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30 de abril de 2020

Estão abertas as inscrições para o Programa Banco do Brasil de Patrocínios 2021/2022.


Atenção, produtores. Estão abertas as inscrições para o Programa Banco do Brasil de Patrocínios 2021/2022, por meio do “Edital de Seleção Pública de Projetos Culturais”.

O objetivo do edital é selecionar projetos a serem patrocinados pelo Banco do Brasil, para compor a programação das unidades do Centro Cultural Banco do Brasil em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), nos anos de 2021 e 2022.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo link abaixo, até às 23h59 de 05 de junho. No edital, constam as informações sobre quem pode participar e como será o processo de seleção dos projetos.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas em: www.bb.com.br/patrocinios.

29 de abril de 2020

As platinelas vão timbrar nesta quinta: tem roda de conversa no pandeiro Club com um elenco de mulheres muito sonoras.

As platinelas vão timbrar nesta quinta, quando o Pandeiro Club irá promover uma roda de conversa muito especial com o tema: Pandeiro e Mulheres na música. Para este evento online, foram convidadas percussionistas de primeira: Roberta Valente, Lara Klaus, Clarice Cast, Tamima Brasil, Rapha Morret, Clarice Magalhães, Thau Halfed, Negadeza, Ami Molinelli, Larissa Umaytá, Branca Calcagni e Thais Bezerra.
O Pandeiro Club é uma plataforma digital que se propõe a trazer "tudo sobre o Pandeiro e suas diversas possibilidades". Desde vídeo aulas a entrevistas periódicas como alguns dos mais renomados percussionistas, falando sobre suas técnicas, aplicações e formas de compreender o ritmo.
Para entrar nessa roda é só acessar a página do Pandeiro Club, nesta quinta (30),  às 18 horas. 

28 de abril de 2020

Desfrutem do Brasil Encanto e seu repertório chorão.

Trio Base Brasil Encanto: Igor Ribeiro, Luiz José, Luas Everdosa.
A edição desta semana do programa Brasil Encanto, exibido semanalmente pelo canal TVDD no Youtube, nos apresenta um bloco inteiro dedicado ao Chorinho e ainda nos traz a performance do cantor maranhense Renato Black (Renato Carvalho de Arruda), com um repertório da Música Brasileira  em canções que se eternizaram como grandes sucessos.

O quarto programa Brasil Encanto começa com muito Choro. O Trio base formado pelo mestre Luiz José no cavaquinho de 6 cordas, Lucas Everdosa no violão de 7 cordas e Igor Ribeiro na percussão executam: Menina Flor de Luiz  de Bonfá, Carioquinha de Waldir Azevedo, É do que há de Luiz Americano e Doce de Coco de Jacob do Bandolim.

Desfrutem do Brasil Encanto e seu repertório chorão.


O Brasil Encanto é o mais novo projeto do Núcleo de Produção de RCTVA da Casa de Vovó Dedé - instituição filantrópica que como escola de música erudita, utiliza a musicalização como vetor de transformação social. 

27 de abril de 2020

O violonista André Oliveira e a clarinetista Thamiris Cunha abrem a janela e batem "um papo de anjo".

O Projeto "Entre Janelas" idealizado e produzido pelo violonista e compositor André Oliveira tem como proposta compartilhar a arte e espalhar a música abrindo janelas musicais. Através de encontros virtuais, André e seus convidados nos trazem aprendizagens e reflexões sobre as formas de viver e conviver com mais leveza nestes tempos de isolamento social.

Quem abre a Janela esta semana é a clarinetista Thamiris Cunha fazendo duo com André e interpretando "Papo de Anjo", de autoria do compositor, pianista e arranjador, Radamés Gnattali (Porto Alegre, 27/01/1906 - Rio de Janeiro, 13/02/1988).

Thamiris é graduada pela Escola de Música da UEMG - Universidade do Estado de MG e participa de muitos projetos musicais, entre eles, um que vem ganhando a cena do Choro de BH: o "Abre a roda - Mulheres no Choro", coletivo que reúne várias instrumentistas em rodas de Choro em diferentes locais da capital.
Ouçam esta beleza musical, num bate papo cheio de harmonia.


É no Choro que eu vou - Mostra de composições premia Choros inéditos.


O Festival "É no choro que eu vou" surgiu no ano de 2015, a partir de uma iniciativa dos músicos curitibanos Clayton Silva, Jonas Lopes, João Luis Rodrigues e Marcela Zanette e do designer Renato Próspero, com o intuito de fortalecer o cenário do Choro em Curitiba.

Em 2020,  ele acontece no formato online e homenageia o músico Daniel Miranda. Entre as várias programações transmitidas pelas redes sociais do Festival, acontece também a competição "Mostra de Choros inéditos", com premiações em dinheiro.

Os compositores interessados devem enviar até amanhã, 28 de abril, seu Choro inédito em vídeo, no formato MP4, pelo WENTRANSFERS para o email, enochoroqueeuvou@gmail.com.

Maiores informações podem ser obtidas através dos contatos do projeto  no  Facebook ou Instagran.

26 de abril de 2020

Palco Carinhoso encerra hoje com noite de gala e traz o espetáculo que celebrou os 10 anos do Clube do Choro de BH.


Quem encerra a série Palco Carinhoso, exibida durante toda esta Semana do Choro, é o próprio Clube do Choro de Belo Horizonte. Para isto trazemos o registro do show "10 anos do Clube do Choro de BH", realizado em maio de 2016, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

O espetáculo finalizou o calendário de eventos comemorativos de uma década da instituição. Contou com a participação do grupo de Choro formado por músicos associados e convidados, entre eles o bandolinista Hamilton de Holanda, o jovem bandolinista Ian Coury, e o sócio decano Hélio Pereira. No grupo base se apresentaram: Silvio Carlos (Violão 7 Cordas), Carlos Walter (Violão), Luiz Guilherme (Cavaquinho), Camargo (Pandeiro), Marcos Flávio (Trombone). Vários outros músicos associados e convidados, se revesaram nos solos.

