2020 está finalizando e tudo o que vivemos ou deixamos de viver neste ano vai ressoar como uma grande sinfonia de aprendizados. Em meio a uma pandemia, o mundo mudou a direção apontando para valores que abriram as janelas da casa e da alma, de onde aplaudimos profissionais que com seus ofícios se tornaram a salvaguarda dos nossos dias.
Entre eles estiveram os músicos, sob o olhar e ouvido atentos dos que buscaram na arte muito mais que entretenimento ou a alegria dos ritmos compassados, mas o valor contido na solidariedade de quem fez da sua profissão o alento para os tempos mais difíceis...
Que nossos aplausos cheguem a cada músico que nos permitiu ouvir o som da esperança de dias melhores. E o que desejamos é um 2021 mais afinado para todos nós!
O bandolinista e compositor Hamilton de Holanda está lançando nesta segunda feira (28) mais uma série de aulives. Serão três sessões transmitidas diretamente do seu canal do Youtube, onde ele se propõe a compor uma música ao vivo, mostrando seu processo criativo e na sequência apresenta técnicas para uma improvisação coletiva junto com público. "A idéia é que a gente possa tocar junto, cada um no seu quadrado", é o que nos informa o mestre Hamilton.
Então agenda aí, as aulives que fecham o ano e propõe começar 2021 cheio de motivação e criatividade acontecem às 10 horas. E se você perdeu a primeira, assista aqui e já se prepare para as outras que acontecem na terça (29) e na quarta (30), sempre no mesmo horário e local.
"Uma roda...roda de Choro. Mas uma roda grande, com muitos músicos. Na verdade, gigante. Virtualmente gestada e produzida já que pessoalmente ainda não é possível. A música vem então nesse contexto do desejo do encontro, da saudade das rodas belorizontinas e deixando o gostinho de quero mais. Mas com a convicção que isso tudo vai passar e que novamente nos encontraremos presencialmente". Assim, através do texto assinado por Daniele Fischer, nos foi apresentada essa semana uma maravilhosa produção coletiva que se tornou nosso grande presente de Natal.
A primeira edição do Roda Gigante reuniu 78 instrumentistas executando um arranjo de Marcelo Chiaretti para "O sapo e o Grilo", uma composição premiada do grande e estimado compositor Geraldinho Alvarenga, também associado do Clube do Choro de BH. O vídeo tem a produção de André Oliveira e Gláucia Medeiros e reuniu diferentes gerações de Chorões, em um encontro mágico que reafirmou o poder da música.
A todos que neste ano dedilharam a alegria, percutindo em nossos corações o sentimento mais elevado de fé, fazendo soar os timbres mais intensos da esperança de que a vida gira como uma Roda Gigante para nos levar a lugares mais altos de onde podemos avistar novos tempos, registramos aqui nossa gratidão.
Com essa linda audição de hoje desejamos a todos os amigos e associados do Choro de Belo Horizonte um Natal pleno de saúde e paz. Viva o Choro, viva a Vida!
Cleylton Gomes - Reprodução: Brasil Encanto - TVDD
Brasil Encanto é um programa musical desenvolvido e executado pelo Núcleo de Produção de RTVCA e da TVDD da Casa de Vovó Dedé, com o objetivo de divulgar o melhor da música brasileira, como o Choro, o Samba, a Gafieira, entre outros gêneros. Apresentado pelo professor Luiz José, mestre do cavaquinho, junto com Lucas Ervedosa (violão de 7 cordas) e por Igor Ribeiro (percussão), eles formam o Trio Base que acompanha os convidados desse programa semanal.
Na edição que trouxemos para nossa audição de hoje, o Brasil Encanto recebe a ilustre presença do músico flautista, Cleylton Gomes. Cleylton é bacharel pela Universidade Estadual do Ceará e começou seu estudos na Banda Piamarta. Atualmente, o artista participa de grupos de música instrumental passeando pelos estilos: Choro, Samba, MPB e Bossa.
Apreciem a flauta mágica desse chorão cearense. O programa está incrível!
O programa Mistura Fina, que vai ao ar pela Rádio Inconfidência, é sempre composto por conteúdos imperdíveis quando se trata de ouvi-los sob a perspectiva de grandes instrumentistas e compositores da música brasileira. E isto é o que teremos hoje no programa especial com o grande violonista 7 Cordas e um dos fundadores do Clube do Choro de BH, Silvio Carlos.
No roteiro, Silvio pretende contar um pouco da sua história e carreira musical, além de falar sobre suas influências e parcerias, que estarão em uma seleção musical que ele preparou para nossa audição.
O programa vai ao ar às 22 horas pela Rádio Inconfidência FM 100,9. Programe-se para a sintonia e ouça esse programa imperdível.
E por aqui, desde já, estamos com o estimado violonista, compositor, produtor e arranjador Silvio Carlos. Nesta audição nos traz um tema menos lembrado de Jacob do Bandolim, em arranjo para dois violões assinado por ele e pelo violonista e compositor, Carlos Walter que o acompanha na execução.
O vídeo - oferecimento da NIG Music e do Estúdio Muzak - inaugurou as homenagens do Acervo Digital do Violão Brasileiro aos centenários de nascimento do próprio Jacob e do Dino 7 Cordas, verdadeiro inventor do idioma do instrumento no Brasil. “Falta-me você" é do LP Primas e Bordões (1962) de Jacob do Bandolim. Apreciem.
Abrimos essa semana em ótimas companhias. Nesta segunda (21), às 19 horas, o trombonista associado ao Clube do Choro de BH, Marcos Flávio Aguiar será recebido pelo compositor e arranjador, Diego Monteiro em mais uma live do Projeto Nossa Música.
