festival. Gabriel Amaral, Luiz Paulo Muricy e Raquel Aranha.

19 de fevereiro de 2021

Marcos Flávio põe o trombone para soar em mais uma live para balançar a domingueira.

 


No próximo domingo (21), a partir das 13 horas, o trombonista Marcos Flávio coloca no ar a "Live 2" que  dá continuidade ao seu projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc - Betim/MG. O grupo de músicos que o acompanhará será composto por Pedro Mota no trompete, Robert Vinicius no cavaquinho,  Henrique Martins no violão e Ramon Braga na persussão. 

A transmissão do show será pelo Youtube. E, a julgar pela primeira edição, o público pode esperar um repertório para balançar a domingueira, com muito Choro e samba instrumental da melhor qualidade. 
Então vamos começar a esquentar nosso fim de semana. Na audição de hoje ouviremos o compacto da Live 1, exibida no mês de janeiro. Aproveitem para ver ou rever, ouvir e aplaudir, o mestre Marcos Flávio e seu trombone.


E desde já, se inscreva no Canal Marcos Flávio Trombone e ative as notificações para não perder os novos conteúdos.

18 de fevereiro de 2021

Grupo Terno de Minas se apresenta hoje com Samba e Choro instrumental, ao vivo.


Nesta quinta (18), o Terno Mineiro se apresenta ao vivo, no happy hour da Cervejaria Cultura. Com um repertório de Samba e Choro instrumental, o grupo reinaugura esse momento musical a partir das 19 horas.

A volta das apresentações ao vivo em bares e restaurantes em BH foi autorizada, conforme Portaria SMSA/SUS publicada ontem. É importante salientar que os estabelecimentos devem seguir rigorosamente os protocolos descritos na portaria, visando evitar a contaminação pelo novo coronavírus. O público, por sua vez, deve também estar atento e adotar todas as medidas de segurança sanitária individual. 

SERVIÇO
Samba e Choro instrumental, ao vivo, com o grupo Terno Mineiro
Data: 18 de fevereiro 2021
Horário: 19 horas
Local: Cervejaria Cultura - Rua Itapeva, 115 - Bairro Concórdia
Couvert artístico: R$8,00
Informações e reservas: (31)998904539

Portaria publicada no DOM autoriza a volta de apresentações musicais em bares e restaurantes em BH, a partir de hoje.


A volta das apresentações musicais ao vivo em bares e restaurantes de BH estão autorizada a partir desta quinta (18), de acordo com a PORTARIA SMSA/SUS Nº 0060/2021 publicada no DOM (Diário Oficial do Município). A prática nos estabelecimentos exige, no entanto, que uma série de medidas sejam seguidas, visando evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

As apresentações podem voltar a acontecer, mas a portaria assinada pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, estabelece que estão estão proibidos espaço para dança, permanência do público em pé, exibição de eventos esportivos e outras atividades de entretenimento que possam causar aglomerações. Os bares e restaurantes deverão seguir também um protocolo estabelecido pela SMSA (Secretaria Municipal de Saúde) que inclui:
  • Instalação de barreira física de vidro, acrílico ou outro material eficiente, com anteparos frontais e laterais, para separação entre o palco/músico(s) e o público;
  • Uso obrigatório de máscara facial com cobertura de nariz e boca para os integrantes da banda, em todas as situações em que quando for possível e equipe técnica;
  • Não permitir o compartilhamento de microfones, equipamentos e instrumentos sem a prévia higienização;
  • Não permitir espaço para dança durante a apresentação musical ou em qualquer situação;
  • Não permitir circulação do(s) músico (s) entre o público;
  • Promover orientação ao público quanto às medidas de segurança para a prevenção da covid-19 imediatamente antes do início de cada apresentação, com ênfase no distanciamento mínimo uso correto de máscaras e o risco do compartilhamento de objetos.
A portaria pode ser lida na íntegra clicando aqui.

17 de fevereiro de 2021

O mestre do vibrafone, Rodrigo Picolé em uma edição imperdível do Mistura Fina.


O Mistura Fina, programa que vai ao ar pela Rádio Inconfidência é sempre composto por conteúdos imperdíveis quando se trata de ouvi-los sob a perspectiva de grandes instrumentistas e compositores da música brasileira. Uma das edições que foram ao ar neste mês de  fevereiro ganhou o toque pessoal do vibrafonista e baterista mineiro, Rodrigo Heringer.