O Show gravado pela Rede Minas foi exibido como pauta do Programa Noturno, em dezembro de 2016. Com apresentação do músico Túlio Mourão, o Noturno é voltado para a apreciação da música instrumental. Ao colocar a música dentro de um contexto audiovisual de qualidade, o programa ressalta ao público o alto nível e a versatilidade dos músicos apresentados. 

Vamos rever esta noite de gala do Choro com o Clube do Choro de BH. 

PARTE 1: 

Músicas 
01. Hino Nacional Brasileiro (Joaquim Osório Duque Estrada/Francisco Manuel da Silva)1:01
02. Amigo Velho (Cristóvão Alencar)2:53
03. Na Glória (Raul de Barros)5:55
04. Chorinho Antigo (Waldir Azevedo)8:20
05. Chorando Baixinho (Abel Ferreira)12:27
06. Cinema Mudo (Klécius Caldas) 16:02
07. Segura Ele (Pixinguinha/Benedito Lacerda)20:12


PARTE 2:

Músicas 
01. Delicado (Waldir Azevedo) 0:36 02. Naquela Mesa (Sérgio Bittencourt) 6:18 03. Vibrações (Jacob do Bandolim) 9:54 04. A Escola e a Bola (Hamilton de Holanda) 16:45 05. Santa Morena (Jacob do Bandolim) 21:24 06. Noites Cariocas (Jacob do Bandolim) 25:46

Com casa lotada, o show 10 anos do Clube do Choro de Belo Horizonte contou com a presença de centenas de pessoas que prestigiaram e aplaudiram esta noite de gala do Choro. Entre elas, o renomado músico húngaro Ian Guest, precursor no Brasil do ensino da música popular.

VIVA O CHORO!

A roda domingueira do Palco Carinhoso chega com muito chorinho, trazendo mais homenagens emocionantes.

Hoje encerramos a Semana do Choro, aqui no Palco Carinhoso, este projeto construído de forma colaborativa, via internet. E o domingo chega com muito chorinho, trazendo mais homenagens emocionantes.
O improviso deste movimento, nesses dias atípicos em que vivemos o isolamento social, acendeu as luzes deste palco virtual,  trazendo durante uma semana, jovens associados e outros amigos tocando e  dedicando clássicos do Choro e composições autorais a grandes chorões.
A escolha do repertório, do formato e as dedicatórias foram pessoais e espontâneas. Cada um deixou o coração expressar e transbordar o carinho pelo Choro e por tantos mestres que lhes tem inspirado nas instâncias humana e musical.
Foram muitos os homenageados. Entre eles, mestres e companheiros que deixaram legados ou que ainda hoje ajudam a manter viva a tradição do Choro belo-horizontino e a construir a história do Clube do Choro de BH.

Acendemos agora as luzes deste palco para um momento especial. Durante toda a semana, ele foi lembrado e citado, e ganha hoje um palco inteiro de homenagens: Ôoo Zé!!! esta é para você, considerado o mestre, amigo e companheiro da nova e velha geração do Choro de BH.
José Carlos Choairy , o Zé Chorão, que está sempre nas rodas semanais, nos eventos do Clube, nos encontros de amigos com sua presença tonante e seu cavaquinho toante, recebe esta homenagem, que é de todos nós, através dos solos de Lucas Telles e André Milagres.

"ÔOO ZÉ!!!"
O premiado instrumentista associado, Lucas Telles conhecido pela virtuosidade como violonista e também como excelente arranjador, nos faz uma dupla surpresa com uma composição autoral dedicada a Zé Carlos Choairy,  "grande amigo e paizão do Choro", como ele o define.
Lucas é violonista de formação acadêmica, mas compôs e executa a  música "Ôoo Zé!!!" em um cavaquinho dado de presente a ele, pelo próprio homenageado.
Uma surpresa para todos nós que chega acompanhada da presença da pianista e compositora, Luisa Mitre, companheira de Lucas na vida e nos palcos.  Junto com Telles, ela integra o grupo Toca de Tatu e entre outros excelentes trabalhos musicais, ela acaba de lançar seu primeiro CD solo "Oferenda".



 "AO MESTRE"

O violonista André Milagres, nos traz o Choro  autoral, "Ao Mestre", cuja composição também foi consagrada ao cavaquinista, Zé Carlos Choairy. 
André Milagres é formado em violão pela UFMG e mestre em performance musical pela UNIRIO. Já foi vencedor de prêmios como Jovem músico (2011) e jovem instrumentista (2012) BDMG, Prêmio mineiro da música independente (2007), entre outros. Participou de diversos festivais nacionais e internacionais relacionados ao Choro e à música instrumental. 
Entre 2008 e 2013 integrou o Grupo de Choro Palácio das Artes. Atualmente é violonista dos grupos Choro do Jura e Assanhado Quarteto, em cujo CD "Feira", o repertório traz o Choro com muita personalidade, inovação e brasilidade e onde está registrado o Choro "Ao Mestre", com o qual faz sua homenagem hoje.
Esta sua execução é oferecida a todos os amigos do Clube do Choro de BH, em particular ao pandeirista Oszenclever Camargo e especialmente dedicada ao mestre Zé Carlos. 



Em abril de 2016, nas celebrações de 10 anos do Clube do Choro de Belo Horizonte, José Carlos Choairy foi um dos homenageados da instituição, recebendo durante um evento social, a placa comemorativa com o registro do reconhecimento e gratidão do Clube para com este querido e honrado sócio fundador.

