Em comemoração aos 300 anos da fundação de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), convida os cidadãos mineiros e também de outros estados para participar da campanha “#SouMinasGerais”, que será realizada nas redes socais. O objetivo é homenagear a história do estado por meio de quem se sente pertencente, de alguma maneira, às terras mineiras.
“O momento que estamos vivendo pede que despertemos o vínculo com a nossa terra, com lembranças de experiências que nos fortalecem e demonstram o quanto Minas Gerais é especial. No ano em que comemoramos seus 300 anos, despertar estas memórias de bons momentos e alegrias e compartilhá-las é permitir que cada um de nós faça parte desta celebração! A ideia é valorizar nossos destinos e nosso território, compartilhar histórias e vivenciar a mineiridade! Participe, compartilhe e comece a celebrar os 300 anos de Minas Gerais!", convida o secretário Leônidas Oliveira.
A ação acontecerá na próxima quarta-feira (2/12), data dos 300 anos da fundação de Minas Gerais, e será concentrada no perfil promocional da pasta no Instagram, o @visiteminasgerais. A ideia é que as pessoas contem um pouco, em suas redes sociais, por meio de fotos e vídeos, sobre como Minas Gerais faz parte de momentos marcantes de suas vidas. Para participar, basta marcar, nas publicações, as hashtags #Minas300Anos e #SouMinasGerais , além do @visiteminasgerais.
O Clube do Choro de BH convoca seus associados e amigos a participarem, registrando também nossas riquezas musicais.
Durante todo o mês de novembro, a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) vem realizando uma série de seminários on-line com representantes de instituições de acervo e de ensino sobre o Choro. O evento de hoje acontece às 19h e contará com a participação de Almir Medeiros (AL) que tratará sobre os acervos do Choro alagoano (IFAL).
Como um momento histórico do Choro londrinense, o lançamento oficial do álbum "Nazaré na terra do Café", do recém formado Quarteto Ancestral, aconteceu nessa quinta (26). Bandolim 10 cordas, dois violões de seis e um de sete cordas compõe a formação desse grupo que pretende homenagear o mestre do piano e um dos iniciadores do Choro: Ernesto Nazareth. Repertório inusitado e arranjos bem elaborados estão presentes neste projeto que teve concepção e iniciativa do bandolinista Guilherme Villela, que junto com os violonistas Arthur Guimarães, Gustavo Gorla e Osório Perez formam o Quarteto Ancestral.
O projeto "Nazaré na Terra do Café" buscou no repertório do gênio Ernesto Nazareth, composições pouco usuais como "Jacaré" e "Gemendo, Rindo e Pulando" e trazendo uma concepção artística, através de arranjos, que dialoga com a maneira oral do improviso das rodas de Choro e o conceito camerístico da escola do violão de concerto.
Gustavo Gorla é quem publica sobre a concepção desse projeto musical: "idealizado em uma época que ninguém (a não ser a China) era obrigado a andar de máscaras, este projeto visava ensaios, seleção e rearranjo do lado B de Ernesto Nazareth; e depois, circular pelos quatro cantos da terrinha vermelha. Felizmente (ou infelizmente), a ideia inicial não pode ser realizada integralmente e a equipe decidiu então gravar as músicas e realizar vídeos em pontos-símbolos de Londrina. Com arte-final, figurino, cenário e fotografia totalmente originais o grupo ainda teve fôlego para finalizar um disco. O projeto intitulado Nazareth na Terra do Café simboliza isso: a força da esperança, que por mais dolorido que seja o golpe do destino, podemos resilientemente revidar com força, alegria e beleza."
Além de Gustavo Gorla, os demais componentes do grupo tem relação acadêmica com a Universidade Estadual de Londrina e laços musicais com o mestre André Siqueira, violonista paulista, mas que residiu um longo período em Minas Gerais e onde desenvolveu um trabalho musical marcante ao lado de grandes artistas locais. André atua há mais de 10 anos no curso de licenciatura da EUL, onde deixa suas influências e legado entre seus jovens e talentosos alunos.