A pauta do bate papo, como não poderia deixar de ser, tratará sobre o universo musical no qual esses dois grandes artistas orbitam. E com certeza irá nos trazer revelações e informações preciosas. Agende aí e acesse logo mais o perfil @diegomontebone no Instagram.
E como já estamos em clima natalino, trouxemos para nossa audição de hoje: Marcos Flávio & Coral de Trombones e Tubas da UFMG em uma belíssima execução de Pilgrim´s Chorus (Coro dos Peregrinos), do compositor Richard Wagner. Ouçam esse presente de Natal.
Em meio a uma grande batalha representada por uma Pandemia e desejosos por atravessá-la com vitória, a letra dessa composição nos diz muito. Leia essa livre tradução
Coro dos Peregrinos
Agora feliz, ó casa, posso olhar Feliz por saudar agora as suas belas pastagens Doravante descansa agora o meu cajado de peregrino Porque Deus, eu tenho feito fielmente a peregrinação
Através de penitência e arrependimento que eu tenho conciliado Os homens, a quem meu coração entrega Do arrependimento coroado com bênçãos Os homens, que a minha música seja ouvida
A graça da salvação é concedida ao penitente Ele vai uma vez em paz abençoado Do inferno e da morte eu não temo Pois na minha vida inteira está próximo o senhor
Aleluia Aleluia Para sempre
Salve! Salve! A graça milagrosa, salve! A salvação foi dada ao mundo! Ele o faz na hora da noite santa O senhor se manifesta por um milagre
A barra seca na mão do padre A barra fresca adornada em verde No inferno de fogo os pecadores Resgatam o Sol florescendo novamente
Todo o país se obtém a ele Encontrado por este milagre da graça Bem acima do mundo está Deus E não só a sua misericórdia
A graça da salvação é concedida ao penitente Ele vai uma vez em paz abençoado Do inferno e da morte eu não temo Pois na minha vida inteira está próximo o senhor
O 1º Encontro Mundial de Pandeiros, com pré estreia hoje (18) às 19 horas e abertura oficial nesse sábado (19) às 10 horas, será também a maior união de pandeiristas realizada na história.
Estão programadas 12 horas de atívidades incluindo shows, debates, lives, oficinas, workshops, lançamentos e saraus, conectando mestres e amantes deste incrível instrumento.
O evento será realizado simultaneamente em várias cidades do mundo, através da participação voluntária de grupos, artistas e pesquisadores que oferecem ações culturais com uma programação de atividades de Pandeiro para as diferentes linguagens e vertentes do instrumento e inédita no universo percussivo.
Confira o resumo da programação que trouxemos aqui e programe-se para afinar seus horários.
Para o "esquenta" desse evento imperdível trouxemos na audição de hoje, uma performance do pandeirista mineiro Túlio Araújo, que faz o workshop da pré estréia do 1º Encontro Mundial de Pandeiros. Aqui ele toca "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim) ao lado do clarinetista Ivan Sacerdote e o violonista associado ao Clube do Choro de BH, Lucas Telles. Ouçam e divirtam a alma.
Entre eles, disputando duas categorias, está um associado do Clube do Choro de BH.
A 3ª etapa de votação da 6ª edição do Prêmio Profissionais da Música teve início esta semana. Nesta etapa, que terminará em 15 de janeiro de 2021, quando saberemos os finalistas desta edição, quem vota é o Júri convidado pela organização. A excelente notícia é que muitos artistas mineiros seguindo nesta disputa e em diversas categorias.
Na composição do júri estão 24 convidados especiais de todo o país, segmentos e gerações, que determinarão com suas análises e peso dos seus votos, a classificação final das 97 categorias que iniciaram a 1ª etapa de votação com 2228 inscritos. Após a 1ª etapa, 1126 inscrições prosseguiram, na condição de Indicados, para a segunda etapa, aberta para o público digital. Após mais de 80 mil votos, 661 inscrições surgiram como Os Semifinalistas, devidamente divulgados, em 1º de dezembro do corrente e que agora seguem para a terceira etapa.
Entre os grandes destaques desta edição, o associado ao Clube do Choro de Belo Horizonte, Lucas Telles indicado a três categorias segue como semifinalistas em duas delas: Autor(es) Instrumental e Arranjador.
A pianista Luíssa Mitre, natural de Belo Horizonte também segue nesta disputa nas categorias Autor(as) Instrumental e Instrumentista Popular Feminino. Lucas e Luísa são companheiros na música e na vida e dedicam à música instrumental suas carreiras que colecionam inúmeras premiações, álbuns gravados com a obra autoral de cada um, além de trabalhos registrados com o Grupo Toca de Tatu do qual fazem parte.
Além deles outros artistas mineiros estão na grande lista dos semifinalistas. Confira Aqui todos os artistas que seguem agora para a 3ª etapa de votação.
E para celebrar estas boas noitícias, nossa audição de hoje é com a dupla Lucas Telles e Luísa Mitre, que tocam juntos nesse especial gravado em celebração do Dia Nacional do Choro, produzido e exibido pelo canal do Memorial Minas Gerais Vale. Desfrutem dessa beleza musical em dose dupla.
Quem já viu como é feita uma música? Como é o processo de composição? Qual o maior erro dos improvisadores? Preparem-se pois o mestre Hamilton de Holanda irá contar os segredos e responder a todas essas perguntas na sua próxima "Aulive" que acontece nessa quinta feira (17/12), partir das 19 horas, pelo seu canal no Youtube. Programe-se e já acione o alarme (aqui) para ser notificado.
O Assanhado Quarteto, com participação da cantora Michelle Andreazzi, foi a segunda atração da série Minas 300 Anos do Praça Sete Instrumental Live. No show que aconteceu ontem (14), André Milagres, Lucas Ladeia, Rodrigo Heringer e Rodrigo Magalhães fizeram uma apresentação vibrante e calorosa, nos oferecendo suas cores e temperos regados de brasilidade.