Salve, Zé Carlos Choairy,  o Clube do Choro de BH e todos os seus chorões. Viva o Choro!

25 de abril de 2020

O músico Marcelo Moterani traz ao Palco Carinhoso um momento significativo da sua carreira, registrando homenagem ao multi instrumentista Hélio Pereira.

O músico e arranjador Marcelo Issa Moterani traz para o Palco Carinhoso a lembrança de um momento significativo da sua carreira musical. Ele nos conta sobre a amizade e parceria com o grande multi instrumentista, Hélio Pereira, sócio decano do Clube do Choro de BH e a quem ele dedica esta homenagem. 

Marcelo Moterani já passou por diversos grupos de Choro e Samba. Atualmente participa dos grupos "Naquele Tempo" e "Samba Rios" e atua em várias rodas de Choro em Belo Horizonte. 
Para este registro, ele selecionou parte do emocionante show realizado em 2006, em tributo a Ernesto Nazareth, quando dividiu o palco com o mestre Hélio Pereira. Ele nos trouxe a belíssima valsa "Vésper", composta por Nazareth, com solo do grande Hélio e acompanhamento de Moterani ao violão.

Hélio Pereira, é sócio fundador do Clube do Choro de BH e considerado um dos nossos mais respeitáveis multi-instrumentistas. Com repertório variado, principalmente de Choro, e participação garantida em eventos musicais de primeira linha, Hélio não esconde de ninguém que aprendeu a tocar violão ainda menino na Pedreira Prado Lopes, em BH, onde nasceu em 1932, e também foi criado. Aos 10 anos de idade, já tocava com a avó e irmãos, todos violonistas. Aos 25 anos, começou a tocar o 2º violão no regional de Waldir Silva, quando teve a oportunidade de se apresentar acompanhando nomes como Nelson Gonçalves, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Jorge Veiga e Emilinha Borba. Participou de inúmeras gravações de LPs e CDs consagrados, especialmente com o grupo do próprio Waldir Silva e atuou nos Conjuntos Os Marajós, Autentic Jazz Band e Nova Diex Band. Além de exímio bandolinista, por muito tempo, Hélio foi também o 2º trombone da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), onde se aposentou. Dono de um sopro inconfundível é também autor de várias composições. 

Com vocês, Marcelo Moterani e Hélio Pereira:


Pianista e compositor brasileiro, Ernesto Nazareth é assinalado como um dos grandes nomes do maxixe, considerado, desde os anos 1920, um subgênero do choro. 
A valsa "Vésper", publicada em 1900 foi dedicada ao Grupo de Regatas Gragoatá de Niterói. Ernesto, "que era entusiasta dos esportes náuticos (e, posteriormente, do football!...), deu à sua obra o mesmo nome da baleeira “Vésper”, vencedora do campeonato de remo de 1900".

Salve Ernestro Nazareth e Hélio Pereira. 
Viva o Choro!

Paulinho Pedra Azul traz o Choro cantado ao Palco Carinhoso.


Paulinho Pedra Azul, renomado cantor mineiro que ganhou o Brasil e o mundo, hoje é quem nos dá a honra de sua presença aqui no Palco Carinhoso. Como sócio fundador e chorão, está sempre presente nos eventos do Clube do Choro de BH, com sua alegria e linda voz que abrilhantam os shows e confraternizações. Paulinho não poderia faltar aqui também. E para esta homenagem na Semana do Choro, ele escolheu a canção "Cantar", de um compositor que mora nas terras gerais do seu coração: Godofredo Guedes.

Músico instrumentista, fabricante de instrumentos, compositor e artista plástico, Godofredo Guedes (1908/1985), nasceu na cidade baiana de Riacho de Santana. Aos 10 anos de idade ganhou a sua primeira caixa de lápis de cor e começou a desenhar paisagens. Aos 12 anos já tocava cavaquinho e construiu o seu primeiro violão. Ainda em Santana, Godofredo formou um conjunto de jazz, em 1923. Em 1935 mudou-se para Montes Claros (MG) onde, para ganhar a vida, pintava placas, letreiros e fachadas e ainda comandava um conjunto musical que tocava nas noites da cidade. Godofredo Guedes também foi um dos criadores da feira de artes de Belo Horizonte, que funcionava na Praça da Liberdade.
Seu instrumento musical preferido era a clarineta e com ela compôs diversas músicas, como o chorinho “Cantar", gravado depois pelo seu filho Beto Guedes e também por Paulinho Pedra Azul que tem sua primeira gravação fonográfica desta canção registrada no LP "Jardim da Fantasia", que lançou em 1982, pela RCA.
Além desta canção, Paulinho gravou muitas outras de Godofredo Guedes, em seus mais de 20 álbuns lançados, entre os de carreira, tributos e coletâneas.

Hoje a homenagem de Paulinho é como uma nostalgia mineira, cheia de encanto, para Cantar.



Salve Godofredo Guedes. Viva o Choro!

Um trabalho  muito especial de Paulinho Pedra Azul, data do ano de 2000, quando lançou em parceria com Wagner Tiso, o CD "Canções de Godofredo Guedes. Neste álbum ele canta onze composições do homenageado e uma de sua autoria denominada, "Uma Canção para Godofredo".

CD CANÇÕES DE GODOFREDO GUEDES - Paulinho Pedra Azul & Wagner Tiso. Gravadora: NS Produções.

24 de abril de 2020

Festival de Idéias Colaborativas NOSSOBANDO reuniu especialistas abordando o Choro e o mercado de produções artísticas.

O Clube do Choro de BH esteve representado pelo seu Diretor Artístico, Paulo Ramos, que tratou entre outros temas, de aspectos da produção artística e arregimentação de recursos financeiros. 


