SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ASSOCIADO DO CLUBE DO CHORO DE BH. MAIORES INFORMAÇÕES LIGUE (31)3422-4433.

25 de setembro de 2013

PROJETO DOMINGO NO MHAB APRESENTA: TOCA DE TATU.

Toca de Tatu - Lucas Ladeia, Lucas Telles, Luísa Mitre e Abel Borges
O grupo Toca de Tatu é a próxima atração a se apresentar no palco ao ar livre do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB). O show acontecerá no domingo, dia 29 de setembro, às 11h30, dentro da programação do projeto Domingo no MHAB, que oferece ótimas presentações musicais nas manhãs de domingo, com entrada gratuita. O espetáculo foi selecionado por meio do edital CenaMúsica. 

O espetáculo que o Toca de Tatu traz ao MHAB está em seu primeiro CD, “Meu amigo Radamés”, lançado em 2013, em homenagem ao maestro e compositor brasileiro Radamés Gnattali. No repertório, composições de Radamés Gnattali, Paulinho da Viola e Tom Jobim, e também surpresas como obras de Guinga, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal e Lucas Telles. 
O grupo é formado pelos músicos: Abel Borges (Percussão e Composições), Luísa Mitre (Piano e Acordeão), Lucas Telles (Violão, Composições e Arranjos) e Lucas Ladeia (Cavaquinho e Composições). Nesta apresentação o grupo contará com a participação da percussionista Natália Mitre. 

SERVIÇO:
Projeto Domingo no MHAB apresenta: Toca de Tatu 
Local: Museu Histórico Abílio Barreto - Av. Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim.
Data: 29 de setembro, domingo, às 11h30. 
Entada franca 
Informações: (31) 3277-8573


19 de setembro de 2013

Museu de Artes e Ofício apresenta: "Oficio da Palavra" com o historiador, cantor e compositor Nei Lopes.

Além da literatura, cultura negra e música são temas da 60ª edição do Ofício da Palavra, projeto que traz a Belo Horizonte o historiador, cantor e compositor Nei Lopes, como parte da programação da semana da Primavera de Museus. Aos 71 anos, o escritor, nascido no Irajá, subúrbio carioca, é um dos maiores estudiosos da cultura afro-brasileira no país, referência em publicações voltadas para a consciência negra. Sua carreira de compositor também merece destaque: o samba, além de ser assunto nas pesquisas de Nei Lopes, conta com sua contribuição na autoria de mais de 600 músicas.
Nei Lopes já publicou cerca de 30 livros, que lhe renderam o reconhecimento da crítica especializada, assim como títulos concedidos por diversas instituições. Em 2006, foi um dos selecionados na matéria 100 brasileiros genias, do jornal O Globo. No ano anterior, recebeu do Governo Nacional a Ordem do Mérito Cultural como comendador. A Universidade Federal Rural do Rio, uma das mais antigas do país, conferiu a ele o título de doutor honoris causa em 2012. 

No Ofício da Palavra, o escritor aborda a história da cultura afrodescendente e suas contribuições para o Brasil em vários aspectos, como as influências na língua e na música, além de discutir questões como o lugar do negro na literatura, na arte brasileira, e o preconceito. O encontro com Nei Lopes é no dia 24 de setembro, terça-feira, às 19h30 no Museu de Artes e Ofícios. A entrada é franca.


Nei Lopes

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ), Nei Lopes exerceu a profissão até 1972, quando começou a se dedicar à música, área que enxerga não só como arte, mas como possibilidade de ação política. 
O convidado do Ofício da Palavra estreou sua carreira literária em 1981. Desde então escreve ensaios, romances históricos, além de contos e, ainda, poemas. Por seu trabalho como contista e romancista, o escritor Alberto Mussa afirmou que Nei Lopes "talvez seja o único herdeiro autêntico do engenho literário de Lima Barreto, pelo talento, pela originalidade, pela identificação profunda que tem com o seu assunto, pelos ideais humanos que o norteiam". Esse comentário está no texto de apresentação do livro de Nei Lopes intitulado Mandingas da mulata velha na cidade nova (Língua Geral, 2009). 
Dicionário Banto do Brasil, de 1999, é um dos frutos das pesquisas etimológicas de Nei Lopes. O livro, que reúne termos trazidos da África para o Brasil e seus significados, vai muito além desse caráter didático. O próprio autor descreveu a proposta da obra em entrevista para o Estadão no ano passado: "a ideia foi também política, de mostrar como as línguas africanas, objeto do estudo, ainda estão presentes no nosso cotidiano. E, aí, entra a questão da autoestima; de dar ao meu povo mais esse motivo de orgulho". 
O livro ganhou uma edição reestruturada no ano passado, período em que saíram mais dois trabalhos de Nei Lopes: Dicionário da hinterlândia carioca, com narrativas e o vocabulário do subúrbio do Rio, e A lua triste descamba, romance ambientado também na periferia carioca, com histórias do samba entre as décadas de 1920 e 1940. Os lançamentos são da Pallas Editora, empresa voltada para as publicações sobre a cultura afro-brasileira.
Como conferencista, Nei Lopes já apresentou, na Academia Brasileira de Letras, o trabalho O negro na literatura brasileira: autor e personagem, estudo que deu origem a um artigo publicado na revista da ABL em 2011. Participou de diversos eventos literários, discutindo as relações entre a África e o Brasil. 
Na música, já trabalhou com compositores Guinga, Zé Renato, Fátima Guedes e Moacyr Luz. Como intérprete das suas próprias canções, ele gravou vários discos solo e também tem registros com outros artistas. Seu álbum De Letra e Música conta com participações como a de Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Alcione e Wilson Moreira, seu parceiro em vários trabalhos. Zeca Pagodinho também canta com ele uma faixa, em que se declara fã de Nei Lopes. 
Nei também foi responsável pela composição de sambas-enredo para a escola Acadêmicos do Salgueiro e dirigiu a escola de samba Vila Isabel. O convidado do Ofício da Palavra já escreveu e apresentou programas de televisão, além de atuar em peças de teatro voltadas para a cultura negra.