No repertório, o grupo trouxe trilhas do seu primeiro álbum "Feira" e composições inéditas que farão parte do seu próximo CD "Jararaca" que já está a caminho, após concluída com sucesso a campanha de financiamento coletivo.
E como não poderia deixar de ser, toda essa brasilidade trouxe para as comemorações dos 300 anos de Minas Gerais muito chorinho e outros sons da música instrumental brasileira.
Para aqueles que não puderam assistir ao vivo, exibimos aqui esse show imperdível. Desfrutem e aplaudam deixando seus comentários no vídeo do Canal do Cine Theatro Brasil Vallourec .
Silvério Pontes, Marcelo Caldi e Dudu Oliveira estão no Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal 2020 Foto: Othon Ribeiro
Reconhecido como um dos mais importantes do país, o Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal chega este ano à 10ª edição, adaptado ao contexto da pandemia: a programação está acontecendo toda online. O Festival começou na última quinta-feira (10/12), com a exibição do minidocumentário “Rosal - 10 Anos de Música e Afetos” e a programação prossegue até domingo (13/12). Durante o período serão exibidas as apresentações inéditas dos músicos Marcelo Caldi, Silvério Pontes e Dudu Oliveira, gravadas em Rosal, especialmente para a edição deste ano do Festival, promovido pela Firjan SESI. A transmissão começa sempre às 19h30, pelo Youtube.
Rosal e o Festival
Distrito do município de Bom Jesus do Itabapoana, no norte do estado do Rio, Rosal é destino certo de músicos e do público interessados na música instrumental brasileira. O Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal nasceu em 2011 com o objetivo de atender a um desejo da comunidade, que pedia por um evento que resgatasse as tradições musicais da região. Até 2013, o projeto foi realizado com recursos da Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana e o apoio de empresas locais. Percebendo a força do festival e a necessidade de sua ampliação, a Firjan SESI assumiu em 2014 a realização do evento, tendo como parceiro o município. Ao longo dos anos, já se apresentaram no Festival realizado na cidade nomes como Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Nicolas Krassik, Henrique Cazes, Leo Gandelman, Renato Borghetti, além de Silvério Pontes e Marcelo Caldi, que estão na edição virtual deste ano.
O documentário A apresentação de Marcelo Caldi já está disponível e podemos assisti-la logo a seguir. E para hoje, programe o alarme pois quem irá bilhar será nosso grande amigo, Silvério Pontes. Não perca.
PROGRAMAÇÃO
As transmissões são sempre às 19h30 pelo canal da Firjan SESI, no Youtube: youtube.com/firjansesi Já disponível (aqui): “Rosal – 10 anos de Música e Afetos”: exibição do minidocumentário sobre a história do Festival de Chorinho e Sanfona. Já disponível: Marcelo Caldi (aqui)– apresentação do músico, que faz parte do grupo Libertango e é maestro da Orquestra Sanfônica Brasileira, da qual é fundador. Sábado 12/12 - Silvério Pontes – compositor e instrumentista consagrado, com mais de 40 anos de carreira, o trompetista, que tem longa parceria com Zé da Velha, conta que se apresentou pela primeira vez na vida em Rosal, que fica perto do município onde nasceu, Laje do Muriaé. Domingo 13/12 - Dudu Oliveira – multi-instrumentista, atua no cenário instrumental, principalmente como flautista e saxofonista, faz parte da banda do programa Lady Night, de Tatá Werneck e já tocou com diversos artistas
Com 12 horas de atividades programadas, o I Encontro Mundial de Pandeiros acontece no próximo dia 19 de dezembro. O evento on line envolve pessoas e grupos que compartilham do desejo de trocar experiências e contribuir para a popularização do pandeiro. As transmissões serão pelo Youtube e realizadas das 10 às 22 horas.
O encontro acontece simultaneamente em várias cidades do mundo. Contando com a participação voluntária de grupos, artistas e pesquisadores, oferecerá ações culturais com uma programação de atividades sobre o Pandeiro para todos as diferentes linguagens e vertentes do instrumento e inédita no universo percussivo. Participe, prestigie, compartilhe!
E para que possamos já sentir um pouco do que vem por aí, trouxemos a reprise da live "Prévia do I Encontro Mundial de Pandeiros, transmitida dia 3 de dezembro, iniciando os festejos que envolvem o encontro. A live aconteceu em homenagem a um dos maiores nomes do instrumento: Jorginho do Pandeiro. No dia em que ele completaria 90 anos, foram convidados parentes e amigos para contar um pouco do que foi conviver com Jorginho. Participaram Celsinho Silva, Marcos Suzano, Netinho Albuquerque, Rafael Toledo, Barão do Pandeiro, Magno Júlio, Eduardo Vidili e Marcus Thadeu para compartilhar boas histórias e lembranças de nosso mestre. Apresentação: Maíra Delgado, Leonardo Persoleo e Alexandre Cabeça. A resenha foi grande!
Chegou o dia de matarmos a saudade do projeto Praça Sete Instrumental. Nas próximas semanas, o Cine Theatro Brasil Vallourec realizará quatro Lives incríveis com diferentes artistas e estilos musicais.
A primeira acontece hoje (10), às 20h, com o grupo Senta a Pua Gafieira. A transmissão será pelo canal do YouTube do Cine Theatro Brasil Vallourec. (link aqui)
E fiquem ligados pois vem aí também Assanhado Quarteto (14), Laura Catarina(17) e Quarteto I Molinari (22). Programem-se e prestigiem.