O violonista e compositor mineiro e também associado ao Clube do Choro de BH, Carlos Walter, fez a audição do álbum na data do lançamento e nos trouxe sua apreciação. Além da entusiasmada e elogiosa indicação, ele acrescentou: "esse trabalho é um retrato do paradigma de produção self made, cada vez mais corrente na cena musical e que veio à tona durante a pandemia". O que ele diz faz referência ao formato adotado para a produção desse projeto, com gravações em home studio e trabalhos de edição e mixagem realizados pelos próprios integrantes do grupo.
Nazaré na Terra do Café já está disponível nas plataformas digitais. Para acessa-lo siga este link.
E nossa audição desta sexta feira, é com o próprio Quarteto Ancestral, que traz Nazaré para o nosso café.
A série musical Entre Janelas, concebida e produzida pelo músico e compositor André Oliveira estreou em abril deste ano e já ultrapassa 30 edições. Através desse projeto, ele vem reunindo vários instrumentistas, para um diálogo musical com grande destaque para o gênero Choro. Abrindo janelas virtuais para as múltiplas sonoridades, a série ganhou repercussão e chegou ao Japão. André Oliveira agora se une aos músicos Midori Okamoto (flauta), Makoto Nishimura (pandeiro), Ryosuke Matsushita (cavaquinho) e Masao Fukuda (Violâo 6 cordas) para uma produção nipobrasileira, cheia de ginga.
André Oliveira foi um dos indicados ao Prêmio Profissionais da Música 2020 na categoria Produção (sudeste) - Produtor Musical (Cds e Álbuns Digital) e, além de todos os outros trabalhos, a série "Entre Janelas" também tem sido representativa em sua carreira. Ela vem resultando em alegrias, entretenimento e muitas demonstrações de carinho e troca de aprendizado entre os artistas convidados e também com o público. "Com esses queridos músicos Japoneses, a relação não foi diferente. Eles foram muito simpáticos e acolhedores, fizeram o processo de gravação com muita qualidade e bom gosto" é o que nos conta André que conheceu o trabalho desses seus novos parceiros faz algum tempo, pelo Youtube.
A música brasileira, especialmente o Choro e Samba, já fazia parte do repertório desses músicos. O convite para esta participação foi feito ao pandeirista Makoto, através de uma rede social. A resposta positiva veio rápida e cheia de entusiasmo, rendendo ainda um convite aos outros amigos instrumentistas para se unirem a esta produção.
O processo de gravação foi bem interessante e eficiente. Makoto, Masao, Midori e Ryosuke gravaram a música de forma remota e simultânea, cada um em uma cidade diferente do Japão. Makoto de sua casa recebia todos os sinais de áudios, utilizando o programa Yamaha Syncroom. Ele comunicava com os demais, capturava o som e gravava de sua cabine. É como se todos estivem em um mesmo estúdio, mas em salas separadas.
Em entrevista concedida ao site do Clube do Choro de BH, os músicos japoneses contam sobre o interesse pela música brasileira e a experiência de participar desse projeto junto com André Oliveira.
Makoto Nishimura é pandeirista e seu contatoe interesse pela música brasileira teve início nos anos 80, quando ainda era estudante universitário e seu professor de guitarra, Shigeharu Sasago lhe convidou para participar de um conjunto de Choro. Isso aconteceu em 1981 e esse grupo parecia ser o primeiro a especializar-se no estilo, no Japão. Ele nos conta que, noinício, cantava mas acabou fascinado pelo pandeiro e começou a aprender a tocá-lo. Atualmente, ele faz apresentações ao vivo de choro, samba e MPB nas proximidades de Tóquio.
O convite para participar do "Entre Janelas" com André Oliveira ocorreu em setembro deste ano. Sobre isso, Nishimura declara sua satisfação: "eu me senti muito feliz".