Durante os dias 21, 22 e 23 deste mês, o bandolinista e compositor Hamilton de Holanda promoveu o Festival de Ideias Colaborativas NOSSOBANDO. Com realização  através da plataforma Zoom e participação gratuita do público inscrito, ele reuniu diversos especialistas de todo o Brasil para discutir e expor ideias sobre esse novo instrumento da música brasileira que é o bandolim de 10 cordas e este velho e querido gênero da música brasileira, o Choro.

No terceiro dia do evento, realizado ontem (23), o Clube do Choro de BH esteve representado pelo seu Diretor Cultural, Paulo Ramos que tratou dos aspectos da produção artística e arregimentação de recursos através da captação via lei de incentivos e patrocínios, ele focou também o cenário cultural de BH, dando destaque ao calendário permanente de eventos e rodas de Choro na cidade. Entre outros importantes eventos dedicados a este gênero musical ele lembrou "A Festa da Música" e o "BH Choro" (promovidos pela Idear Produções, empresa da qual ele também é diretor), além da "Semana Nacional do Choro" uma promoção do Clube do Choro de BH tendo Ramos à frente como Diretor Cultural e Produtor do evento.
Nesses eventos citados, estiveram presentes como convidados, o próprio Hamilton de Holanda, grupo Choro das Três e o trombonista Silvério Pontes, que também participam da bancada de especialistas nessa data.
Abrindo essa rodada de conversa, Luciana Rabello falou sobre sua trajetória musical como compositora e instrumentista, sobre a fundação da Escola Portátil de Choro (DF), lembrando ainda da sua convivência familiar e musical com o irmão Raphael Rabello.
Fátima Camargo, produtora de conteúdo cultural e do Festival "Chorando sem parar" (São Carlos - SP) tratou entre outros temas, da experiência bem sucedida da produção deste evento e como a parceria com instituições sérias e de relevância cultural podem favorecer os eventos.
Antônio Capucho, produtor do "Festival Choro Jazz" em Jericoacara (CE) nos trouxe um histórico do evento, tratando sobre a dinâmica do processo produtivo e ainda a extensão cultural deste projeto em ações permanentes de educação e formação musical: uma escola de música e uma orquestra infantil.
O Trombonista Silvério Pontes trouxe à luz um importante tema: a formação de novas plateias. Essa preocupação pessoal está traduzida no projeto coletivo "Choro na Rua". Ele conta  sobre esta experiência e ainda sobre sua carreira ao lado de Zé da Velha e faz uma análise do Choro no mercado musical.
As componentes do grupo Choro da Três, as irmãs Corina, Elisa e Lia Meyer Ferreira contaram sobre  sua carreira, a iniciação musical e suas referências entre os grandes Chorões que conheceram. Trataram da importância dos registros de marca, a produção de conteúdo para as redes sociais e a projeção artística em mercados internacionais.
Henrique Neto, violonista e diretor administrativo do Clube do Choro de Brasília  falou sobre esta importante instituição musical, sobre a fundação da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello e suas origens familiares do Choro ( ele é filho do Reco 7 cordas,  fundador do Clube do Choro de Brasília).

Esses e outros temas importantes foram tratados neste terceiro dia de evento. Assista ao vídeo na íntegra: 

Os demais vídeos do Festival dos dias 21 e 22 de abril já estão disponíveis para o público e trouxemos aqui os links de acesso. Desfrutem deste seminário on line.

 

O bandolim de Marcos Ruffato vem timbrar no Palco Carinhoso.

A Semana do Choro prossegue e porque é sempre dia de reverenciar o grande Pixinguinha e os companheiros Chorões, o bandolim de Marcos Ruffato vem timbrar no Palco Carinhoso. Ele nos traz "Homenagem a Pixinguinha", uma composição de Dominguinhos e Anastásia.
Dominguinhos e Pixinguinha foram vizinhos de bairro e corriqueiramente encontravam-se para um bate papo. Da admiração e dessa convivência, surge a composição dedicada ao mestre amigo.

Marcos Ruffato é compositor, guitarrista, violonista e bandolinista.
Em 2016 venceu o Prêmio BDMG instrumental (principal prêmio dedicado à música instrumental mineira), tocando composições e arranjos autorais ao bandolim, instrumento recém herdado do avô.
Como consequência do prêmio, realizou uma série de shows, chegando a gravar o programa Instrumental SESC Brasil (SESC Consolação, SP). Foi facilitador do Segundo Seminário Euro Brasileiro de Choro, promovido pelo Club du Choro de Paris e pela Casa do Choro de Toulouse, em 2017. No mesmo ano, foi um dos fundadores do grupo "Choro da Mercearia", que promove semanalmente uma das principais rodas de choro de BH, no tradicional bairro de Santa Tereza.
Em 2018, deu início à produção independente do seu primeiro álbum autoral, "Vata", que é  dedicado ao seu trabalho no universo das canções. O Vata conta com a generosa colaboração de grandes músicos, dentre eles Toninho Horta, Sérgio Santos e Cristóvão Bastos,e tem previsão de lançamento para maio de 2020.

Ruffato deixa uma dedicatória especial: "dedico essa música a todo o pessoal do Choro da Mercearia, com um abraço especial pro grande professor Sílvio Carlos!"
O violonista sete cordas, Silvio Carlos é sócio fundador do Clube do Choro de Belo Horizonte e já atuou como Diretor Cultural da entidade.

Ouçam Marcos Ruffato em sua homenagem:

Dominguinhos (1941 - 2013) é o reflexo da escola do Baião implementado no mundo pelo “Rei Luiz Gonzaga”, mas que navegou por vários estilos musicais, do baião, forró pé-de-serra, chorinho, tropicália, MPB até o jazz. 