O lançamento do CD Oná, trabalho autoral de André Oliveira é a programação de destaque na agenda cultural do Memorial Minas Gerais Vale, nesta quarta (9). A produção, que aconteceu de forma remota durante este ano e culminou no show que acontece hoje, terá transmissão pelo canal do Youtube do Memorial, a partir das 19h30.
Neste show André Oliveira (Violão7 e Viola Caipira) interpreta, suas composições e se apresentará acompanhado por André Siqueira (flautas), Bruno de Oliveira (contrabaixo) e Daniel Guedes (percussão), além de participações especiais de Luciana Alvarenga (piano), Dudu Pinheiro (Cavaquinho) e Marcelo Pereira (sax).
O álbum Oná conta com 12 composições instrumentais que passeiam pelo Choro, baião, afoxé, música mineira, música afro-brasileira em geral, numa mistura efervescente de ritmos e melodias com arranjos próprios para formação instrumental de sopros, cordas, percussão e vozes.
Oná é uma palavra iorubá que significa caminho. O nome foi escolhido porque as composições contêm elementos que remetem às raízes africanas da música brasileira e sua riqueza rítmica, e refletem a caminhada do artista e o legado de seus ancestrais, em uma trajetória que continua ao longo dos tempos.
Este show Integra o projeto Gerais Cultura de Minas.O vídeo será disponibilizado no nosso canal do Youtube e você pode acessá-lo clicando aqui.
O músico e compositor carioca, Heitor Avena de Castro teve formação erudita, mas é considerado o único citarista popular do Brasil. Hoje celebramos 101 anos do seu nascimento e honramos seu legado à música e em especial ao Choro.
Avena de Castro iniciou a carreira artística em 1937, apresentando-se como solista ou então em duo com o irmão, em salas de concerto do Rio de Janeiro e em outros estados. Na década de 1950, tornou-se concertista de cítara com um repertório especializado, além de autor de transcrições de obras de compositores eruditos como Chopin e Bach. Fez também transcrições para cítara de obras de Ernesto Nazareth, passando então a interessar-se pelo Choro. Na década de 1950, passou a atuar como concertista na Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e ingressou na Orquestra da Rádio Nacional. No mesmo período, assinou também contratos com as Rádios Jornal do Brasil e Roquette Pinto. Ele gravou seu primeiro disco em 1953, pela gravadora Copacabana incluindo no repertório composições dos gêneros fox e samba canção. Seguiu sua carreira gravando obras de compositores como Canhoto, Eduardo Souto, Valdemar Henrique , Abel Ferreira, Zequinha de Abreu , além de composições autorais.
No final da década de 1960 Avena Castro passou a residir na cidade de Brasília, onde trabalhou como apontador durante as obras de construção da nova capital. Em 1962, ele foi recebido juntamente com Jacob do Bandolim e o conjunto Época de Ouro pelo presidente João Goulart no Palácio do Planalto. Esse encontro entre Avena e Jacob rendeu também um disco gravado em 1969 pela RCA: "Avena de Castro relembra Jacob Bittencourt;" homenagem ao bandolinista Jacob do Bandolim e lançado somente após a morte de Jacob ocorrida em agosto daquele ano. Esse disco contou com a participação de Jacob do Bandolim, em sua última gravação, na faixa "Três estrelinhas", de Anacleto de Medeiros. Foram gravadas nesse disco as composições "Ternura", "De coração a coração", "La duchesse", "Doce de coco", "Eu e você", "Bole-bole", "Migalhas de amor", e "Vibrações", todas de Jacob Bittencourt, além de "Papo de anjo", e "Evocação de Jacob", de sua autoria, essa última, uma homenagem a Jacob do Bandolim composta dias após a morte do mesmo. Em sua discografia, encontramos, entre outros, o LP "Uma cítara com amor" interpretando entre outras obras "Delicado" e "Pedacinhos do Céu", de Waldir Azevedo, "Forró-bodó" e "Francinha", de sua autoria, " Divino", de Hamilton Costa, "Inês", de Dininho e Horondino Silva "Dino", e "Machucando", de Alfredo Ribeiro e Nestor Cavalcanti.
A obra de Avena de Castro merece ser conhecida e ouvida, tanto pela sua riqueza como pela sua importância. Entre outros grandes feitos, um deles está diretamente ligado ao Choro. Com sua mudança para Brasília seu envolvimento com a música popular cresceu, especialmente a partir do Choro. Tornou-se grande divulgador desse gênero musical, além de organizador do movimento musical na capital brasileira. Em 1978, fundou juntamente com Reco do Bandolim, Waldir Azevedo, Pernambuco do Pandeiro, Bide da Flauta e Jaime Ernest Dias, o Clube do Choro de Brasília do qual foi o primeiro presidente. Avena de Castro faleceu em 11/7/1981, residindo ainda em Brasilía.
Sua composição mais conhecida é o Choro "Evocação a Jacob", concebida segundo ele, menos como uma homenagem e mais como se fosse uma interpretação do próprio Jacob do Bandolim. Sendo assim, celebramos os 101 anos de Avena com a audição desta composição registrada no LP "Avena de Castro relembra Jacob do Bondolim" , lançado pela RCA Victor em 1969. Apreciem.
Para saber mais sobre a vida e obra de Avena de Castro consulte a fonte.
O aniversariante de hoje é o grande compositor, pianista e arranjador, Cristóvão Bastos que completa nesta data, 74 anos de pura afinação com a vida. Para celebrarmos com esse grande mestre do piano brasileiro trouxemos para nossa audição, uma edição do programa Casa do Choro realizado em outubro de 2017 totalmente dedicado a esse grande instrumentista que passeia por vários gêneros, mas que tem no choro um dos eixos de sua trajetória.
Cristovão Bastos, mais conhecido pelas parcerias com Chico Buarque e Aldir Blanc, tem belas composições apresentadas no programa, interpretadas por ele mesmo ou por outros artistas, como Raphael Rabello.
