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27 de novembro de 2017

Silvério Pontes e Antonio Guerra trazem o "Duo Coração Brasileiro" neste sábado, na Funarte MG.

Silvério Pontes e Antonio Guerra - Foto: Divulgação
O encontro entre Silvério Pontes e Antonio Guerra nasce da maneira mais natural e brasileira possível. Véspera de lançamento do CD Reencontro, de Silvério, Antonio chega para suprir uma carência de última hora. O entrosamento acontece de imediato! Entre choros, maxixes, valsas e jazz, esses dois craques, de gerações e formações distintas, descobrem uma afinidade musical inesgotável. 

Silvério, que há 30 anos toca com o lendário trombonista Zé da Velha, agora desenvolve com Antonio Guerra uma outra versão musical. Esse já era um sonho antigo de Silvério, um duo com piano. Se procurarmos, iremos descobrir várias versões neste formato. Mas o que encontramos no duo Pontes e Guerra é a mistura harmoniosa de sensibilidade; o exagero do primor, do fazer bem feito; o toque de humor e alegria contagiante e uma brasilidade refinada! 

Daí a riqueza desse duo: Silvério que sempre bebeu na fonte da música genuinamente carioca, o choro e o samba, se une a Antonio, um concertista com a música negra no sangue, que pensa no trompete em todos os arranjos que desenvolve para suas própias composições. 

Esta união de diferentes estilos faz pulsar o “Coração Brasileiro”, projeto que pretende disseminar a riqueza da música instrumental brasileira dentro e fora do país. 
O duo fez uma cuidadosa curadoria musical escolhendo grandes compositores brasileiros como: Pixinguinha, Radamés Gnattali, Guinga, Chico Buarque e composições próprias para compor o primeiro álbum “Coração Brasileiro”, com lançamento agendado no Teatro Ipanema no Rio de Janeiro e na Funarte, em Belo Horizonte. 

O público dessas duas gerações poderá desfrutar desse novo e belo trabalho que nasce para tocar a alma dos amantes da boa música do Brasil.

Silvério Pontes 
Silvério Pontes é um trompetista que se dedica exclusivamente à música Brasileira e ao Choro. 
Filho de trompetista, nasceu e cresceu no interior do estado do Rio de Janeiro. Com oito anos ganhou seu primeiro trompete, recebendo a influência musical das bandas de sua cidade, onde forjou para sempre a sua característica musical. Tornando-se quase que um autodidata no instrumento. 
Aos 18 anos, entrou na Escola de Música Villa Lobos e teve uma breve passagem pela Escola Nacional de Música. 
Com uma carreira sólida e marcante, tocou e gravou com músicos e cantores importantes da MPB, tais como: Tim Maia (com quem tocou por 12 anos, participando da Banda Vitória Régia), Luíz Melodia, Paulinho da Viola, Elza Soares, Francis Hime, Bete Carvalho, Yamandú Costa, Trio Madeira Brasil entre outros. 
Participou do lançamento, junto com seu parceiro Zé da Velha, do documentário Brasileirinho, no festival de Cannes, na França e em outros países como Itália, Alemanha, Áustria juntamente com o seu parceiro Zé da Velha.
Já se apresentou em todas as expressivas cidades e festivais, tais como: Festival de Música de Teresina (Artes de Março), Festival Internacional de Música de São Luis do Maranhão, Bienal Internacional de Música de Belém do Pará, Festival de Choro do MIS-RJ, Clube do Choro em Brasília, Selo Instrumental, entre outros. 

DIscografia 
Só Gafieira (1995)  - Indicado ao 9º Prêmio Sharp de Música, na categoria instrumental; 
Tudo dança (1998) - Um dos melhores da série instrumental, jornal O Globo, em 1999; 
Ele e Eu (2000) - Permaneceu por sete semanas recomendado pelo jornal O Globo. Recebendo a indicação de um dos melhores CDs instrumental daquele ano. 
Samba Instrumental (2004) - O primeiro ao vivo da dupla, gravado no Teatro Municipal de Niterói com a participação de Luiz Melodia, Dona. Ivone Lara, Rildo Hora e Zé Paulo Becker. 
Só Pixinguinha (2006) - A dupla recria temas de Pixinguinha, com participações de Yamandu Costa, Joel Nascimento e Cristóvão Bastos. 
Ouro e Prata (2010) - Neste álbum, a dupla amplia, frente a outros álbuns, as participações dos amigos musicais, tais como: Dominguinhos, Carlos Malta, Bebe Kramer, Guto Wirti, Márcio Baia. A base, neste CD, foge do estilo regional de choro, buscando um som de gafieira dançante. 
Reencontro (2016) - Primeiro CD autoral do compositor que com os seus parceiros mostra a riqueza de variados estilos musicais como: polka, choro, maxixe, valsa, bolero, bossa nova e jazz.