SERVIÇO:
Ofício da Palavra com Nei Lopes
Local: Museu de Artes e Ofícios - Praça da Estação
Data: 24 de setembro, terça-feira, 19h30 
Entrada franca 
Informações: (31) 3225-1888 


18 de setembro de 2013

MARCELO JIRAN APRESENTA "CHORO DE MARTELO" , NO PROJETO PIZINDIN.

Na próxima segunda, 23, o Projeto Pizindin - Choro no Palco , traz um diferenciado show de piano solo , onde o multi-instrumentista mineiro Marcelo Jiran usa e abusa da rítmica num clima quente, abraçado pela essência da musicalidade brasileira. Todo o tempero de quem conhece bem a linguagem de diversos instrumentos e une tudo num som diferente, cheio de ginga, belo, dinâmico, bem humorado e sem barreiras. Música de alta qualidade para todo tipo de público.
Composições próprias estão no repertório do show intitulado "Choro de Martelo" * - temas carregados de sentimentos - como “Alma Expressa”, “Chorinho pro Hermeto” e “Prosa Nº 1”. As “homenagens” que também integram essa seleta lista são arranjos especiais criados para músicas incomuns de serem tocadas no Piano, como “Assanhado”, de Jacob do Bandolim, “Ingênuo”, de Pixinguinha, e “Jorge da Fusa”, de Garoto. Também receberam roupagem especial músicas de gênios da atualidade, como “Samba pro Rafa”, de Yamandu Costa. Haverá surpresa para os amantes de “Super Mário World”.
Somando a força do ritmo à riqueza harmônica e ao respeito pela melodia original, os arranjos de Jiran são um espetáculo à parte. Imperdível.

*No Piano, o componente mecânico que atinge as cordas, produzindo as vibrações que geram o som, é chamado de “Martelo” (ou “Martelete”). O gênero preferido e escolhido pelo artista é o Chorinho. Daí o nome “Choro de Martelo”.

SERVIÇO
“Projeto Pizindin – Choro no Palco” apresenta: MARCELO JIRAN em “CHORO DE MARTELO".
Data: Segunda, 23 de setembro 2013.
Horário:20h
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada: R$15,00 (inteira) R$7,00 (meia-entrada)
Ingressos vendidos no dia do show a partir das 19hs
Info: 3409-8300

17 de setembro de 2013

CENTRO CULTURAL UFMG RECEBE GRUPO ASSANHADO.

Grupo Assanhado: Lucas Ladeia, André Milagres, Rodrigo Heringer e Evaristo Bergamini.
Nesta quarta-feira, 18 de setembro, às 20h30, o projeto Música & Poesia recebe o grupo musical Assanhado, no hall do segundo andar do Centro Cultural UFMG. Com a proposta de experimentar o repertório do choro utilizando instrumentos como o baixo-acústico, a bateria e o vibrafone, o grupo foge do convencional. No entanto, sem deixar de estabelecer um constante diálogo com a tradição, não abre mão dos característicos: violão de sete cordas e cavaquinho.
A idéia é fazer um "choro de bolso": formação enxuta e arranjos intimistas, buscando forte interação entre os músicos no palco. O grupo tem como forte influência o trabalho de Henrique Cazes e Marcello Gonçalves, Dudu Braga, Grupo Tira Poeira, entre outros.
Composto por André Milagres, Lucas Ladeia, Rodrigo Heringer e Evaristo Bergamini, o repertório do show traz releituras de obras dos grandes mestres do choro como Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Waldir Azevedo e Garoto, além de algumas composições próprias.
Desde a sua formação eles vêm se apresentando nos principais projetos destinados à música instrumental em Belo Horizonte, como as séries: Quarta Cultural e Pizindin Choro no Palco (Conservatório da UFMG), TerçaCurta! (SESC Palladium), Prata da Casa (Escola de Música da UFMG), Festa da Música e Savassi Festival – Jazz and Lounge.