O programa Casa do Choro é uma parceria com a instituição de mesmo nome, do Rio de Janeiro. O roteiro é de Pedro Paulo Malta e Paulo Aragão. A apresentação é de Pedro Paulo Malta.
O XXVI Festival Brasileiro de Trombonistas terá início nessa quarta feira (2) e prossegue com sua programação até a sexta feira (4). O evento é uma promoção da ABT Associação Brasileira de Trombonistas, atualmente presidida pelo Dr. Marcos Flávio Aguiar, um dos associados do Clube do Choro de BH.
Seguindo seu propósito de buscar a divulgação e a difusão do conhecimento e performance musical no trombone, a ABT promove mais esse evento que inclui também o IX Simpósio Científico da ABT, o IX Concurso Radegundis Feitosa e o IV Encontro Regional de Trombonistas da UFMG.
O festival trará convidados internacionais como os professores Robinson Giraldo Vilegas (Professor da UIS); Sebastian Cifuentes (Trombone Baixo da Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia) e Joseph Alessi (Principal Trombone da Orquestra Filarmônica de Nova York). Entre as várias e imperdíveis palestras, destacamos uma em especial: "O trombone no Choro" com a participação do nosso estimado trombonista mineiro, Alaécio Martins.
Confira a programação:
Fique por dentro de tudo através das redes sociais da ABT
E para a audição desta quarta, trouxemos o álbum CHORO BONE. Lançado por Marcos Flávio, em 2005 ele inclui em seu repertório, clássicos do Choro de autoria de mestres como Waldir Azevedo, Zequinha de abreu e Severino Araújo, e outras grandes composições de Heitor Villa Lobos, Hermeto Pascoal, Vitorio Monti, e Lupicínio Rodrigues. Apreciem esse belíssimo trabalho do Marcão.
Em comemoração aos 300 anos da fundação de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), convida os cidadãos mineiros e também de outros estados para participar da campanha “#SouMinasGerais”, que será realizada nas redes socais. O objetivo é homenagear a história do estado por meio de quem se sente pertencente, de alguma maneira, às terras mineiras.
“O momento que estamos vivendo pede que despertemos o vínculo com a nossa terra, com lembranças de experiências que nos fortalecem e demonstram o quanto Minas Gerais é especial. No ano em que comemoramos seus 300 anos, despertar estas memórias de bons momentos e alegrias e compartilhá-las é permitir que cada um de nós faça parte desta celebração! A ideia é valorizar nossos destinos e nosso território, compartilhar histórias e vivenciar a mineiridade! Participe, compartilhe e comece a celebrar os 300 anos de Minas Gerais!", convida o secretário Leônidas Oliveira.
A ação acontecerá na próxima quarta-feira (2/12), data dos 300 anos da fundação de Minas Gerais, e será concentrada no perfil promocional da pasta no Instagram, o @visiteminasgerais. A ideia é que as pessoas contem um pouco, em suas redes sociais, por meio de fotos e vídeos, sobre como Minas Gerais faz parte de momentos marcantes de suas vidas. Para participar, basta marcar, nas publicações, as hashtags #Minas300Anos e #SouMinasGerais , além do @visiteminasgerais.
O Clube do Choro de BH convoca seus associados e amigos a participarem, registrando também nossas riquezas musicais.
Durante todo o mês de novembro, a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) vem realizando uma série de seminários on-line com representantes de instituições de acervo e de ensino sobre o Choro. O evento de hoje acontece às 19h e contará com a participação de Almir Medeiros (AL) que tratará sobre os acervos do Choro alagoano (IFAL).
Como um momento histórico do Choro londrinense, o lançamento oficial do álbum "Nazaré na terra do Café", do recém formado Quarteto Ancestral, aconteceu nessa quinta (26). Bandolim 10 cordas, dois violões de seis e um de sete cordas compõe a formação desse grupo que pretende homenagear o mestre do piano e um dos iniciadores do Choro: Ernesto Nazareth. Repertório inusitado e arranjos bem elaborados estão presentes neste projeto que teve concepção e iniciativa do bandolinista Guilherme Villela, que junto com os violonistas Arthur Guimarães, Gustavo Gorla e Osório Perez formam o Quarteto Ancestral.
O projeto "Nazaré na Terra do Café" buscou no repertório do gênio Ernesto Nazareth, composições pouco usuais como "Jacaré" e "Gemendo, Rindo e Pulando" e trazendo uma concepção artística, através de arranjos, que dialoga com a maneira oral do improviso das rodas de Choro e o conceito camerístico da escola do violão de concerto.
Gustavo Gorla é quem publica sobre a concepção desse projeto musical: "idealizado em uma época que ninguém (a não ser a China) era obrigado a andar de máscaras, este projeto visava ensaios, seleção e rearranjo do lado B de Ernesto Nazareth; e depois, circular pelos quatro cantos da terrinha vermelha. Felizmente (ou infelizmente), a ideia inicial não pode ser realizada integralmente e a equipe decidiu então gravar as músicas e realizar vídeos em pontos-símbolos de Londrina. Com arte-final, figurino, cenário e fotografia totalmente originais o grupo ainda teve fôlego para finalizar um disco. O projeto intitulado Nazareth na Terra do Café simboliza isso: a força da esperança, que por mais dolorido que seja o golpe do destino, podemos resilientemente revidar com força, alegria e beleza."
Além de Gustavo Gorla, os demais componentes do grupo tem relação acadêmica com a Universidade Estadual de Londrina e laços musicais com o mestre André Siqueira, violonista paulista, mas que residiu um longo período em Minas Gerais e onde desenvolveu um trabalho musical marcante ao lado de grandes artistas locais. André atua há mais de 10 anos no curso de licenciatura da EUL, onde deixa suas influências e legado entre seus jovens e talentosos alunos.