Rodrigo Picolé, como é mais conhecido, reside atualmente em Salvador, atuando como professor na UFNB, mas mantem ativa sua ligação com o meio musical mineiro. Durante o programa que foi ao ar no último dia 9, ele nos conta um pouco sobre sua história e como o Choro surgiu como um gênero com forte influencia em sua trajetória artística e acadêmica. 

Além de uma imperdível seleção musical ele inclui no roteiro, informações importantes sobre a presença do vibrafone no Choro, com a competência que só um grande instrumentista e pesquisador pode nos oferecer. Rodrigo é autor da tese de mestrado intitulada: "Vibrafonistas no choro e seus processos de formação: mediações e algumas contribuições à educação formal". Nesse trabalho, entre outras abordagens, o pesquisador promove uma reflexão acerca da aprendizagem do Choro por vibrafonistas à luz da formação dos músicos de Choro no contexto das rodas, analisando possíveis interlocuções entre os processos por eles vivenciados. (leia mais aqui)

Durante o programa vamos ouvir temas instrumentais clássicos, na performance de mestres como Jacob do Bandolim e Paulo Moura, grupos importantes para o cenário do Choro no Brasil como o "Nó em Pingo Dágua" e grupos que contam com a participação de Rodrigo como o "Sem Receita" e o "Assanhado Quarteto". Picolé acrescenta ainda em sua seleção, compositores que se tornaram referências musicais para ele como o mineiro Rafael Martini e grandes vibrafonistas como João Paulo Drummond, além de nos apresentar músicas autorais e outros instrumentistas.

O Mistura Fina - Especial Rodrigo Picolé é nossa sugestão de audição de hoje. Clica no rádio e ouça muito Choro e outra preciosidades instrumentais.

Mistura Fina
Com Uma personalidade diferente a cada semana 
Outros conteúdos do Programa Mistura Fina você pode ouvir diretamente no site da Rádio Inconfidência FM

12 de fevereiro de 2021

BOM DIA, TURMA DO ZITÃO!

Eurico Paulino, o Zito do Pandeiro - Foto: Anderson Costa

Diariamente, um sonoro e carinhoso "bom dia, turma da roda de Choro do Zitão!" é recebido calorosamente por um grupo de músicos e instrumentistas em Belo Horizonte. É com esse prefixo que o pandeirista Eurico Eduardo Paulino, o Zito, saúda os amigos que se reúnem através de um aplicativo de troca de mensagens e comunicação em áudio e vídeo pela internet. Inspirados pela amável e diária saudação, os amigos vão compartilhando informações e produções musicais surgidas na pauta da amabilidade.

De segunda a domingo, a saudação do Zito vem diretamente do quintal de sua casa, tendo ao fundo o pio dos pássaros que anunciam que a jornada vai ser boa. Puxando pela memória, o chorão que já conta 85 anos de idade, faz reverência ao dia, dando uma benção individual a cada um dos seus companheiros do grupo. Citando seus nomes, ele prossegue saudando a amizade e reafirmando o quanto de afeto pode existir nos acordes de uma roda de Choro.

Recentemente, o flautista Luiz Pinheiro, trouxe para o grupo um "remix" com o bom dia do Zito. O pandeiro que se ouve ao fundo é gerado no computador a partir do ritmo da fala, ou melhor o "swing" da voz do Zito. E é assim  ouvimos mais um dominical bom dia do velho Chorão.


Também inspirada pelas saudações do Zito, a flautista Mariana Bruekers compôs um Choro que recebeu exatamente o título, "Bom dia turma do Zitão!". Esta, no entanto, não é a sua primeira homenagem direcionada a ele. No ano passado, quando o Clube do Choro promoveu o Palco Carinhoso, um projeto colaborativo em celebração ao Dia Nacional do Choro, Mariana abriu a programação cantando e tocando "Velhos Chorões" (Luciana Rabello), dedicando a performance ao Zito e outros instrumentistas da Velha Guarda do Choro de Belo Horizonte (confira aqui).

Na última semana, Mariana Bruekers, acompanhada dos instrumentistas Alvaro Terroba  (cavaquinho) e Analu Braga (pandeiro) em uma apresentação surpresa e ao vivo no quintal da residência do próprio Zito, fizeram o que foi chamado de "o lançamento mundial" do Choro recém composto, para arrancar mais um inconfundível sorriso  (mesmo que sob a máscara e o distanciamento físico seguro) no  querido Zitão. Confira você também.