Projeto Música & Poesia
Encontros de artistas, apresentações musicais, recitais, contação de histórias, performances, peças teatrais, toda iniciativa, enfim, que de alguma forma se relacione às artes verbais e performáticas, encontra lugar no Centro Cultural UFMG, sempre às quartas-feiras às 20h30.
O projeto Música & Poesia, concebido em parceria entre o Centro Cultural e a Faculdade de Letras da UFMG, conta com a colaboração de estudantes de Letras, Música, Teatro, entre outros. É voltado para a comunidade em geral e se pretende um espaço de permanente acolhimento a manifestações artísticas, promovendo a disseminação da cultura e das artes na cidade.
Música & Poesia dá espaço a trabalhos realizados por músicos, poetas e por aqueles que, sem título que lhes caiba, se misturam e transitam por ambos os caminhos. Aos que se permitem o toque do som e da palavra, o Centro Cultural UFMG declara: as portas estão abertas.

SERVIÇO:
Projeto Música & Poesia apresenta: Grupo Assanhado
Data: 18 de setembro 2013
Horário: 20h30
Local:  hall do segundo andar do Centro Cultural UFMG (Praça da Estação, Av. Santos Dumont, 174, esquina com Rua da Bahia).
Informações: (31) 9617-6105

16 de setembro de 2013

NESTA TERÇA, TEM HOMENAGEM A WALDIR SILVA, NA SAVASSI.

Waldir Silva e Mauro Silva - Foto: Marcelo Prates
Nesta terça, 17, Mauro Silva e Banda promovem mais uma homenagem ao compositor e cavaquinista Waldir Silva, falecido no ultimo dia 1º de setembro.
A homenagem ocorre em ritmo de seresta, com pista de dança aberta a partir das 19 horas, no quarteirão fechado da Rua Pernambuco, 1150 - Savassi (Status Café Cultura e Artes).
O Clube do Choro de Belo Horizonte convida todos os músicos associados e amigos a comparecerem com seus instrumentos para se unirem à banda, em uma noite especial de reverência ao nosso Cavaquinho de Ouro.
Compareçam!


Serviço:
Homenagem a Waldir Silva com Mauro Silva, Banda e convidados.
Data: 17/09/2013
Hora: 19 horas
Local: Rua Pernambuco, 1150 ( Status Café Cultura e Artes)
Informações: 3261-6045


'Arte em Foco' com Antônio Carrasqueira e Choro Nosso tem inscrições abertas.


Já estão abertas as inscrições para o curso "Pixinguinha, mestre fundamental da música brasileira", ministrado pelo flautista e professor, Antônio Carrasqueira. As aulas acontecerão entre os dias 23 e 25 de setembro, das 19h às 22h, na Funarte MG. 
As aulas serão divididas em duas partes: na primeira, Carrasqueira falará sobre a vida e obra de Pixinguinha , utilizando recursos áudio-visuais. Na segunda, ele se juntará ao grupo "Choro Nosso", quando  interpretarão os choros do compositor.
No dia 26 de setembro, o grupo Choro Nosso dá sequência ao projeto, com um show interpretando obras de Pixinguinha e de compositores mineiros, foco principal da pesquisa do grupo.
As inscrições para o curso são gratuitas e podem ser feitas pelo email: arteemfoco.funarte@gmail.com

SERVIÇO:
Arte em Foco 2013: Pixinguinha, mestre fundamental da música brasileira - Com o Professor Antônio Carrasqueira e Grupo Choro Nosso.
Datas: 23 a 25/09/2013 (Curso)
           26/09/2013 (show)
Horário: 19h às 22 hs
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68, Floresta. BH/MG
Informações: 3213-7112

14 de setembro de 2013

GRUPO DE CHORO DA UEMG SE APRESENTA NO PROJETO "QUARTA CULTURAL" .

Grupo Choro ESMU - UEMG
O projeto "Quarta Cultural" recebe nesta quarta, 18, às 12h30, o Grupo de Choro da Escola de Música da Universidade Estadual de Minas Gerais - UEMG. O show, aberto ao público, ocorre no Conservatório UFMG, localizado na avenida Afonso Pena, 1.534, Centro. 
O Grupo de Choro da UEMG teve sua origem em 2004, com a entrada de alunos “chorões” para o Curso de Licenciatura da ESMU. Desde então, o número de adeptos ao estilo foi crescendo, culminando, com a implantação da atividade como disciplina optativa, no ano de 2010. O Grupo vem se apresentando em eventos realizados dentro da ESMU, com encontros semanais, que mantém a tradição da execução do choro ao ar livre, e também em outros locais. Confiram.