O violonista e compositor mineiro e também associado ao Clube do Choro de BH, Carlos Walter, fez a audição do álbum na data do lançamento e nos trouxe sua apreciação. Além da entusiasmada e elogiosa indicação, ele acrescentou: "esse trabalho é um retrato do paradigma de produção self made, cada vez mais corrente na cena musical e que veio à tona durante a pandemia". O que ele diz faz referência ao formato adotado para a produção desse projeto, com gravações em home studio e trabalhos de edição e mixagem realizados pelos próprios integrantes do grupo.
Nazaré na Terra do Café já está disponível nas plataformas digitais. Para acessa-lo siga este link.
E nossa audição desta sexta feira, é com o próprio Quarteto Ancestral, que traz Nazaré para o nosso café.
A série musical Entre Janelas, concebida e produzida pelo músico e compositor André Oliveira estreou em abril deste ano e já ultrapassa 30 edições. Através desse projeto, ele vem reunindo vários instrumentistas, para um diálogo musical com grande destaque para o gênero Choro. Abrindo janelas virtuais para as múltiplas sonoridades, a série ganhou repercussão e chegou ao Japão. André Oliveira agora se une aos músicos Midori Okamoto (flauta), Makoto Nishimura (pandeiro), Ryosuke Matsushita (cavaquinho) e Masao Fukuda (Violâo 6 cordas) para uma produção nipobrasileira, cheia de ginga.
André Oliveira foi um dos indicados ao Prêmio Profissionais da Música 2020 na categoria Produção (sudeste) - Produtor Musical (Cds e Álbuns Digital) e, além de todos os outros trabalhos, a série "Entre Janelas" também tem sido representativa em sua carreira. Ela vem resultando em alegrias, entretenimento e muitas demonstrações de carinho e troca de aprendizado entre os artistas convidados e também com o público. "Com esses queridos músicos Japoneses, a relação não foi diferente. Eles foram muito simpáticos e acolhedores, fizeram o processo de gravação com muita qualidade e bom gosto" é o que nos conta André que conheceu o trabalho desses seus novos parceiros faz algum tempo, pelo Youtube.
A música brasileira, especialmente o Choro e Samba, já fazia parte do repertório desses músicos. O convite para esta participação foi feito ao pandeirista Makoto, através de uma rede social. A resposta positiva veio rápida e cheia de entusiasmo, rendendo ainda um convite aos outros amigos instrumentistas para se unirem a esta produção.
O processo de gravação foi bem interessante e eficiente. Makoto, Masao, Midori e Ryosuke gravaram a música de forma remota e simultânea, cada um em uma cidade diferente do Japão. Makoto de sua casa recebia todos os sinais de áudios, utilizando o programa Yamaha Syncroom. Ele comunicava com os demais, capturava o som e gravava de sua cabine. É como se todos estivem em um mesmo estúdio, mas em salas separadas.
Em entrevista concedida ao site do Clube do Choro de BH, os músicos japoneses contam sobre o interesse pela música brasileira e a experiência de participar desse projeto junto com André Oliveira.
Makoto Nishimura é pandeirista e seu contatoe interesse pela música brasileira teve início nos anos 80, quando ainda era estudante universitário e seu professor de guitarra, Shigeharu Sasago lhe convidou para participar de um conjunto de Choro. Isso aconteceu em 1981 e esse grupo parecia ser o primeiro a especializar-se no estilo, no Japão. Ele nos conta que, noinício, cantava mas acabou fascinado pelo pandeiro e começou a aprender a tocá-lo. Atualmente, ele faz apresentações ao vivo de choro, samba e MPB nas proximidades de Tóquio.
O convite para participar do "Entre Janelas" com André Oliveira ocorreu em setembro deste ano. Sobre isso, Nishimura declara sua satisfação: "eu me senti muito feliz".
A composição "Ocê vem depois" de André Oliveira, a princípio lhe pareceu misteriosa, mas depois de tocá-la repetidamente, o mistério se tornou um grande prazer. E a composição lhe parece sobretudo, bonita.
Midori Okamoto é a flautista do grupo. Mas em 2005, deixou de estudar flauta para aprender tocar guitarra. Seu professor que adorava o Choro, lhe emprestou um CD contendo composições desse gênero. Ao escutá-lo "minha alma balançou, eu queria toca-lo!" é o que nos conta Midori que se viu assim arrebatada pelo mais autêntico dos gêneros da música brasileira.
Em 2012, ela chegou a estudar Choro no Rio de Janeiro, e em 2018 lançou o CD de Choro “Como Está?”. Eventualmente, ela participa de programas de rádio sobre o Choro e assim continua a divulga-lo no Japão.
Com a chegada do Coronavírus, juntou-se aos outros companheiros formando uma banda virtual de Samba e Choro. O convite de tocar com André Oliveira chegou junto com uma composição autoral do músico brasileiro. E sobre a experiência de toca-la? "ela é uma composição estimulante e maravilhosa, até hoje ela está na minha cabeça", declara Midori.
Ryosuke Matsushita – Cavaquinho
Ryosuke Matsushita, cavaquinista do grupo, estudou Acústica na Universidade das Artes de Osaka. Atualmente, além de trabalhar como engenheiro eletricista, tem também se dedicado ao estudo e execução do Choro e Samba.
Sobre o projeto "Entre Janelas" ele considerou uma experiência valiosa para seu aprendizado, já que tocar a composição "Ocê vem depois" se apresentou como um desafio com grau de dificuldade, mas que resultou em um processo bastante prazeroso.
Masao Fukuda tem uma careira de mais de 30 anos como violonista e faz parte do grupo de Choro Bashsamichi. Tem uma grande admiração pela música brasileira e, em especial, pelos músicos Baden Powell, Toninho Horta, Milton Nascimento, Djavan, entre outros.
Masao define sua participação nesse projeto como "uma experiência criativa e fantástica". Na sua concepção, "Ocê vem depois é uma composição maravilhosa, onde as partes se sustentam, influenciando umas às outras, criando uma rica harmonia e melodia". E promete: "Vamos voltar a tocar juntos muito em breve!"
"OCÊ VEM DEPOIS"
Um Choro normalmente é dividido em três partes, conhecidas por A, B e C. Nessa composição, André compôs os temas A e B no cavaquinho, mas o C ... um dia ele chegará. E como bom mineiro ele explica: “Ocê vem depois”.
Ouçam agora essa composição que já chegou cheia de histórias.
André Oliveira - Violão 7, Bandolim, Mixagem e Edição de Vídeo
"A escola do violão de 7 cordas brasileiro: da origem às manifestações atuais" é o título do excelente artigo assinado pelo instrumentista Marcello Gonçalves e que constitui um recorte de sua tese de doutorado, onde ele faz um levantamento de características da linguagem brasileira do violão de 7 cordas, focalizando sua aplicação no contexto solista e seu ensino no ambiente acadêmico.
Para esse procedimento, o autor focalizou mais detidamente o trabalho de quatro violonistas: Dino 7 Cordas, que é caracterizado como o criador dessa linguagem violonística, Raphael Rabello, Rogério Caetano e Yamandu Costa. De acordo com o autor, esses violonistas foram escolhidos pelo fato de serem quatro dos mais influentes e produtivos violonistas dessa linguagem e também por ser possível observar, em seus respectivos trabalhos, um fio condutor, um senso de linhagem, uma espécie de DNA, de sotaque comum.
O artigo é nossa dica de leitura de hoje . Ele está disponível para download através do Banco de Teses e Dissertações do Programa de Pós Gradução em Música da UFRJ. Acesse aqui e boa leitura.
Marcello Gonçalves estudou com grandes nomes do violão brasileiro, como Maurício Carrilho, Marco Pereira e Dino 7 Cordas. É um dos integrantes do conjunto musical instrumental de choro Trio Madeira Brasil, que também é composto pelos músicos Zé Paulo Becker e Ronaldo do Bandolim.
Acontece hoje o 4º Seminário Choro - Patrimônio Cultural do Brasil. A edição desta segunda (23) será regida por grandes musicistas e acontece a partir das 19 horas.
Jayme Vignoli irá apresentar a "Escola Portátil de Música", instituição de grande importância na difusão e ensino do Choro no Brasil. O clarinetista e saxofonista Nailor Proveta tratará do tema "O ensino do Choro como matriz da música brasileira". Já o associado ao Clube do Choro de BH, Marcos Flávio Aguiar que é Doutor em Música/Performance pela UFMG, Mestre e Bacharel pela mesma instituição, além de professor de Trombone da EM/UFMG tratará do tema "O ensino do Choro na UFMG".
O evento é promovido pela Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) e as transmissões semanais estão acontecendo durante todo o mês de novembro.
Logo mais, às 20 horas, acontece mais uma live do Projeto Abre a Roda nas Redes. As musicistas Tauini Mauê e Maria Elisa Pompeu irão conversar sobre a música como manifestação de resistência das mulheres latino-americanas, tema de uma das recentes pesquisas da Elisa. A transmissão acontece pelo perfil do Abre a Roda Mulheres no Choro no Instagram.
Maria Elisa Pompeu é pesquisadora, musicista e jornalista.
Graduada em Jornalismo pela PUC Minas, é bacharel em Música Popular pela Escola de Música da UFMG, mestre em Música e doutoranda em Música pela Unicamp, sob orientação da Profa. Dra. Regina Machado. Atualmente se dedica à pesquisa "Gesto vocal e resistência: uma investigação sobre o canto de Chavela Vargas". É integrante do Vox Mundi - Grupo de Estudos da Voz Cantada.
Estudou Jazz Vocal em Nova York, onde apresentou o show Música Mineira sob a direção do músico e pesquisador Richard Boukas, além de cantar semanalmente em casas noturnas da cidade. Atua como instrumentista e cantora na cena do samba e do choro belo-horizontinos, em grupos compostos especificamente por mulheres: Batuque Beauvoir, Filhas de Clara e Abre a roda - mulheres no choro. A música enquanto espaço da expressão de resistência das mulheres é o mote de sua carreira acadêmica e artística.
Tauini Mauê é natural de Buritizeiro. Violonista, formada em violão pelo CEFART, em Educação Musical Escolar pela UEMG e, atualmente pesquisa sobre Educação Musical no Programa de Pós-Graduação da UFMG.Participa como violonista no grupo Abre a Roda- Mulheres no Choro, grupo Caixinha de Phósphoros e grupo Ellas no Choro.
O violonista e compositor Lucas Telles, que é também associado ao Clube do Choro de BH, se encontra entre os indicados ao Prêmio Profissionais da Música 2020. Ele se destaca pela indicação em três categorias: Criação - Autores Instrumental, Instrumentista popular masculino e Arranjador. Com enorme competência, ele representa os grandes talentos da música mineira e se apresenta como um forte concorrente à premiação.
A fase de votação popular do prêmio permanece aberta até a próxima sexta feira, 20 de novembro. Para votar em seus favoritos em cada categoria, basta acessar o site do Premio Profissionais da Música 2020 (link) e fazer o seu cadastro digital.
E como não poderíamos perder a oportunidade, Lucas Telles é o convidado da audição de hoje. Apreciem sua participação no Show comemorativo aos 10 anos do Clube do Choro de BH com o solo para "Segura ele" (Pixinguinha e Benedito Lacerda), acompanhado de outros grandes músicos associados.