Antonio Guerra 
Criado em um meio familiar muito musical, o carioca Antonio Guerra tem uma trajetória dividida entre a música de concerto e popular. Suas composições expressam espontaneidade pela improvisação e elaboração em seus arranjos. Iniciou seu trabalho autoral com o Grupo Zanzibar, em 2010. No mesmo ano, atuou como pianista e ator no filme “As Mãos de meu Filho”, da TV Record, executando obras de Chopin, Bach e Beethoven. Bacharel em Arranjo pela Unirio, foi premiado com uma bolsa para estudar na Örebro Universitet, na Suécia, onde aprofundou-se na arte de improvisar e compor, em 2011. 

A partir 2012, integrando o grupo Bondesom, apresentou-se pelos principais festivais de jazz da cidade do Rio de Janeiro, como o CopaFest e o Leblon Jazz Festival. Entre 2012 e 2014, integrou a turnê do disco “Não Tente Compreender”, com a cantora e compositora Mart’nália, realizando shows no Brasil e no exterior. Em 2014, participou da gravação do disco do consagrado bandolinista Rodrigo Lessa (como pianista), e de “Três”, terceiro álbum do Bondesom (como pianista e compositor). Com a diva Elza Soares, atua como pianista no show "Elza canta Lupcínio", no Teatro Rival no Rio de Janeiro e se apresentou com ela em sua turnê pelo Brasil. Acompanha também Martinho da Vila em sua turnê de lançamento do CD “De bem com a Vida”, ganhador do Grammy Latino e é pianista e arranjador do novo CD do compositor e cantor Rubel, que será lançado em novembro de 2017.

Antonio Guerra lançou, em setembro de 2015, no Teatro “Oi Futuro“ de Ipanema (RJ) seu primeiro álbum, "Movimentos", com dez composições autorais de música instrumental, todas inéditas. Com inúmeras participações especiais como Mart'nália, Ricardo Silveira e Kiko Horta, este trabalho foi selecionado pelo Prêmio MIMO INSTRUMENTAL para integrar a programação do festival na edição de 2015, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, foi convidado também para participar do Dia da Música, no Rio. Ao longo da turnê se apresentou nos Teatros Café Pequeno, Rival, Sérgio Porto e Triboz no Rio de Janeiro, Festival Savassi de música instrumental, em Belo Horizonte, Clube do Choro de Brasília e apresentou seu show na Embaixada do Brasil, em Londres. 

Nos últimos dois meses Antonio se apresentou no Sesc Quitandinha, em Petrópolis e no Centro Cultural BNDES. Para o ano que vem, Antonio já está produzindo seu novo álbum ” Paz na Terra“, com novas composições. 

Discografia 
Movimentos (2015) Selecionado entre os lançamentos do ano pelo Prêmio MIMO Instrumental de 2105.

Um panorama da diversidade musical brasileira
Este mês, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) segue com a intensa programação do projeto Funarte Musical, iniciado em agosto com a finalidade de mostrar, até dezembro, um panorama da diversidade musical brasileira para os públicos do Rio de Janeiro (Teatro Glauce Rocha, no Centro), São Paulo (Sala Guiomar Novaes, da Funarte SP em Campos Elíseos), Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Funarte MG, também no Centro). 
A agenda contempla quatro eixos temáticos: o Funarte em Concerto, que apresenta as várias formações instrumentais e corais característicos dessa linguagem; o Funarte Plural, com grupos da cena independente e contemporânea; o Funarte de Ritmos, que exibe a grande variedade rítmica brasileira; e o Funarte para Crianças, que incentiva a criação direcionada ao público infantil, para formar novos públicos.

SERVIÇO:.
Silvério Pontes e Antônio Guerra - Duo Coração Brasileiro
Data: 02 de dezembro
Horário: 19h
Ingressos: R$ 10, com meia entrada a R$ 5
Local: Funarte MG – Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte. 
Telefone: (31) 3213.3084.