SERVIÇO:
Data: 18 de setembro de 2013 – quarta-feira
Horário: 12h30
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada franca
Info: 3409-8300

11 de setembro de 2013

“PIOLHO DE COBRA – COMEMORA 10 ANOS” NO PROJETO PIZINDIN CHORO NO PALCO.

Piolho de Cobra . Foto: Carlos França
O Grupo Piolho de Cobra está completando dez anos de existência e inclui em suas comemorações, o show que apresentará na próxima segunda, 16 de setembro, às 20hs, no Projeto Pizindin - Choro no Palco (Conservatório UFMG).
O Grupo teve início em 2003 com a reunião de alguns alunos da Fundação de Educação Artística, e hoje é composto por: Evandro Archanjo (flauta, flautim e clarineta), Tião do Bandolim (bandolim), Rafael Zavagli (cavaco), Rubens Costa (pandeiro), Mozart Secundino (violão de 6 cordas) e Gustavo Monteiro (violão de 7 cordas). O Piolho de Cobra tem como referência ‘os cobras’ do Choro (o que deu origem ao seu nome) e traz em seu repertório, clássicos de Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, Valdir Azevedo, Abel Ferreira, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, entre outros.

Evandro Archanjo: Evandro é natural de Diamantina onde é professor docente do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita. Flautista, formado pela UFMG, Evandro foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG nas edições de 2005 e 2007 e membro da Orquestra e Banda Sinfônicas da UFMG. 

Tião do Bandolim: há vários anos empunhando seu bandolim em várias rodas de choro em Belo Horizonte, “Seu” Tião é das mais tradicionais figuras do gênero na cidade. Músico de vasto repertório, defensor do choro tradicional, um excelente compositor, cujas belas obras em breve serão registradas em CD.

Rafael Zavagli: Músico integrante do grupo desde sua primeira formação, em 2003, Rafael toca o cavaquinho buscando sempre explorar as mais diversas possibilidades rítmicas e harmônicas do instrumento. Ao longo dos anos tem participado de vários festivais de choro e tocado com diversos músicos desse gênero. 

Rubens Costa: Rubens Costa atua em diversas frentes musicais em Belo Horizonte. Como percursionista pesquisa ritmos tradicionais brasileiros como o choro, o samba, o forró e outros gêneros da cultura mineira e nordestina. Além do grupo Piolho de Cobra é integrante do tradicional regional Pedacinhos do Céu, acompanhando assim importantes instrumentistas do cenário do choro brasileiro.

Mozart Secundino: com 90 anos, “Seu” Mozart é das pessoas mais queridas da música mineira, tendo já recebido diversas homenagens não por conta da sua conhecida simpatia, mas sim também em razão do seu violão de 6 cordas de regional, que exige alto grau de concentração e bom gosto. Mozart detém essa sabedoria e os demais integrantes do grupo sentem-se privilegiados por poder dela desfrutarem.

Gustavo Monteiro: caçula do grupo (há 2 anos participa da sua formação), com seu 7 cordas faz a dupla de violões com “Seu” Mozart no grupo. Atua há 10 anos no cenário de samba-choro de BH, tendo já acompanhado artistas de renome nos gêneros em questão. É também compositor com obras registradas pelo Grupo Corta Jaca, por Warley Henrique e nas coletâneas Choro Novo e do 1º Festival Curitiba no Choro.

SERVIÇO:
Data: 16 de setembro de 2013 – Segunda-feira
Horário: 20h
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada: R$15,00 (inteira) e R$7,00 (meia-entrada)
Ingressos vendidos no dia do show a partir das 19hs.
Info: 3409-8300
Os espetáculos do Pizindin Choro no Palco se realizam às segundas-feiras, sempre às 20hs, com exceção da última segunda-feira de cada mês. 


VIRADA CULTURAL COM MUITO CHORO.