A composição "Ocê vem depois" de André Oliveira, a princípio lhe pareceu misteriosa, mas depois de tocá-la repetidamente, o mistério se tornou um grande prazer. E a composição lhe parece sobretudo, bonita.
Midori Okamoto é a flautista do grupo. Mas em 2005, deixou de estudar flauta para aprender tocar guitarra. Seu professor que adorava o Choro, lhe emprestou um CD contendo composições desse gênero. Ao escutá-lo "minha alma balançou, eu queria toca-lo!" é o que nos conta Midori que se viu assim arrebatada pelo mais autêntico dos gêneros da música brasileira.
Em 2012, ela chegou a estudar Choro no Rio de Janeiro, e em 2018 lançou o CD de Choro “Como Está?”. Eventualmente, ela participa de programas de rádio sobre o Choro e assim continua a divulga-lo no Japão.
Com a chegada do Coronavírus, juntou-se aos outros companheiros formando uma banda virtual de Samba e Choro. O convite de tocar com André Oliveira chegou junto com uma composição autoral do músico brasileiro. E sobre a experiência de toca-la? "ela é uma composição estimulante e maravilhosa, até hoje ela está na minha cabeça", declara Midori.
Ryosuke Matsushita – Cavaquinho
Ryosuke Matsushita, cavaquinista do grupo, estudou Acústica na Universidade das Artes de Osaka. Atualmente, além de trabalhar como engenheiro eletricista, tem também se dedicado ao estudo e execução do Choro e Samba.
Sobre o projeto "Entre Janelas" ele considerou uma experiência valiosa para seu aprendizado, já que tocar a composição "Ocê vem depois" se apresentou como um desafio com grau de dificuldade, mas que resultou em um processo bastante prazeroso.
Masao Fukuda tem uma careira de mais de 30 anos como violonista e faz parte do grupo de Choro Bashsamichi. Tem uma grande admiração pela música brasileira e, em especial, pelos músicos Baden Powell, Toninho Horta, Milton Nascimento, Djavan, entre outros.
Masao define sua participação nesse projeto como "uma experiência criativa e fantástica". Na sua concepção, "Ocê vem depois é uma composição maravilhosa, onde as partes se sustentam, influenciando umas às outras, criando uma rica harmonia e melodia". E promete: "Vamos voltar a tocar juntos muito em breve!"
"OCÊ VEM DEPOIS"
Um Choro normalmente é dividido em três partes, conhecidas por A, B e C. Nessa composição, André compôs os temas A e B no cavaquinho, mas o C ... um dia ele chegará. E como bom mineiro ele explica: “Ocê vem depois”.
Ouçam agora essa composição que já chegou cheia de histórias.
André Oliveira - Violão 7, Bandolim, Mixagem e Edição de Vídeo
"A escola do violão de 7 cordas brasileiro: da origem às manifestações atuais" é o título do excelente artigo assinado pelo instrumentista Marcello Gonçalves e que constitui um recorte de sua tese de doutorado, onde ele faz um levantamento de características da linguagem brasileira do violão de 7 cordas, focalizando sua aplicação no contexto solista e seu ensino no ambiente acadêmico.
Para esse procedimento, o autor focalizou mais detidamente o trabalho de quatro violonistas: Dino 7 Cordas, que é caracterizado como o criador dessa linguagem violonística, Raphael Rabello, Rogério Caetano e Yamandu Costa. De acordo com o autor, esses violonistas foram escolhidos pelo fato de serem quatro dos mais influentes e produtivos violonistas dessa linguagem e também por ser possível observar, em seus respectivos trabalhos, um fio condutor, um senso de linhagem, uma espécie de DNA, de sotaque comum.
O artigo é nossa dica de leitura de hoje . Ele está disponível para download através do Banco de Teses e Dissertações do Programa de Pós Gradução em Música da UFRJ. Acesse aqui e boa leitura.
Marcello Gonçalves estudou com grandes nomes do violão brasileiro, como Maurício Carrilho, Marco Pereira e Dino 7 Cordas. É um dos integrantes do conjunto musical instrumental de choro Trio Madeira Brasil, que também é composto pelos músicos Zé Paulo Becker e Ronaldo do Bandolim.