Eurico Eduardo Paulino é mais conhecido como Zito e toca pandeiro desde a juventude. Nascido em 22 de junho de 1935, foi criado no bairro Sagrada Família, região leste de Belo Horizonte e desde os tempos de menino ficava admirado com o som típico da pandeirola (pandeiro sem couro),instrumento movimentado por vários personagens nas folclóricas manifestações religiosas de Congado e Folia de Reis. E não deu outra, diz ele: “de apreciador, fui batendo, aprendendo, ensaiando e acabei virando pandeirista profissional”. Autodidata, Zito conta que a música só lhe deu alegrias. “Foi com ajuda daquele dinheirinho extra, que passei a ganhar tocando pandeiro em festas e audições, que consegui formar três filhos na universidade”. Sua profissão oficial era a de vendedor- balconista em lojas do comércio, e, quando aposentou, entregou-se inteiramente ao pandeiro.

Zito, pandeirista associado ao Clube do Choro de BH - Foto Anderson Costa.
Começou em 86 no grupo Sacatrapo do pioneiro Beco do Choro, na Savassi com Belini, Hélio Pereira,
Wagner e Mozart. Depois participou dos conjuntos Os Ingênuos, Odeon, Alcatraca, Feitiço da Vila, Velha Guarda do Choro, Choro Chorado, Fino do Choro, Belo Choro . Acompanhou os grupos de choro do Palácio das Artes e Pedacinhos do Céu de Ausier Vinícius.

Considera-se feliz por ter atuado em audições de artistas famosos como Nelson Sargento, Emilinha Borba, Elza Soares, Paulo Sérgio Santos, Belchior, Ronaldo do Bandolim, Zé da Velha e Silvério Pontes, Hamilton de Holanda, Paulinho Pedra Azul e Cesar de Faria (pai de Paulinho da Viola). Também tocou ao lado de Bozó e Nuca (ambos de Recife) e do nosso festejado Waldir Silva, em diversas oportunidades.

Zito é sócio do Clube do Choro de Belo Horizonte, desde a fundação da entidade. Há vários anos, participa das rodas de Choro da cidade e se tornou, ao lado de outros Chorões da Velha Guarda um elo de afeto e respeito entre diferentes gerações do Choro belo-horizontino.


11 de fevereiro de 2021

4º Festival da Canção de Arcos distribuirá 25 mil reais em prêmios.


O 4º Festival da Canção de Arcos - MG está com inscrições abertas até o próximo dia 28 de fevereiro. O evento acontecerá nos dias 26 e 27 de março de 2021, às 21h, através de transmissão digital de vídeos enviados pelos compositores, com as canções concorrentes. A transmissão se dará nas redes sociais e tem por finalidade aprimorar e desenvolver a cultura musical, incentivar a MPB, valorizar os adeptos da música, descobrir novos talentos e aumentar o intercâmbio artístico-cultural.

Além disso, é prioridade para o 4º FESTIARCOS, a preservação e a divulgação da Cultura do estado de Minas Gerais, sua geografia, relevo e recursos minerais e os valores da chamada “mineiridade”. Para tanto, entre as diversas premiações aos compositores, uma será conferida à canção que melhor homenagear os aspectos políticos/culturais/filosóficos do nosso estado. Cada autor, compositor poderá inscrever até 02 (duas) músicas, sendo que somente uma poderá ser classificada. Dentre as 30 (trinta) música s selecionadas , serão distribuídos 25 mil reais em prêmios. Confira o regulamento completo no site: https://www.festivaisdobrasil.net/festiarcos

10 de fevereiro de 2021

Lucas Telles, compositor e violonista, é personagem da série Mostra BDMG Instrumental que comemora os 20 anos da premiação.


Foi publicada a reabertura e retificação do edital de concorrência pública do 20º Prêmio BDMG Instrumental. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, exclusivamente, pelo formulário eletrônico até o  próximo dia 28 de fevereiro.

O Prêmio BDMG Instrumental é voltado para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, valorizando a pesquisa musical e a produção musical em curso no estado. Os quatro vencedores recebem o valor de R$ 12 mil e realizam shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, uma parceria com o Sesc SP. Na capital mineira, os músicos premiados têm a oportunidade de escolher um músico brasileiro consagrado como convidado especial da apresentação, em comum acordo com o BDMG Cultural. Ressalta-se que a realização das apresentações presenciais somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a evolução da pandemia da Covid-19.