Vinte e quatro horas, ininterruptas, de programação artística e cultural nas mais diversas áreas: música, teatro, dança, circo, filmes, literatura, artes plásticas, moda, gastronomia, dentre outras. Esta é a proposta da Virada Cultural de Belo Horizonte, um circuito que irá reunir o melhor dos artistas de Belo Horizonte e de Minas Gerais a partir das 17h do dia 14 até às 17h do dia 15 de setembro de 2013. O evento, inspirado na Nuit Blanche de Paris - que agita anualmente a madrugada da capital francesa com atrações prioritariamente de artes visuais - foi adotado e ampliado por São Paulo há 9 anos, com outro nome, envolvendo outros gêneros artísticos e novos conceitos . Desde então tem ganhado adesão em várias capitais do país.
Em sua primeira edição, a Virada traz à tona conceitos que já estão sendo amplamente discutidos e apropriados pela cidade: uso do espaço público, sustentabilidade, criatividade, interatividade, mobilidade, diversidade, horizontalidade, novas vivências. Ações descentralizadas irão ocorrer em várias regiões da cidade, nos 15 centros culturais e demais equipamentos da FMC, tendo como eixo condutor a Praça da Estação, a rua da Bahia e a Praça da Liberdade.
A programação da Virada terá artistas selecionados, artistas convidados, projetos aprovados da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, programação associada em teatros, museus e centros culturais e cinemas espalhados pela cidade. Mas aqueles que não se inscreverem ou não forem selecionados pela comissão também terão como participar no circuito da Virada Cultural de Belo Horizonte. Algumas esquinas da cidade, localizadas dentro do circuito, terão pequenos espaços que estarão à disposição daquelas pessoas que quiserem manifestar sua arte.

CHORO NA VIRADA 

Para quem aprecia um bom Chorinho, não vai faltar programação na Virada Cultural. Confira abaixo as apresentações:


GRUPO DE CHORO PALÁCIO DAS ARTES
Data: 14/09. 
Hora: 20h00 
Local: Praça da Liberdade (Coreto)

SESC CHORINHO E SAMBA : CLUBE DO CHORO 
Data: 15/09. 
Hora: 13h30 
Local: SESC (Palco Rua Rio de Janeiro)

GRUPO SARAU BRASILEIRO
Data: 15/09. 
Hora: 13h30 
Local: Parque Municipal (Palco)

GRUPO TOCA DE TATU
Data: 15/09. 
Hora: 15h00 
Local: Conservatório UFMG (Escadarias)


7 de setembro de 2013

PROJETO "DO ERUDITO AO POPULAR" DO CONSERVATÓRIO UFMG APRESENTA: FINO CHORO - O CHORO EM MÚSICA DE CÂMARA.

 "Fino Choro" - Foto: Joyce Hayabusa.

O conjunto musical "Fino Choro" apresenta no dia 12 de setembro, quinta-feira , às 20 horas, o espetáculo “Choro em fino trato erudito”, no projeto "Do Erudito ao Popular" do Conservatório UFMG. 
Trata-se de uma apresentação de Choros dos grandes mestres, como Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, Valdir Azevedo entre outros, com uma abordagem camerística, típico em apresentações de música clássica. 
Beneficiando-se da experiência dos integrantes no campo da música clássica, pois todos fazem parte da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o "Fino Choro" usa toda a técnica refinada exigida na música clássica para fazer uma interpretação de muito bom gosto trazendo assim uma relação muito próxima com a música de câmara de concertos eruditos. Desta forma, cria-se então uma interpretação muito rica e diferenciada de Choros, numa abordagem inovadora e revigorante, baseado em arranjos musicais bastante criativos.
O "Fino Choro" é formado pelos músicos:  Eliseu Martins de Barros (Violino), William Branham Martins de Barros (Viola), Robson Fonseca Ferreira (Violoncello), Renata Xavier (Flauta) e Rafael Alberto (Percussão).

SERVIÇO:
Data: 12 de setembro de 2013 – Quinta-feira
Horário: 20h
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)
Ingressos vendidos no dia do show a partir das 19hs.
Info: 3409-8300

6 de setembro de 2013

Programa "A Hora do Coroa" faz homenagem a Waldir Silva.

No próximo domingo, o comunicador e grande divulgador do Choro, Acir Antão apresenta uma edição especial do seu programa "A Hora do Coroa", prestando uma homenagem a um dos ícones da música brasileira, Waldir Silva, falecido no último domingo.
O programa  vai ao ar das 9h às 12h55 , pela Rádio Itatiaia, e trará em seu roteiro, casos inéditos vivenciados por Acir em companhia de seu amigo Waldir , além da história e os maiores sucessos dos 50 anos de carreira desse que foi , sem dúvida, um dos maiores Cavaquinistas de todos os tempos.

Domingo, ligue este rádio e vamos ouvir juntos a homenagem ao grande Waldir Silva.

4 de setembro de 2013

"UM VIBRAFONE NO CHORO": RODRIGO PICOLÉ SE APRESENTA NO CONSERVATÓRIO UFMG.