O LIVRO “Dominguinhos - o Neném de Garanhuns” traz a história de sua vida e sua obra narradas pelo pesquisador e historiador Antônio Vilela de Souza.

Viva Domingos, Sílvio Carlos e todos os Chorões. Viva o Choro!

23 de abril de 2020

O Palco Carinhoso encerra o Dia do Choro celebrando a amizade. Viva o Choro e todos os chorões!


"Carinhoso", uma das obras mais importantes da música popular brasileira, é um Choro composto por Pixinguinha em 1917 e que ganhou letra de João de Barro (Braguinha) em 1937, quando tornou-se popular na bela voz de Orlando Silva. Esta composição, considerada por muitos como o segundo hino nacional brasileiro, foi adotada como a peça de encerramento dos grandes shows promovidos pelo Clube do Choro de Belo Horizonte, ao longo desses 13 anos de existência.

Um dos muitos momentos em que Pixinguinha uniu o coração dos associados e amigos do Clube está registrado em vídeo. No show do Dia Nacional do Choro de 2007, promovido pelo Clube do Choro de BH e realizado no Teatro Marília, um grupo de instrumentistas de primeira grandeza, com participação especial do cantor associado Paulinho Pedra Azul, mais uma vez emocionou o público. 
Revejam este momento e celebrem a amizade e a saudade de tantos amigos que agora tocam em um pedacinho do Céu.



 Salve Pixinguinha, viva o Choro e todos os Chorões!

Tocando "Sensível", o cavaquinista Du Macedo celebra Pixinguinha e homenageia o Clube do Choro de BH.

Quem chega também ao Palco Carinhoso celebrando o aniversariante do dia, Alfredo da Rocha Viana Filho, é o cavaquinista, violonista e compositor, Du Macedo. E o presente que ele traz é um lindo arranjo para cavaquinho solo para uma das mais belas valsas do próprio mestre Pixinguinha: "Sensível".
Esta pérola musical foi editada pela Editora RCA Leme em 1976 e, segundo informações do MIS, foi encontrado apenas um manuscrito desta música, feito por Jacob do Bandolim que acrescentou a seguinte observação na partitura: “Cop. Autor 12/04/1938. Acompanhamento por Tute”. 

Du Macedo é licenciado em Música pela UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais, atua como professor na Escola Livre de Artes Arena da Cultura, além de participar de diversos projetos musicais como o "Beco do Choro" e grupos como o "Choro da Mercearia", que promovem rodas semanais, mantendo viva a tradição do Choro em nossa cidade.

Ouçam "Sensível", com a dedicatória de Du Macedo ao Clube do Choro de Belo Horizonte e todos os seus associados.




Ao lado," fac símile do manuscrito da partitura "Sensível", por Jacob do Bandolim (12/04/1938) - Acervo Jacob do Bandolim/MIS-RJ.

Atentem para a data do manuscrito. É como se Jacob a preparasse, na véspera, para uma homenagem surpresa e especial a Pixinguinha,  no dia do seu aniversário. Assim, na mesma intenção que a tocou, Du Macedo.

Salve Pixinguinha , Jacob do Bandolim e o  Clube do Choro de BH. Viva o Choro!

"Assanhado Quarteto" chega ao Palco Carinhoso com o clássico do dia. E faz por todos nós, homenagem a Pixinguinha.


Quem abre o Palco Carinhoso neste dia Nacional do Choro, data especialíssima para a todos os Chorões do Brasil e do mundo, é o grupo mineiro Assanhado Quarteto. Formado por André Milagres, Lucas Ladeia, Rodrigo Heringer e Rodrigo Magalhães, o grupo traz um convidado de valor: Mário Sève, flautista, saxofonista, compositor e arranjador, além de fundador e integrante dos quintetos “Nó em Pingo D'água” e “Aquarela Carioca”.  

O grupo Assanhado Quarteto surgiu a partir de uma proposta coletiva de execução do repertório de choro com uma formação pouco convencional, utilizando instrumentos como o baixo-acústico, a bateria, a guitarra e o vibrafone, somados aos tradicionais violão de sete cordas e cavaquinho. 
A partir da criação do Assanhado Quarteto, em 2011, seus integrantes passaram a arranjar e compor peças que combinassem com a instrumentação proposta, valendo-se de uma concepção estética singular dentre os que lidam com o gênero no Brasil.
Desde então, o grupo vem se apresentando constantemente nos principais palcos e festivais de Belo Horizonte e no interior de Minas Gerais. Também realizou diversas apresentações no Rio de Janeiro e em turnês internacionais, se apresentando em Portugal, Bélgica, França e Austrália. Países onde puderam também divulgar seu primeiro CD, "Feira", gravado em 2017 e que traz um Choro com muita personalidade, inovação e brasilidade.

Esse time de primeira executa um arranjo autoral de "Carinhoso", composição com música de Alfredo da Rocha Viana Filho (Pixinguinha) e letra de João de Barro ou Braguinha (Carlos Alberto Ferreira Braga), que dá nome a este palco e não poderia faltar por aqui hoje.
Nosso clássico do coração chega com o Assanhado Quarteto.  Desfrutem deste carinho.


"Carinhoso" foi composta em 1917 e ganhou letra em 1937. 
Pixinguinha por Aroeira
Sua história que se inicia de forma inusitada, com o autor da música, Pixinguinha, mantendo-a inédita por anos. Sua justificativa no depoimento que deu ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968: "Eu fiz o Carinhoso em 1917, Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia Choro assim de duas partes. Choro tinha que ter três partes. Então, eu fiz o Carinhoso e encostei. Tocar o 'Carinhoso' naquele meio, eu não tocava... ninguém ia aceitar!" 