Acontece hoje o 4º Seminário Choro - Patrimônio Cultural do Brasil. A edição desta segunda (23) será regida por grandes musicistas e acontece a partir das 19 horas.
Jayme Vignoli irá apresentar a "Escola Portátil de Música", instituição de grande importância na difusão e ensino do Choro no Brasil. O clarinetista e saxofonista Nailor Proveta tratará do tema "O ensino do Choro como matriz da música brasileira". Já o associado ao Clube do Choro de BH, Marcos Flávio Aguiar que é Doutor em Música/Performance pela UFMG, Mestre e Bacharel pela mesma instituição, além de professor de Trombone da EM/UFMG tratará do tema "O ensino do Choro na UFMG".
O evento é promovido pela Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) e as transmissões semanais estão acontecendo durante todo o mês de novembro.
Logo mais, às 20 horas, acontece mais uma live do Projeto Abre a Roda nas Redes. As musicistas Tauini Mauê e Maria Elisa Pompeu irão conversar sobre a música como manifestação de resistência das mulheres latino-americanas, tema de uma das recentes pesquisas da Elisa. A transmissão acontece pelo perfil do Abre a Roda Mulheres no Choro no Instagram.
Maria Elisa Pompeu é pesquisadora, musicista e jornalista.
Graduada em Jornalismo pela PUC Minas, é bacharel em Música Popular pela Escola de Música da UFMG, mestre em Música e doutoranda em Música pela Unicamp, sob orientação da Profa. Dra. Regina Machado. Atualmente se dedica à pesquisa "Gesto vocal e resistência: uma investigação sobre o canto de Chavela Vargas". É integrante do Vox Mundi - Grupo de Estudos da Voz Cantada.
Estudou Jazz Vocal em Nova York, onde apresentou o show Música Mineira sob a direção do músico e pesquisador Richard Boukas, além de cantar semanalmente em casas noturnas da cidade. Atua como instrumentista e cantora na cena do samba e do choro belo-horizontinos, em grupos compostos especificamente por mulheres: Batuque Beauvoir, Filhas de Clara e Abre a roda - mulheres no choro. A música enquanto espaço da expressão de resistência das mulheres é o mote de sua carreira acadêmica e artística.
Tauini Mauê é natural de Buritizeiro. Violonista, formada em violão pelo CEFART, em Educação Musical Escolar pela UEMG e, atualmente pesquisa sobre Educação Musical no Programa de Pós-Graduação da UFMG.Participa como violonista no grupo Abre a Roda- Mulheres no Choro, grupo Caixinha de Phósphoros e grupo Ellas no Choro.
O violonista e compositor Lucas Telles, que é também associado ao Clube do Choro de BH, se encontra entre os indicados ao Prêmio Profissionais da Música 2020. Ele se destaca pela indicação em três categorias: Criação - Autores Instrumental, Instrumentista popular masculino e Arranjador. Com enorme competência, ele representa os grandes talentos da música mineira e se apresenta como um forte concorrente à premiação.
A fase de votação popular do prêmio permanece aberta até a próxima sexta feira, 20 de novembro. Para votar em seus favoritos em cada categoria, basta acessar o site do Premio Profissionais da Música 2020 (link) e fazer o seu cadastro digital.
E como não poderíamos perder a oportunidade, Lucas Telles é o convidado da audição de hoje. Apreciem sua participação no Show comemorativo aos 10 anos do Clube do Choro de BH com o solo para "Segura ele" (Pixinguinha e Benedito Lacerda), acompanhado de outros grandes músicos associados.
O Seminário Choro - Patrimônio Cultural do Brasil prossegue nesta segunda (16). A transmissão online terá início às 19 horas e apresentará três importantes acervos musicais, o conteúdo e a importância desses para a preservação da memória e difusão do Choro, autêntico gênero musical brasileiro. A programação inclui o Acervo Izaías Bueno que será apresentado pelo próprio instrumentista, Acervo do Choro de Pelotas (RS) apresentado por Raul da Costa D'Ávila e Acervo da Casa do Choro por Thomas Retz e Leonardo Miranda (RJ).
O evento é promovido pela Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) e as transmissões semanais estão programadas para acontecer durante todo o mês de novembro, sempre contando com a participação de representantes de instituições de acervo e de ensino sobre o Choro.
Neste sábado (14) vai ter prosa e dedilhado com o Violões em Rede. Logo mais, a partir das17 horas com os violonistas André Siqueira, Carlos Walter e Tabajara Belo. Essas feras se reúnem online para tocar e conversar sobre os processos de concepção e produção do festival Violões em Rede, projeto que acaba de ser indicado para concorrer ao Prêmio Profissionais da Música na categoria Convergência/Festival de Música Online. Aproveita o clima e se afina com essa programação.
Todo ano há sempre muitos festivais de violão pelo Brasil, mesmo na eterna escassez de investimento para o setor. Mas com salas de concerto desertas devido à pandemia, grande parte dos violonistas só tem se apresentado em lives gratuitas de mídias sociais. Nesse contexto, pensar em empreender um festival online dedicado ao instrumento com bilheteria virtual – formato que já é uma realidade em alguns países - parecia algo improvável no Brasil. Mas eis que na contramaré, sem patrocínio, surgiu o Festival Violões Em Rede, que aconteceu de 6 a 9 de julho deste ano. O festival contou com a participação de oito grandes violonistas e compositores.
O evento ofereceu um panorama do violão solo, com variações de matizes entre o clássico, o popular e o hibridismo das duas linguagens. A curadoria e a concepção foi de André Siqueira, Tabajara Belo e Carlos Walter, violonista associado ao Clube do Choro de BH. A realização do evento ficou a cargo do Acervo Digital do Violão Brasileiro, na pessoa de Alessandro Soares.
A grande noticia que nos chega agora é que O Violões em Rede foi indicado ao Prêmio Profissionais da Música na categoria Convergência/Festival de Música Online.
O processo de votação do prêmio está aberto e inclui a participação do público digital. E quem passa por aqui hoje é o próprio Carlos Walter que, além de estar em franca campanha, nos faz um convite para uma live imperdível que acontece no próximo sábado. Confira.
Para votar acesse http://ppm.art.br/, Clique em Votação. Siga os passos seguintes e escolha a quem irá destinar o seu voto.
Neste sábado, 14 de novembro, a partir das 17h, Hamilton de Holanda e Mestrinho estarão juntos, no último dia do 6º Festival BB Seguros de Blues e Jazz. O show terá transmissão pelo canal do Youtube do festival (aqui)
O Festival BB Seguros de Blues e Jazz nasceu em 2015 com um conceito simples: um dia para curtir com a família e os amigos em parques com área verde ao som de boa música. Simples e, por isso mesmo, essencial. Um convite para que as pessoas pudessem aproveitar o que há de mais importante: a alegria de viver e estar junto. Nesses 5 anos, o Festival já foi visto por mais de 500 mil pessoas em 188 shows realizados.
E nesse momento em que as formas de viver e estarmos juntos tem se reinventado e que não podemos estar todos ao mesmo tempo no mesmo lugar, o Festival BB Seguros de Blues e Jazz está conectando a família e os amigos, com segurança, em todas as telas.
Programe-se e não perca a oportunidade de rever e ouvir o mestre Hamilton de Holanda e Mestrinho, esse grande instrumentista da nova geração do acordeon, discípulo de Dominguinhos.
Dando continuidade a série de lives do Abre a Roda Mulheres no Choro, nesta terça (10/11) às 20 horas, o coletivo relembra as histórias da roda em um bate papo entre as cantoras do grupo Bárbara Veronez e Michelle Barreto. Além de atriz e cantora, Michelle foi a idealizadora desse projeto que já reuniu em uma única roda 24 mulheres instrumentistas de BH. Entre prosa e cantorias, o coletivo se encontra via transmissão pelo Instagram @abrearodamulheresnochoro
Michelle Barreto é atriz, gestora cultural e aspirante a trompetista. Licenciada e Bacharel em Interpretação Teatral pela UFMG, Técnica em Arte Dramática pela Fundação Clóvis Salgado e Pós Graduanda em Gestão de Projetos na USP. Atuou em diversos espetáculos teatrais e trabalhos audiovisuais.
Bárbara Veronez é bailarina, cantora e educadora. Possui formação e experiência em dança clássica, moderna, contemporânea e Flamenco. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFES e em Artes Visuais pela UFMG. Possui criações cênicas autorais que trabalham a conexão entre música e dança através do sapateado e foi pesquisadora residente no Cefart/Palácio das Artes por 3 anos e meio. É pesquisadora, coreógrafa e se aventura a compor sambas.
Acontece hoje (9), às 19 horas, mais uma transmissão ao vivo da série de seminários promovida pela Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec). Os seminários fazem parte do processo de registro do Choro como patrimônio Cultural do Brasil e tem como tema os acervos de instituições em diferentes regiões do país relacionados a essa expressão cultural e experiências de ensino de música com o foco no Choro. Na edição desta segunda feira os convidados são: Henrique Neto (Escola Rafael Rabello de Brasília), Mathias Pinto (RS) e Marco César (PE).
O Projeto Samba e Choro D’Avenidinha continua a soar. A roda que voltou a acontecer todas as sextas feiras, inicia às19 horas. A música ao vivo fica por conta do grupo formado por Pedro Alvarez (flauta), Pablo Dias (cavaquinho), Geraldo Magela (violão 7 cordas), Daniel Toledo (violão) e Frederico Lazarini (pandeiro).
Prestigie para matar a saudade do Chorinho, dos amigos e dos petiscos do Boteco D`Avenidinha.
E para a audição de hoje, o flautista Pedro Alvarez (o Cabral), já nos adianta uma beleza sonora. Ao lado do violonista Lucas Carvalhais ele sola a valsa "Luana", uma composição do mestre Altamiro Carrilho. Apreciem.
SERVIÇO Projeto Samba e Choro D'Avenidinha Data: 6 de novembro (sexta) Horário: 19 às 22 horas - bar aberto a partir das 17:00 Local: Buteco D'Avenidinha - Av. Alphonsus Guimarães,349 - Santa Efigênia -BH Couvert: R$10,00 Informações e reservas (31) 3140-0783
Já deixe agendado: sexta tem Roda de Choro no Padu, com Túlio Araújo no Pandeiro, Augusto Cordeiro no violão e Bruno Teixeira na flauta. O encontro começa às 19h30 e sempre com um repertório impecável e todos os cuidados sanitários para tornar sua noite uma alegria só.
Programe-se.
SERVIÇO Roda de Choro no Padú Data: 6 de novembro (sexta) Horário: 19h30 às 22h00 Local: Padú Cozinha - Rua Leopoldina, 639 - Sto. Antônio Informações: (31) 3143-0802
E para na audição de hoje, vamos com Tulio Araújo nessa levada cheia de personalidade para "Santa Morena", um Choro de Jacob do Bandolim interpretado aqui também pelo Tio Madeira Brasil. É para bater palma sim... e muita.
O Festival Brasileiro de Trombonistas (FBT) é o evento anual organizado pela ABT que reúne trombonistas de todo o país para trocar experiências, compartilhar sua produção musical e ideias a respeito do instrumento, sua técnica e repertório. Ao longo de mais de 25 anos, desde sua primeira edição em Brasília (1995), o FBT recebeu milhares de trombonistas de todo país e do exterior. Neste ano de 2020, o Festival será realizado nos dias 02, 03 e 04 de dezembro e, pela primeira vez, simultaneamente em em todas as cidades do mundo: nesta 26ª edição o FBT será on-line e gratuito.