Rodrigo Picolé - Foto: Mila Milowski

O choro, ainda que um tradicional estilo de música popular brasileira, se mostra um gênero em constante transformação. As influências da música estrangeira no estilo é tão antiga quanto a própria existência do mesmo. O vibrafone, mesmo não podendo ser caracterizado como um instrumento típico no universo da música popular brasileira, se fez presente em algumas gravações de choro na segunda metade do século XX. Como os mais antigos exemplos podemos citar faixas do álbum "Época de Ouro – Jacob e seu bandolim" (1959), do "Dick Farney e seu quinteto" (1955), e do "Em ritmo de dança", do pianista Pernambuco, lançado em 1957. Mesmo com o pontapé inicial, raros foram os músicos que desde então se dedicaram à performance do choro no instrumento.

O espetáculo "Um vibrafone no choro" que acontecerá na segunda, 9 de setembro, às 20hs procura abordar a performance do choro e seus subgêneros no vibrafone, sem desrespeitar as inflexões características dos estilos. Através da releitura dos clássicos e também de composições contemporâneas, pretende-se projetar o vibrafone como um instrumento associável ao ambiente do choro e da música brasileira em geral.
Nessa apresentação, Rodrigo "Picolé"(vibrafone) será acompanhado por André Milagres (violão 7 cordas), Lucas Ladeia (cavaquinho), Fernando Feijão (bateria e pandeiro), Harrison Santos (saxofone tenor), Expedito Andrade (Guitarra), Rodrigo "Boi" Magalhães (Baixo elétrico) e Evaristo Bergamini (Baixo Acústico)

Rodrigo Heringer Costa - (Rodrigo "Picolé)
Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG) e aluno do curso de Música Popular na mesma instituição, atualmente estuda vibrafone na New School for Jazz and Contemporary Music (Nova Iorque/EUA) sob a instrução de Mike Mainieri e Stefon Harris. Estudou com Cliff Korman, Márcio Bahia, Andre "Limão" Queiroz, Fernando Rocha, Jimmy Duchowny e Daniel Lemos. Foi vencedor do concurso Jovem Instrumentista – BDMG, em 2012, e ficou em segundo lugar no concurso Música Nova – Chorinho, com o grupo Assanhado. Foi vencedor da seletiva para se apresentar no Savassi Festival – Jazz & Lounge 2012 com os grupos Assanhado e Sem Receita. Se apresentou nos mais importantes festivais dedicados à música instrumental e à canção em Minas Gerais e também fora do estado, a exemplo do Savassi Festival – Jazz & Lounge, Natura Musical, Festa da Música, Noite Branca no Parque, Conexão Vivo, Choro Livre, Pizindin - Choro no Palco, Foi integrante da Gerais Big Band (UFMG), Orquestra Sinfönica Jovem do Palácio das Artes, Banda Sinfônica da UFMG, Orquestra de Sopros e Percussão da Fundação de Educação Artística (FEA) e do grupo de danças folclóricas Sarandeiros (UFMG), no qual atuou como músico. Atualmente é integrante do Grupo de Choro Palácio das Artes, do grupo Assanhado, do grupo Sem Receita, e do espetáculo cênico-musical Catibiribão. Se apresentou ao lado de grandes músicos brasileiros, tais como Nelson Faria, Cliff Korman, Chico Lobo e Carlinhos Ferreira.

O Projeto Pizndin - Choro no Palco é uma realização do Conservatório UFMG e acontece desde 2012, com apresentações musicais dedicadas a um compositor ou tema. Os espetáculos se realizam às segundas-feiras, sempre às 20hs, com exceção da última segunda-feira de cada mês. 

SERVIÇO:
“Projeto Pizindin – Choro no Palco” apresenta: Rodrigo Picolé no espetáculo "Um vibrafone no Choro.
Data: 09 de setembro de 2013
Horário: 20hs
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada: R$15,00 (inteira) R$7,00 (meia-entrada)
Ingressos vendidos no dia do show a partir das 19hs
Info: 3409-8300

O BANDOLINISTA HAMILTON DE HOLANDA LANÇA HOJE: "MUNDO DE PIXINGUINHA" .

Hamilton de Holanda: Foto: Divulgação
O bandolinista e compositor Hamilton de Holanda está de volta ao Grande Teatro do Palácio das Artes, com o show de lançamento do disco Mundo de Pixinguinha. No espetáculo, o músico apresenta uma abordagem inédita e original da obra daquele que foi um dos mais importantes nomes da música brasileira.

Para a apresentação no Palácio das Artes, Hamilton convida os pianistas Stefano Bollani (Itália) e Omar Sosa (Cuba) e o acordeonista francês Richard Galliano, com os quais interpretará obras de Pixinguinha em duos.

A homenagem
Criado no universo do Choro e considerado o maior nome em seu instrumento na atualidade, Hamilton de Holanda há alguns anos planejava essa homenagem ao mestre Pixinguinha. Foi em janeiro de 2013 que Mundo de Pixinguinha começou a ser registrado em diversos estúdios da Europa. Hamilton criou arranjos e adaptações de clássicos do compositor e, em tom intimista e arrojado, presenteia a música brasileira com um trabalho que extrapola as fronteiras de nosso país e reflete toda a magnitude das criações de Pixinguinha.