Ah... Pixinguinha, ainda bem que mudastes de ideia, nos legando carinhosamente, esse ícone da música popular brasileira.

Salve  Pixinguinha, as rodas de Choro, os músicos e a música popular brasileira. 
Viva o Choro!

Comunicamos com pesar, o falecimento de Cloves Walter, irmão do violonista e compositor associado, Carlos Walter.

Cloves Walter - Foto: Arquivo Facebook
O Clube do Choro de Belo Horizonte, com grande pesar, comunica a todos os sócios e amigos, o falecimento de Cloves Aníbal Walter, filho do compositor, arranjador e saxofonista, Álvaro Walter e irmão do  violonista e compositor associado, Carlos Walter.

Cloves Walter era graduado pela Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro - FCETM e atuava como servidor da Secretaria Estadual da Fazenda de Minas Gerias.
Ele residia em Uberaba onde faleceu, na segunda feira (20), vítima de um infarto.

Sobre Walter e o sentimento desta perda em um momento que a despedida teve que ser à distância, nosso amigo Carlos Walter com toda a sua força e amor fraterno, escreveu:

"Dor e luto! Família e Deus! Pesos e contrapesos dessa estarrecedora vivência. Nosso Cloves cumpriu sua missão com força, inteligência, hombridade, solicitude, responsabilidade, dignidade,  sabedoria e integridade. Estará para sempre em nossas mentes e corações. Jamais o esqueceremos. Pai, esposo, filho, tio, irmão, amigo e futuro avô amável e zeloso, repouse junto ao Pai Eterno, seja acolhido pela espiritualidade e continue a semear o seu amor incondicional. Te amamos! Até sempre para não falar Adeus". 

O Clube do Choro de Belo Horizonte registra aqui, os pêsames e sua solidariedade a todos os familiares de Cloves Walter.

Hoje é dia do Palco Carinhoso do Clube do Choro de BH celebrar o meste Pixinguinha.

O Presidente do Clube do Choro de BH, Acir Antão, traz boas notícias para todos os associados e amantes do Chorinho.


23 de abril é o Dia Nacional do Choro e aniversário do nosso mestre carinhoso, Alfredo da Rocha Vianna, o Pixinguinha,  que completaria nesta data 123 anos. 

Hoje é um dia muito especial para todos os chorões. E não importa que estejamos em isolamento social,  vamos afinar nossas emoções com o tom mais carinhoso que houver e deixar bater nossos corações em festa. Viva Pixinguinha! Viva o Choro e todos os chorões!

A todos os associados e amigos do Clube do Choro de Belo Horizonte, uma mensagem pessoal do Presidente, Acir Antão:

22 de abril de 2020

Grupo Samba & Choro de Quintal adoçando o Palco Carinhoso.


O Grupo Samba & Choro de Quintal chega também ao Palco Carinhoso com uma belíssima homenagem para adoçar nosso dia.
Formado pelos  músicos associados ao Clube do Choro de BH, Marcos Flávio (Trombone) e Ramon Braga (Percussão), além dos companheiros, Cleidiano Machado (Cavaquinho), Henrique 7 Cordas (Violão) e Juninho Braga (voz), o grupo  participa dessa Semana do Choro com um lindo arranjo de "Doce de Coco", um clássico composto por Jacob do Bandolim.

Uma das característica que merece atenção especial nesta obra é o próprio título. Quando Jacob dá o nome do choro de "Doce de Coco", o que podemos esperar em primeira instância é um choro alegre e divertido. Não somos decepcionados nesta expectativa. E o Grupo Samba & Choro de Quintal faz isto valer em cada nota da melodia.



Salve Jacob do Bandolim e Viva o Choro!
Quando Jacob Pick Bittencourt faleceu, aos 51 anos, em 1969, a maior parte do seu fantástico acervo, com cerca de 10.000 itens, contendo arquivos sonoros, instrumentos musicais, fotos e manuscritos, foi entregue à guarda do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS/RJ).
Entretanto, uma significativa parte desse acervo ficou de posse da família Bittencourt, tendo sido entregue, em 2002, à guarda do Instituto Jacob do Bandolim (IJB) e que, agora, devidamente digitalizado e catalogado, será doado ao MIS/RJ.
O acervo documental do IJB reúne cerca de 1600 papéis, dentre eles: manuscritos, textos pessoais, cadernos datilografados, capas de disco, fotos e partituras, acervo produzido e reunido pelo mestre das cordas, de 1936 a 1969.
Esse conjunto de documentos será digitalizado, permitindo a sua disponibilização ao grande público, revelando aspectos pouco conhecidos da obra do grande bandolinista, com grande relevância cultural.

Quarentena Criativa traz o violonista Lucas Carvalhais tocando clássicos do Choro,em live comemorativa.

Para quem apreciou a participação do violonista Lucas Carvalhais hoje, no Palco Carinhoso, vai poder continuar aplaudindo o instrumentista logo mais, numa live que acontece no limiar do Dia Nacional do Choro.
Ele estará ao vivo, a partir das 23h20,  tocando clássicos do Choro em comemoração ao aniversário de Pixinguinha. 
O Quarentena Criativa é um projeto promovido pelo Jornal Voz da Metrópole , que também  transmite as lives.
Não perca. Acesse e assista.

SERVIÇO
Quarentena Criativa apresenta: Live com o violonista Lucas Carvalhais
Data: 22 de abril 2020 ( quarta-feira)
Horário: 23h20
Acesso via Web:  Perfis de Lucas Carvalhais e Jornal Voz da Metrópole no Instagram.

No Palco Carinhoso, Lucas Carvalhais e Rafa Rafles homenageiam o Clube do Choro de BH e todos os Chorões com "Choro Negro".