O Prêmio BDMG Instrumental está comemorando 20 anos e consolida-se como um dos principais prêmios de fomento à música instrumental no Brasil. Para celebrar essa importante trajetória foi criada a Mostra BDMG Instrumental com entrevistas musicais com artistas que já foram contemplados com a premiação. 

O vídeo que assistiremos hoje é a entrevista conduzida pela jornalista Patrícia Palumbo tendo como personagem um dos associados do Clube do Choro de BH, o violonista e compositor, Lucas Teles - vencedor do XIII e XIX Prêmio BDMG Instrumental (2003 e 2019).  



8 de fevereiro de 2021

Quarteto Pizindim abre a programação 2021 do Clube do Choro de São Paulo com live dedicada à obra de Jacob do Bandolim.

As atrações ao vivo do Clube do Choro de São Paulo voltaram a acontecer nesse último domingo (7) com a primeira edição do programa Sala de Ensaio. O Quarteto Pizindim abriu a programação deste mês de fevereiro, que será inteiramente dedicado à vida e obra do mestre Jacob do Bandolim. As transmissões acontecem aos domingos, a partir das 19 horas, diretamente do palco da Casa Barbosa, com transmissão pelo Facebook e pelo canal do YouTube da instituição.

Essa atividade cultural que segue até o próximo mês de agosto visa fomentar e disseminar o Choro pela capital paulista e pelo Brasil. 
A retomada das rodas que serão realizadas com incentivo da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc está sendo comemorada: "ainda que com dificuldades, realidade de tantos trabalhadores e trabalhadoras da área da cultura e de tantos brasileiros, seguimos firme em nossa caminhada" é o que nos relatam os produtores. 

Alinhados com essa proposta de fortalecimento do movimento do Choro por todo o país, o Clube do Choro de BH se une a essa divulgação convidando a todos para que estejam ligados no próximo domingo nos canais de transmissão.

QUARTETO PIZINDIM - Numa mistura de Choro, samba e periferia paulistana, o Quarteto Pizindim prova estar entre os grupos de Choro mais expressivos e carismáticos da atualidade. Não é à toa que o 1° disco do grupo - O som que vem do Leste (2017) - mostra de forma habilidosa e única, que músicos que cresceram fora do ambiente central de São Paulo (reduto do Choro), podem e devem valorizar a linguagem adquirida nas regiões menos abastadas da cidade. Os pagodes e sambas nos botecos e beiras de campo são algumas das primeiras influências dos integrantes que carregam consigo a simplicidade e a verdade.
O nome do quarteto foi inspirado em Pixinguinha, que na infância era chamado de Pinzindim pela sua vó. Na intenção de melhorar a dicção da palavra, o nome do grupo foi batizado como Pizindim (sem o "n" antes do "z"). O grupo é formado por Rafael Esteves (bandolim), Rodrigo Carneiro (violão de 7 cordas), Emerson Bernardes (cavaquinho) e Claudinho Martins (pandeiro).
Em 2014, venceram o Festival Jorge Assad de Choro, e na ocasião concorreram com grandes nomes do choro no Brasil, como o grupo "Choro Bandido" e o renomado "Toca de Tatú", ganhando nota máxima. Entre os membros do júri estavam nomes como Sérgio Assad, Alessandro Penezzi e Zé Barbeiro.
Em setembro de 2016 lotaram o teatro Arthur Azevedo, no bairro da Mooca em São Paulo, com um show em homenagem a João Macambira. No espetáculo, o grupo dedicou boa parte do repertório às músicas autorais de João, com direito a presença do homenageado na primeira fila. O quarteto ainda reúne no seu currículo vários trabalhos realizados por São Paulo e Rio de Janeiro, como por exemplo a Casa do Choro.

Confira abaixo O replay da Roda de Choro realizada ontem (7/02), com o Quarteto Pizindim .


5 de fevereiro de 2021

Ruy Godinho, autor da série literária "Então, foi Assim?", anuncia o lançamento de uma nova plataforma para viabilizar projetos culturais.

Ruy Godinho autor da série de livros "Então, foi assim?" - Foto: divulgação

Em 5 de fevereiro de 1955, na cidade de Belém do Pará, nascia Ruy Godinho e o Brasil ganhava um dos seus maiores pesquisadores e divulgadores da música nacional. Hoje celebramos seu aniversário e registramos um pouco da sua trajetória, aplaudindo a grande contribuição que ele traz para divulgação da história, preservação da memória e produção musical brasileira.