HAMILTON DE HOLANDA
Criador do bandolim de 10 cordas e de uma nova linguagem e técnica para o instrumento, Hamilton é considerado pela imprensa americana o “Jimmy Hendrix do bandolim” e agraciado internacionalmente. Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira toda uma nova geração de instrumentistas. Aos 30 anos de carreira, já foi indicado ao Grammy Latino em 2007, 2008 e 2009 e agraciado 7 vezes pelo Prêmio da Música Brasileira.

SERVIÇO
O MUNDO DE PIXINGUINHA
Show de lançamento do disco de Hamilton de Holanda, com Omar Sosa (Cuba),
Stefano Bollani (Itália) e Richard Galliano (França), no Grande Teatro do Palácio das Artes,
Data: quarta-feira, 04 de setembro 2013.
Horário: 21h. 
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Classificação etária: livre
Preço Plateia I: R$120,00 (inteira) e R$60,00 (meia)
Preço Plateia II: R$100,00 (inteira) e R$50,00 (meia)
Preço Plateia Superior: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia)
Informações: (31) 3236-7400

3 de setembro de 2013

Festival Internacional de Corais 2013 homenageia Chico Buarque - que também gosta de Choro!


Com o objetivo de envolver as comunidades e difundir o Canto Coral, o FIC – Festival Internacional de Corais ocorre anualmente em diversos locais de Belo Horizonte, cidades da região metropolitana e interior mineiro, passeando pelo seu rico conjunto arquitetônico e efetivando as atividades turísticas e culturais das cidades. A edição deste ano do FIC terá pré-abertura de 01 a 05 de setembro e abertura oficial no dia 06 de setembro, com apresentações gratuitas em diversos locais da capital, região metropolitana, interior de Minas Gerais e também na capital do Rio de Janeiro, totalizando 65 locais e 15 cidades. Até o dia 15 de setembro, mais de 5 mil coralistas de 151 corais nacionais e internacionais cantarão a obra de Chico Buarque, o grande homenageado nesta edição.

CHICO TAMBÉM DO CHORO
O Festival Internacional de Corais promete cantar e encantar o público com mais uma edição inesquecível e uma bela homenagem a um dos artistas mais representativos do país. Além de corais de todo o país, o FIC confirma a participação do grupos vocais do Uruguai, Venezuela e Argentina. Os coros entoarão canções eruditas e populares, além da música tema deste ano, intitulada “Olhos de Mar”, criada pelos compositores Leonardo Cunha e Murilo Antunes. 
Com o tema, os corais promoverão uma bela homenagem ao ícone da música brasileira Chico Buarque, que é retratado como o poeta de luz, o inventor da canção e o defensor do país.  “A ideia  de homenagear Chico Buarque surgiu na última edição do FIC, quando homenageamos os 110 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade. Imediatamente lembrei do Chico Buarque que é um ícone de nossa Música Popular Brasileira e a partir daí começamos a planejar o FIC 2013”, conta o Maestro Lindomar Gomes, organizador e curador do festival. 
Cabe lembrar que Chico Buarque, dentro de sua vasta obra, também reservou espaço para o Choro, como influência ou em composições, a exemplo de "Um Chorinho". 
No vídeo abaixo, você pode apreciar a cena onde Chico canta "Um Chorinho", em participação no filme "Garota de Ipanema", de Leon Hirszman - 1967.


SERVIÇO:
Festival Internacional de Corais 2013 homenageia Chico Buarque
Programação disponível no site http://www.festivaldecorais.com.br
Entrada gratuita
Informações: Maestria Arte & Cultura – 8881-5267 / 8884-7476


Cine Beto traz o Choro em curtas-metragens e sessão ilustrada com Carlos Walter e Marcelo Jiran.


O Cineclube Carlos Alberto Soares de Freitas - ou simplesmente Cine Beto – acaba de comemorar um ano de existência e inicia um programa de exibições que faz um paralelo entre o cinema e a música. A programação do CineMúsica de setembro inclui a projeção de curtas-metragens sobre o Choro, gênero tipicamente brasileiro. A sessão será ilustrada com exemplos musicais dos convidados de honra, o violonista Carlos Walter e o multi-instrumentista Marcelo Jiran. Após a exibição haverá roda de debates e muito Choro!