Hoje, quem chega ao nosso Palco Carinhoso para celebrar a Semana do Choro são os jovens instrumentistas Lucas Carvalhais (cavaquinho) e Rafa Rafles (violão). Homenageando todos os Chorões amigos e associados do Clube do Choro de BH, eles tocam "Choro Negro", uma composição de Paulinho da Viola e Fernando Costa.

Lucas Carvalhais e Rafael Rafles são instrumentistas mineiros que participam juntos do grupo "Engole o Choro" e de outros projetos de Choro como o "Quarta Justa", a "Roda do Padreco" e o "Bloco do Alfredin", o primeiro Bloco Carnavalesco de Choro de BH.  
Além de uma bela interpretação de Choro Negro, eles também nos deixam um cuidadoso recado. Ouçam com carinho.


A gravação original de CHORO NEGRO, composição de  Paulinho da Viola em parceria com Fernando Costa, está registrada no LP "Nervos de Aço", lançado em 1973, pela gravadora Odeon.
Choro Negro é a quinta faixa do lado B e fecha com chave de ouro este lindo trabalho do mestre Paulinho da Viola.

Salve Paulinho da Viola e Viva o Choro!

21 de abril de 2020

André Oliveira chega ao Palco Carinhoso, dando um salve geral a todos os músicos e amantes da música brasileira.



Hoje quem chega no Palco Carinhoso, dando um salve geral ao Clube do Choro de BH, é o violonista, guitarrista, compositor e arranjador, André Oliveira. Prestando uma homenagem a todos os músicos e amantes da música brasileira, André nos traz o Choro "Espere um pouquinho", uma composição autoral, que está registrado em seu CD Oná, lançado em 2019.

Graduado em Educação Musical Escolar na UEMG, André Oliveira atua como multi-instrumentista, compositor, arranjador, além de diretor musical.
Ao longo de seus aproximados dez anos de carreira artística, vem desenvolvendo um trabalho de criação que reflete os diversos processos musicais dos quais participou com diferentes artistas e grupos (entre eles o Quinto do Choro)  e os estudos por ele realizados no campo da música.

No Palco Carinhoso, André Oliveira e seu lindo Choro "Espere um pouquinho" chegam para  nos acalmar, nesses tempos de espera e reclusão...
Então, esperemos, saudando a música e todos os músicos. Viva o Choro!



O CD "Oná", de André Oliveira, é um trabalho autoral com composições instrumentais que passeiam pelo choro, baião, afoxé, música mineira, música afro-brasileira em geral, numa mistura efervescente de ritmos e melodias com arranjos bem elaborados e originais para formação instrumental de sopros, cordas, percussão e vozes. 
Oná é uma palavra iorubá que significa caminho. O nome foi escolhido porque as composições contêm elementos que remetem às raízes africanas da música brasileira e sua riqueza rítmica, e refletem a caminhada do artista e o legado de seus ancestrais, em uma trajetória que continua ao longo dos tempos.  
Este álbum está disponível nas principais plataformas digitais. Entre elas : Spotify e Souncloud 

20 de abril de 2020

O Festival de Ideias Colaborativas NOSSOBANDO, produzido por Hamilton de Holanda, começa na quinta. As inscrições são gratuitas.

O DIRETOR ARTÍSTICO DO CLUBE DO CHORO DE BH, PAULO RAMOS, É UM DOS ESPECIALISTAS CONVIDADOS 



O Festival de Ideias Colaborativas NOSSOBANDO, que acontece a partir da próxima quinta-feira (23). é um encontro de vários especialistas em dois assuntos: Bandolim de 10 cordas e o Choro. O Festival NOSSOBANDO tem inscrições gratuitas e será realizado através do ZOOM e do Facebook. 

O NOSSOBANDO foi criado por Hamilton de Holanda e Marcos Portinari com o objetivo de realizar encontros virtuais para a discussão de ideias sobre esse novo instrumento da música brasileira que é o bandolim de 10 cordas e este velho e querido gênero da música brasileira, o Choro. São 3 dias de palestras e conversas entre músicos, compositores e produtores. 

O Diretor Cultural do Clube do Choro de Belo Horizonte, Paulo Ramos, é um dos palestrantes convidados e estará representando a entidade, tratando do cenário artístico musical de nossa cidade, com todas as ferramentas e competências que seu cargo e sua bagagem profissional, como experiente produtor artístico, lhe permitem. 
O festival ainda ira contar com as participações do próprio Hamilton de Holanda, Silvério Pontes, Henrique Neto, Capucho, Luciana Rabello e integrantes do grupo Choro das 3. 

As vagas são limitadas, as inscrições são grátis e efetuadas diretamente no email: producao@hamiltondeholanda.com. Imperdíve!

O cavaquinista Lucas Ladeia chega ao Palco Carinhoso cheio de saudade e homenageando um trio de ouro.

Nesta semana do Choro de 2020, diante do confinamento social, o Clube do Choro de Belo Horizonte presta sua homenagem aos chorões da cidade em forma de vídeos, com o projeto "Palco Carinhoso".  E hoje, quem chega por aqui, cheio de saudade e muito carinho é o compositor e cavaquinista, Lucas Ladeia. Para seu registro colaborativo, ele escolheu uma composição do grande mestre Waldir Silva, a mesma com a qual, em abril de 2014, homenageou o compositor participando do espetáculo "Brasil chora Waldir", produzido pelo Clube do Choro de Belo Horizonte, no teatro Cine Brasil Valourec. Sobre a escolha desta composição ele nos diz "é uma alegria poder fazê-lo outra vez e ser veículo das bênçãos que ela consigo carrega".

Lucas Ladeia é graduado em Música pela UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais e Mestre em Educação Musical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele estudou cavaquinho com o professor Dudu Braga, na Funarbe (Fundação Artística de Betim) e já  se apresentou em diversos projetos como o Savassi Festival, Festa da Música e Projeto Pizindim.  Lucas já foi selecionado pelo programa Jovem Instrumentista BDMG e venceu o Festival Choro Novo, em 2011, além de várias outras premiações importantes, conquistadas com os grupos musicais dos quais participa.:Toca de Tatu e Assanhado Quarteto. Com estes, gravou os CD`S “Meu amigo Radamés” (2013), “Afinidade” (2017) e  ¨Feira" (2015) e realizou também turnês internacionais para divulgação da música brasileira, tendo o Choro como destaque.

Sobre sua homenagem Lucas diz: "eu deixo aqui a minha para o saudoso Waldir Silva, interpretando seu lindo Choro: Uma saudade. Saudade que aprendi com esses inesquecíveis chorões que nos deixaram pra arrebatar corações em outras esferas da consciência humana.
Saudade de conviver com a simplicidade do Waldir, com o carinho e respeito que ele demonstrava - e demonstra - para com todos.
Saudade que é aquele sentimento bom de saber que existem no mundo e na eternidade do espírito, bilhões de almas que só querem o bem, só buscam a harmonia, que gostam de gente e de música.
Saudade que é a certeza do reencontro, agora mesmo, através da melodia que nos une no tempo e no espaço. Estamos juntos, Waldir Silva, Seu Mozart, Bolão e todos os chorões e músicos do Brasil e do mundo. A esperança segue fluindo nas belezas que nos deixaram! Paz e bem."

Com esta declaração que ultrapassa o carinho e alcança nossa alma, abrimos o "Palco Carinhoso" para a apresentação de Lucas Ladeia:



Lançado em julho de 2015, o DVD "Brasil chora Waldir" registra o grande show comemorativo ao Dia Nacional do Choro que ocorreu no Cine Theatro Brasil Vallourec, em 23 de abril de 2014. Trata-se de um documento histórico, que marcou uma noite muito especial dedicada aos dois grandes e saudosos cavaquinistas e compositores brasileiros, Waldir Silva e Waldir Azevedo, homenageados por músicos, instrumentistas, solistas e intérpretes do Choro de Belo Horizonte. Entre eles, Lucas Ladeia.

Salve Waldir Silva, Mozart Secundino, Raimundo José dos Reis (Bolão) e todos os Chorões. Viva o Choro!

19 de abril de 2020

A flautista Mariana Bruekers abre o Palco Carinhoso do Clube do Choro de BH, homenageando os Velhos Chorões.


Abrimos hoje nosso Palco Carinhoso para celebrarmos juntos e com dedicados sopros e dedilhados, os delicados sentimentos pelo Choro, este genuíno gênero musical brasileiro que, como nosso povo, resiste ao tempo, vibra na pauta, mesmo que este tempo seja de improvisos e isolamento social.
Neste ano, não poderemos nos reunir presencialmente para nossas tradicionais rodas e shows que em anos anteriores celebraram, de forma magnífica, a Semana do Choro. Mas abrimos este palco para receber os afetos a serem distribuídos a todos os Chorões deste tempo e de todos os outros. 

De forma colaborativa, vários instrumentistas associados e amigos do Clube enviaram seus vídeos para celebrarmos juntos a Semana do Choro, num improviso cheio de carinho e muitos talentos.  E assim, nosso Choro será sempre de alegria, pois São Pixinguinha mantem afinado os nossos corações. 

Quem estreia o Palco Carinhoso é a flautista Mariana Bruekers, acompanhada pelo violonista sete cordas, Augusto Cordeiro, nos trazendo a composição "Velhos Chorões", de Luciana Rabello com letra de Paulo César Pinheiro.
A escolha foi declaradamente afetiva. Mariana executa lindamente a melodia na flauta e nos encanta com sua voz melodiosa e cheia de emoção, como uma declaração aos mestres e aos grandes Chorões que passaram por aqui ou permanecem nos ofertando tantos legados. Em especial, ela dedica esta interpretação para os associados do Clube do Choro: Zé Carlos ChoairyZito (Eurico Paulino); Cícero Gonzaga e Camargo, amigos e mestres chorões.

Mariana Bruekers possui mestrado em Pedagogia Musical pelo Royal Conservatoire/ Holanda, graduação em Licenciatura em Música e Bacharelado em Flauta Transversal pela Universidade Federal de Minas Gerais. Como Flautista foi vencedora do Jovem Músico BDMG em 2008 e 2010. Participou de diversos festivais internacionais de Choro e Flauta. Ela Integra os grupos: Trio Bola Preta, Flutuar Orquestra de Flautas, a Banda Sagrada Profana e o Coletivo Abre a Roda: Mulheres no Choro. Ela se apresentou como instrumentista convidada na Semana Nacional do Choro 2019, evento promovido pelo Clube do Choro de BH, quando a flauta foi o instrumento destaque. 

Ouçam Velhos Chorões com Mariana Bruekers, que estreia esta série, trazendo muita luz ao Palco Carinhoso:




Composto por Luciana Rabello, "Velhos Chorões" homenageia instrumentistas e compositores da "Velha Guarda" que lhe inspiraram musicalmente. E como já declarado por ela em entrevista, este Choro lhe traz a presença de dois grandes cavaquinistas importantíssimos: Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto e Jonas Pereira da Silva. A primeira gravação desta composição está registrada como a segunda faixa do CD "Luciana Rabello", lançado pela Acari Records, em 2000.


Salve Luciana Rabello, Zé Carlos Choairy, Zito do Pandeiro, Cícero do Acordeon, Camargos e todos os Velhos Chorões. Viva o Choro!