O Festival abarcará também o IX Simpósio Científico da ABT, V Conferência Pedagógica e o IX concurso Radegundis Feitosa, conduzidos por vários professores nacionais. E ainda receberá convidados internacionais. São eles, os professores Robinson Giraldo Vilegas (Professor da UIS), Sebastian Cifuentes (Trombone Baixo da Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia) e Joseph Alessi (Principal Trombone da Orquestra Filarmônica de Nova York).
Confira a programação completa, como se cadastrar, inscrever no concurso, acessar as transmissões, além de outros detalhes através do link do XXVI Festival Brasileiro de Trombonistas.
E como não poderíamos deixar este momento passar em silêncio, recebemos para audição desta quarta-feira. o trombonista associado ao Clube do Choro de BH, atual Presidente da ABT - Associação Brasileiro de Trombonistas, Marcos Flávio Aguiar.
Ele vem nos emocionar com esta belíssima interpretação de um arranjo do Mestre Duda para "De volta pro aconchego", uma composição do inesquecível Dominguinhos em parceria com Nando Cordel. Apreciem.
Durante este mês de novembro, a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) realizará uma série de seminários on-line com representantes de instituições de acervo e de ensino sobre o Choro. Os seminários fazem parte do processo de registro do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil e terão como tema os acervos de instituições em diferentes regiões do país relacionados a essa expressão cultural e experiências de ensino de música com o foco no Choro.
A primeira transmissão que você pode conferir logo abaixo contou com a apresentação de Beth Costa que expõe as propostas e explica a dinâmica dos encontros virtuais. A mediação foi do Pedro de Moura Aragão com as importantes participações de Bia Paes Leme, Wandrei Braga e Márcio Souza.
As lives do Abre a Roda Mulheres na Rede começam nesta terça (3), às 20 horas. E para inaugurar mais este espaço, o coletivo convidou as flautistas Raissa Anastásia e Marcela Nunes. Elas vão conversar sobre o cenário das mulheres compositoras, processos de composição no Choro e na música instrumental brasileira. A transmissão será pelo Instagram (@abrearodamulheresnochoro).
Raissa Anastásia é Mestre em Performance Musical (UFMG), Bacharel em Flauta Transversal (UEMG), Bacharel em Flauta Doce (UEMG) e Licenciada em Artes com ênfase em Música (UNIMONTES). Raissa também foi vencedora dos Prêmios Jovem Instrumentista BDMG (2005) e Jovem Música BDMG (2006).
A artista vem se descobrindo como multi-instrumentista, além de flauta transita pelo violão, cavaquinho, bandolim, clarinete e outros. É integrante do grupo Choro da mercearia e está na direção musical do grupo de choro “Abre roda mulheres no Choro”. A partir da proposta do grupo, iniciou uma pesquisa sobre repertorio de mulheres compositoras de choro descobrindo mais de 70 compositoras do gênero.
Fez cursos de composição de choro com Mauricio Carrilho, com o Sexteto Gaúcho e com o flautista e compositor Marcelo Chiaretti e tem 24 composições seguindo a linha do choro brasileiro.
Marcela Nunes é flautista e compositora. Bacharel em Flauta Transversal e Mestre em Performance Musical pela Escola de Música da UFMG. Foi vencedora do 19º Prêmio BDMG Instrumental em 2019. Participa ativamente da cena musical de Belo Horizonte apresentando seu trabalho como intérprete e compositora. Integra o grupo Choro Nosso, com trabalho de pesquisa e difusão do Choro produzido em Minas Gerais e também o quinteto da pianista Luísa Mitre. Em 2015 lançou o Cd autoral Em Casa, em parceria com o músico Renato Muringa. Já participou dos grupos Misturada Orquestra e Flutuar Orquestra de Flautas com gravação de Cds e realização de diversas apresentações. Venceu em 2006 o Prêmio BDMG Jovem Instrumentista e em 2010 os Prêmios BDMG Jovem Músico.