PROGRAMAÇÃO:
"CHORINHOS E CHORÕES"
Sinopse: O Chorinho, música chorosa e sentimental, surgiu no final do século XIX e tem sua origem ligada ao músico Joaquim Antônio da Silva Calado. Gênero cujo repertório derivou da polca, tem como instrumentos característicos a flauta e o bandolim. Os mais conhecidos chorões foram Pixinguinha, Benedito Lacerda, Patápio silva e Altamiro Carrilho, na flauta; Jacob Bittencourt (Jacob do Bandolim) e Luperce Miranda, no bandolim.
Gênero: Documentário 
Diretor: Antônio Carlos da Fontoura 
Duração: 11 min Ano: 1974 
País: Brasil 

"DESCOBRINDO WALTEL" 
Sinopse: Documentário sobre a incrível trajetória do maestro Waltel Branco. 
Gênero: Documentário 
Diretor: Alessandro Gamo 
Elenco: Dom Salvador, Durval Ferreira, Ed Motta, Hermínio Bello de Carvalho, Ricardo III, Roberto Menescal, Sérgio Cabral, Waltel Branco 
Duração: 15 min Ano: 2005 
País: Brasil 

"UM CHORO DE MENINO"
Sinopse: A animação de William Cogo conta a história de um menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 e testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros desse estilo puramente carioca.
Gênero: Animação, comédia
Diretor: William Cogo 
Duração: 5 min Ano: 2002 
País: Brasil 

"Um choro de menino", um dos curtas que será exibido na edição especial do Cine Beto sobre o Choro no próximo dia 5.

SERVIÇO:
Sessão: Lançamento do programa CineMúsica
Data: 5 de setembro de 2013.
Horário: 19h30
Local: Sede - Av. Brasil, 248, sala 1102. Santa Efigênia
Informações: 8899-0201

1 de setembro de 2013

O Clube do Choro de BH está de luto: morreu nesta manhã, seu sócio fundador Waldir Silva.

O Clube do Choro de Belo Horizonte lamenta informar o falecimento do seu sócio fundador, o cavaquinista Waldir Silva. Ele faleceu às 12h35 deste domingo, aos 82 anos, acometido por insuficiência cardiorespiratória. Waldir Silva sofria de miastenia grave. Trata-se de uma doença neuromuscular autoimune que causa fraqueza muscular e fadiga extrema. O velório acontece na Casa da Paz (rua Dalva, 11 - bairro Bonfim) e o sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira às 13hs, no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte. Waldir deixa mulher, três filhos e dois netos.
O Clube do Choro de BH convoca todos os músicos associados e amigos a comparecerem às 11 horas, portando seus instrumentos para uma homenagem coletiva ao inesquecível "Cavaquinho de Ouro".

Mineiro de Bom Despacho, Waldir Silva ganhou seu primeiro instrumento de seu pai, aos 6 anos de idade. Sua carreira foi coroada de sucessos e é hoje um dos mais consagrados artistas do país. Por sua virtuose no cavaquinho, ganhou o pseudônimo de “O Cavaquinho de Ouro”. Passou pelas mais famosas gravadoras do país e tocou ao lado dos maiores artistas do nosso cenário. Gravou composições próprias e registrou em discos trabalhos dos maiores compositores brasileiros. Com seu cavaquinho de ouro, Waldir Silva gravou vinte e nove long plays, nove Cds e mais de uma centena de sucessos. Foi um fenômeno na vendagem de discos, tendo atingido a marca de seis milhões de cópias no Brasil e, ainda, em muitos outros países.
Sua primeira composição gravada foi Telegrama Musical. Sua composição remetia à sua profissão de telegrafista. Apesar de música eminentemente instrumental, essa composição através das notas musicais soladas, emitia uma mensagem expressa em código morse, que encantou a todos. O sucesso na época foi tanto, que Waldir Silva foi parabenizado por Juscelino Kubitschek de Oliveira, então Presidente da República do Brasil, que entendeu perfeitamente a mensagem e agradeceu respondendo também em código morse. Waldir compos parte da trilha musical da novela Pecado Capital, da Rede Globo de Televisão, foi indicado para o Prêmio Sharp de Música Popular Brasileira no ano de 1996. Neste mesmo ano Waldir e seu espetacular conjunto foram agraciados pela crítica, com o troféu Pró-Música - melhor conjunto e ainda hoje marcavam presença nos principais bailes, serestas, shows , exposições, festas, formaturas e congressos no Brasil e no exterior. O repertório era variado e agradava pessoas de qualquer idade, incluindo: músicas das grandes orquestras, boleros, chorinho, seresta, valsa, samba, fox, xote, forró , sertaneja, tango, mambo, rumba, chá-chá-chá e um variado número de músicas dos inesquecíveis anos dourados relembrando o rock and roll, os Beatles e Rolling Stones. O conjunto participava dos Projetos Minas ao Luar e Minas em Serenata, patrocinados pelo SESC – Serviço Social do Comércio, com apresentações em mais de cem cidades do Estado de Minas Gerais, realizadas quinzenalmente, onde eram apresentadas músicas de todas as épocas. