Acaba de estrear o projeto Sessões de Tapete, série musical idealizada pelos instrumentistas argentinos Alvaro Terroba e Seba Barroso. O Projeto chega com perfil próprio no Instagram, nos trazendo belas surpresas e nos propondo uma nova perspectiva no olhar em audições do universo da música.
Para o primeiro episódio, Alvaro e Seba que residem em BH, cursando Violão pela UFMG, escolheram um clássico do Choro: "Delicado" de Waldir Azevedo que executam lindamente.
A proposta do projeto é receber outros convidados, pós pandemia, para compor outras formações e visitar a diversidade musical. Neste momento a dupla, que está em isolamento social no mesmo espaço, divide o tapete apenas com amigos muito próximos e que compartilham do isolamento.
ESCÂNDALO NO PALÁCIO DO CATETE.
No segundo episódio, que já está no ar, o Sessões de Tapete recebe a flautista Mariana Bruekers que se une em trio para execução do escandaloso "Gaúcho", mais conhecido como "Corta-Jaca".
A proposta do projeto é receber outros convidados, pós pandemia, para compor outras formações e visitar a diversidade musical. Neste momento a dupla, que está em isolamento social no mesmo espaço, divide o tapete apenas com amigos muito próximos e que compartilham do isolamento.
ESCÂNDALO NO PALÁCIO DO CATETE.
No segundo episódio, que já está no ar, o Sessões de Tapete recebe a flautista Mariana Bruekers que se une em trio para execução do escandaloso "Gaúcho", mais conhecido como "Corta-Jaca".
"Corta Jaca", composição de Chiquinha Gonzaga, foi a primeira música popular a ser tocada nos salões da elite e por ninguém menos do que a Primeira Dama da época, Dona Nair de Teffé. A ação proclamada em 1914, como escândalo no Palácio do Catete, ocorreu em recepção presidencial e entrou para a história.
Escândalo que, nas palavras do então senador Rui Barbosa, a descrevia como "a mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba". E ainda por cima composta pela Chiquinha Gonzaga, que carregava em seu currículo o desquite do marido, "abandono dos filhos" e outras atrocidades para a época, como ser mulher e dedicar a vida a trabalhar; pior ainda como musicista; pior ainda com música popular; e pior ainda tocando em bares e casas noturnas entre homens!
Escândalo que, nas palavras do então senador Rui Barbosa, a descrevia como "a mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba". E ainda por cima composta pela Chiquinha Gonzaga, que carregava em seu currículo o desquite do marido, "abandono dos filhos" e outras atrocidades para a época, como ser mulher e dedicar a vida a trabalhar; pior ainda como musicista; pior ainda com música popular; e pior ainda tocando em bares e casas noturnas entre homens!
Hoje interpretada com a convidada Mariana Bruekers, Sessões de Tapete relembra o evento que ficou conhecido como "a alforria da música popular brasileira".
Reveja este e outros vídeos do Projeto Sessões de Tapete pelo Instagram