Ruy Godinho chegou a cursar a faculdade de Direito, sem concluir o curso. A partir do ano de 1996 escreveu para jornais em Brasília, sempre sobre cultura, principalmente, sobre shows, disco e livros. Ele foi um dos fundadores e diretor da TV Comunitária de Brasília. Atuando naquela cidade, também em outras emissoras de TV, produziu e dirigiu vídeos institucionais e diversos shows de artistas locais, além de atuar como palestrante sobre processos criativos de música brasileira.

Ente outros feitos no cenário das artes, atua como multimídia, produzindo áudio visuais e obras editoriais. Ruy Godinho é autor da série de livros "Então, foi assim? - Os bastidores da criação musical brasileira", com quatro volumes lançados entre os anos de 2008 e 2017, com um quinto volume inédito sob o título de "Então, foi Assim? - Compositores Nordestinos" e ainda, um sexto volume, intitulado "Então, Foi Assim? - Compositores Mineiros" que revela os processos criativos das obras. 
O nome da série também é a de um  programa de rádio que ele produz e apresenta desde agosto de 2010 e que é retransmitido por mais de 270 emissoras por todo o Brasil.

Recentemente Ruy Godinho anunciou, em uma entrevista concedida ao programa "Baú Musical" transmitido pela TV Comunitária de Brasília, e da qual é um dos fundadores, o lançamento da Plataforma VALEU para financiar projetos culturais. E de acordo com o escritor, será através desta plataforma que será reiniciada, entre fevereiro e março, a campanha para produção editorial do volume "Então, Foi Assim? - Compositores Mineiros", com cerca de 50 músicas do Clube da Esquina. A obra tem previsão de lançamento até junho deste ano.  

Vamos assistir aqui, a entrevista na íntegra transmitido em 26 de janeiro de 2021. Nela Godinho nos conta sobre a criação da TV Comunitária de Brasília, mais sobre a coleção "Então, foi assim?" e o lançamento da Plataforma VALEU, que será lançada para financiar projetos culturais. Além disso ele adianta uma história surpreendente sobre a composição "Bem te vi", de Paulinho Pedra Azul. Esses e outros assuntos veremos nessa edição do programa Baú Musical, ancorado pela jornalista Camila Piacesi.



Fontes de pesquisa:

4 de fevereiro de 2021

Hoje é dia de live com Choro Nosso

 


Hoje é dia de live com Choro Nosso. Logo mais, a partir das 20 horas, a flautista Marcela Nunes e o bandolinista Renato Muringa realizam mais uma live com transmissão pelo Facebook (link)
Como tem acontecido todas as semanas, a dupla faz o som no aconchego de casa para que possamos curtir com todo segurança, uma bela roda de Choro. Então prepara o tira gosto e põe para gelar sua bebida favorita, pois a noite promete. Até lá!

3 de fevereiro de 2021

A música brasileira de verdade, por Gustavo Simão.

Gustavo Simão, o Guta do Pandeiro - Foto: divulgação
"Aqui, música brasileira de verdade". Assim Gustavo Simão,  apresentador do Programa Clube do Choro de São Paulo, define sua produção semanal transmitida pela Rádio Brasil Atual. 
Guta do Pandeiro, como Gustavo Simão é carinhosamente chamado, além de produtor é também apresentador do programa que a cada edição demonstra seu louvável esforço de difundir a música brasileira de alta qualidade e, em especial, a cultura do Choro produzido em todo o Brasil. E não foi diferente no último domingo (31) quando destacou na playlist do programa, músicos e compositores mineiros.

Já na abertura,  Rubim do Bandolim e o violonista Silvio Carlos 7 Cordas foram realçados na execução de Bahianas Brasileiras Nº 5 (Heitor Villa Lobos) em uma gravação do grupo mineiro Flor de Abacate, do qual os músicos são integrantes.

Na sequência, um dos álbuns em destaque daquela edição foi o "Cativante" do músico Marcelo Jiran, conhecido por sua grande competência e múltiplas habilidades musicais. Na ficha técnica do CD Jiran assina várias composições, arranjo, instrumentação, gravação, mixagem e masterização.  Nesse álbum, o multi instrumentista toca piano digital, acordeom, violões de 6 e 7 cordas, bandolim, flauta transversal, saxofones (alto e soprano), baixolão e percussão. Quanto a  isso Guta informa: "confesso, esse é o único disco que conheço feito por um único músico".  Duas faixas autorais de Marcelo Jiran estão no programa e vamos poder ouvir: "Garboso" e "Joca no Choro".

Além desses nossos amigos mineiros, temos também a oportunidade de ouvir "Dia de Preto Velho", uma composição de Claudionor Cruz, mineiro da cidade de Paraibuna. A execução é feita pelo grupo Terno Carioca. Também do Rio de Janeiro é o grupo Regional Carioca que executa "Aquilim e seu Trompete" de Marlon Júlio.
Na seleção musical do programa foi incluída a composição "Despertar da montanha", obra de Eduardo Souto na interpretação de Nelson Souto, filho do compositor.  Uma interessante história acompanha essa composição, cujo enredo contamos neste post já publicado: "Eduardo Souto: o maestro brasileiro que acordou o Rei Belga com uma orquestra escondida na mata". Aproveite para ler também.

Encerrando essa edição do programa ouviremos "Correnteza" composição de Tom Jobim e Luiz Bonfá na belíssima interpretação do duo formado por Tibô Tellor e Léa Freire.

Agora é só liga o nosso rádio e ouvir a música brasileira de verdade!


Programa Clube do Choro de São Paulo - 31 Janeiro 2021

2 de fevereiro de 2021

HENRIQUE CAZES CELEBRA HOJE MAIS UMA EDIÇÃO

Henrique Cazes solista - Foto: site oficial Henrique Cazes

Hoje celebramos o aniversário de Henrique Cazes, esse grande instrumentista, arranjador, cavaquinista, radialista, produtor, professor e idealizador do bacharelado em cavaquinho na Escola de Música da UFRJ. Filho de Marcel Cazes, violonista e compositor, Henrique nasceu em 2 de fevereiro de 1959, no Rio de Janeiro. Além de consagrado em outras atividades artísticas e acadêmicas, o aniversariante de hoje é também um reconhecido escritor e autor de livros de grande sucesso. Para celebrar esta data em que Cazes inicia "uma nova edição", comemoramos seu aniversário apresentando suas obras literárias que tanto colaboram para a formação cultural e educacional dos estudantes, pesquisadores e apreciadores da riquíssima música brasileira.

Formado em Química pela UFRJ é autodidata em música. Ele começou a tocar violão aos seis anos de idade, interessando-se, mais tarde, aos 13 anos, pelo cavaquinho, banjo, violão caipira, bandolim e violão tenor.  Henrique Cazes é autor de um dos mais consagrados manuais de cavaquinho. Ele foi publicado pela Editora Lumiar, em 1988: "Escola moderna do cavaquinho" já chegou à 15ª edição. A obra é um completo e atualizado método de cavaquinho que aborda a aplicação do instrumento em diferentes ritmos, concepções de solos e acompanhamentos, além de trazer todos os acordes possíveis nas afinações Ré-Sol-Si-Ré e Ré-Sol-Si-Mi. O livro também conta a história do instrumento, comenta o seu desenvolvimento na música brasileira e traz uma lista variada de canções cifradas para treinamento do músico.

No ano de 1998, ele publicou também pela Editora 34 a obra "Choro - do quintal ao Municipal". Já em sua 4ª edição, a obra narra com profundo conhecimento a trajetória do choro de 1845 até hoje. "A história da cultura instrumental mais desenvolvida da música brasileira sob a ótica de um historiador que tem a vantagem de ser praticante do gênero." como descreve Mauro Dias em crítica publicada no jornal O Estado de São Paulo.

Em 2002, pela Editora Lumiar, Cazes publicou "Literatura mínima para cavaquinho" (partituras e CD). Ainda no mesmo ano lançou pela Editora José Olympio: "Suíte Gargalhada - cento e tantas histórias engraçadas sobre música e músicos". As páginas contam com ilustrações de Redí. 

'Suíte gargalhadas' é um livro de histórias engraçadas que o autor colecionou ao longo de 25 anos. Nesta obra desfilam personagens famosos e anônimos. Gente como o genial maestro Radamés Gnattali (com quem Henrique Cazes conviveu e trabalhou), Aracy de Almeida (conhecida por suas tiradas picantes e imprevisíveis), Ary Barroso (famoso por seu temperamento ácido), Hermeto Paschoal, Pixinguinha, Noel Rosa, entre outros. A maior parte das histórias são verdadeiras - por mais estranhas que possam parecer - de situações inusitadas que, graças ao ouvido atento do autor, não foram perdidas e sim contadas da maneira mais engraçada. É isso que o leitor tem em mão. Um livro sobre o lado engraçado dos palcos e das coxias, dos ensaios e das apresentações.