O Seminário Choro - Patrimônio Cultural do Brasil prossegue nesta segunda (16). A transmissão online terá início às 19 horas e apresentará três importantes acervos musicais, o conteúdo e a importância desses para a preservação da memória e difusão do Choro, autêntico gênero musical brasileiro. A programação inclui o Acervo Izaías Bueno que será apresentado pelo próprio instrumentista, Acervo do Choro de Pelotas (RS) apresentado por Raul da Costa D'Ávila e Acervo da Casa do Choro por Thomas Retz e Leonardo Miranda (RJ).
O evento é promovido pela Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) e as transmissões semanais estão programadas para acontecer durante todo o mês de novembro, sempre contando com a participação de representantes de instituições de acervo e de ensino sobre o Choro.
Neste sábado (14) vai ter prosa e dedilhado com o Violões em Rede. Logo mais, a partir das17 horas com os violonistas André Siqueira, Carlos Walter e Tabajara Belo. Essas feras se reúnem online para tocar e conversar sobre os processos de concepção e produção do festival Violões em Rede, projeto que acaba de ser indicado para concorrer ao Prêmio Profissionais da Música na categoria Convergência/Festival de Música Online. Aproveita o clima e se afina com essa programação.
Todo ano há sempre muitos festivais de violão pelo Brasil, mesmo na eterna escassez de investimento para o setor. Mas com salas de concerto desertas devido à pandemia, grande parte dos violonistas só tem se apresentado em lives gratuitas de mídias sociais. Nesse contexto, pensar em empreender um festival online dedicado ao instrumento com bilheteria virtual – formato que já é uma realidade em alguns países - parecia algo improvável no Brasil. Mas eis que na contramaré, sem patrocínio, surgiu o Festival Violões Em Rede, que aconteceu de 6 a 9 de julho deste ano. O festival contou com a participação de oito grandes violonistas e compositores.
O evento ofereceu um panorama do violão solo, com variações de matizes entre o clássico, o popular e o hibridismo das duas linguagens. A curadoria e a concepção foi de André Siqueira, Tabajara Belo e Carlos Walter, violonista associado ao Clube do Choro de BH. A realização do evento ficou a cargo do Acervo Digital do Violão Brasileiro, na pessoa de Alessandro Soares.
A grande noticia que nos chega agora é que O Violões em Rede foi indicado ao Prêmio Profissionais da Música na categoria Convergência/Festival de Música Online.
O processo de votação do prêmio está aberto e inclui a participação do público digital. E quem passa por aqui hoje é o próprio Carlos Walter que, além de estar em franca campanha, nos faz um convite para uma live imperdível que acontece no próximo sábado. Confira.
Para votar acesse http://ppm.art.br/, Clique em Votação. Siga os passos seguintes e escolha a quem irá destinar o seu voto.
Neste sábado, 14 de novembro, a partir das 17h, Hamilton de Holanda e Mestrinho estarão juntos, no último dia do 6º Festival BB Seguros de Blues e Jazz. O show terá transmissão pelo canal do Youtube do festival (aqui)
O Festival BB Seguros de Blues e Jazz nasceu em 2015 com um conceito simples: um dia para curtir com a família e os amigos em parques com área verde ao som de boa música. Simples e, por isso mesmo, essencial. Um convite para que as pessoas pudessem aproveitar o que há de mais importante: a alegria de viver e estar junto. Nesses 5 anos, o Festival já foi visto por mais de 500 mil pessoas em 188 shows realizados.
E nesse momento em que as formas de viver e estarmos juntos tem se reinventado e que não podemos estar todos ao mesmo tempo no mesmo lugar, o Festival BB Seguros de Blues e Jazz está conectando a família e os amigos, com segurança, em todas as telas.
Programe-se e não perca a oportunidade de rever e ouvir o mestre Hamilton de Holanda e Mestrinho, esse grande instrumentista da nova geração do acordeon, discípulo de Dominguinhos.
Dando continuidade a série de lives do Abre a Roda Mulheres no Choro, nesta terça (10/11) às 20 horas, o coletivo relembra as histórias da roda em um bate papo entre as cantoras do grupo Bárbara Veronez e Michelle Barreto. Além de atriz e cantora, Michelle foi a idealizadora desse projeto que já reuniu em uma única roda 24 mulheres instrumentistas de BH. Entre prosa e cantorias, o coletivo se encontra via transmissão pelo Instagram @abrearodamulheresnochoro
Michelle Barreto é atriz, gestora cultural e aspirante a trompetista. Licenciada e Bacharel em Interpretação Teatral pela UFMG, Técnica em Arte Dramática pela Fundação Clóvis Salgado e Pós Graduanda em Gestão de Projetos na USP. Atuou em diversos espetáculos teatrais e trabalhos audiovisuais.
Bárbara Veronez é bailarina, cantora e educadora. Possui formação e experiência em dança clássica, moderna, contemporânea e Flamenco. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFES e em Artes Visuais pela UFMG. Possui criações cênicas autorais que trabalham a conexão entre música e dança através do sapateado e foi pesquisadora residente no Cefart/Palácio das Artes por 3 anos e meio. É pesquisadora, coreógrafa e se aventura a compor sambas.
Acontece hoje (9), às 19 horas, mais uma transmissão ao vivo da série de seminários promovida pela Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec). Os seminários fazem parte do processo de registro do Choro como patrimônio Cultural do Brasil e tem como tema os acervos de instituições em diferentes regiões do país relacionados a essa expressão cultural e experiências de ensino de música com o foco no Choro. Na edição desta segunda feira os convidados são: Henrique Neto (Escola Rafael Rabello de Brasília), Mathias Pinto (RS) e Marco César (PE).