"Monarco - Perfis do Rio" lançado em 2003 pela editora Relume Dumará é uma biografia assinada por Cazes e que conta a vida de Hildemar Diniz, o "Monarco", sambista e compositor, importante intérprete da música popular, que tinha a preocupação de resgatar antigos sambas. Em décadas de bom serviço prestado à música, Monarco é um registro vivo não só de momentos importantes do samba, mas também de um modo de compor que não pode ser aprendido de outra forma a não ser no contato com os 'mestres'. Monarco foi ele mesmo um destes aprendizes, dos melhores e mais dedicados - algo que se reflete em suas composições. Fiel portelense, soube distribuir seu talento para além de Oswaldo Cruz e Madureira, se abrigando até, quem diria, na Mangueira. Neste Perfil, Henrique Cazes nos mostra este sambista determinado e capaz de superar diversas dificuldades, intérprete dono de um timbre privilegiado, inovador mas com o pé fincado na tradição e, principalmente, constantemente apaixonado pelo seu ofício de artesão de melodias.

Em 2005 foi lançado pela Editora Cité de La Musique, na França, o livro "MPB - Musique Populaire Brésilienne", organizado por Dominique Dreyfus e no qual constou o seu ensaio "Nascimento de uma identidade brasileira, Choros, ritmos europeus e sotaque brasileiro", junto a outros ensaios de Sérgio Cabral, Carlos Sandroni, Zuza Homem de Mello, Jairo Severiano e Walnice Nogueira Galvão. 

Em 2010 a coleção Folha Raízes da Música Popular Brasileira incluía em cada número lançado, um CD e um folheto dedicado ao personagem destaque. As edições dedicadas a Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo trouxeram textos assinados por Henrique Cazes.

A última publicação de sua autoria é a coleção "Música nova para cavaquinho" que reúne obras recentes e foi elaborada com o objetivo de revelar e potencializar os recursos do cavaquinho como instrumento solista. Todas as peças foram compostas no cavaquinho, buscando a cada momento obter mais do instrumento nos planos sonoro, harmônico e de expressividade. O livro conta com 12 Estudos para cavaquinho solo, uma Suíte em forma de estudo, Divertimento para Cavaquinho e Violão de 7 cordas, 9 Choros e 3 Valsas.

Henrique Cazes é uma referência do Choro e do Samba. Seus livros são lidos e estudados em várias partes do mundo. Apesar do diminutivo no nome cavaquinho, Henrique faz do instrumento algo maior.


Fontes consultadas e referências:
-Site Oficial Henrique Cazes :https://www.henriquecazes.com.br/
-Site Clube do Choro de Belo Horizonte: http://www.clubedochorodebh.com.br/p/estanate.html
-Dicionário MPB: https://dicionariompb.com.br/
-Google Books: https://books.google.com.br/
-Site Amazon : https://www.amazon.com.br/
-Site Visite Brasília: https://visitebrasilia.com.br/
-Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB): https://immub.org/p/o-instituto

1 de fevereiro de 2021

22º Festival da canção de Andradas está com inscrições abertas e oferecerá 35 mil Reais em prêmios.


Se você ficou inspirando durante a Pandemia e ampliou seu repertório autoral, aproveita essa dica para inscrever uma de suas composições no 22º Festival da Canção de Andradas. O evento está previsto para os dias 26 e 27 de Fevereiro de 2021 e pela primeira vez será Online, transmitido através do Facebook e Youtube. As inscrições já estão abertas e se encerram no dia 12 de fevereiro. Serão 35 Mil Reais em Prêmios.

O Festival que é um convite aberto a músicos de todo o Brasil e tem como objetivo manter um espaço para a “Música Brasileira de Qualidade” de todos os estilos, valorizando músicos, compositores e intérpretes, aprimorando e desenvolvendo a cultura musical, revelando talentos e promovendo o intercâmbio artístico-cultural. O projeto é representado pelo produtor Cultural David França e apoiado com recursos da Lei Aldir Blanc.

Ficou interessado? então confira o regulamento e a ficha de para inscrição online através do site: www.festivaldacancaodeandradas.com.br

Mais informações via WhatsApp: (35) 98855-3756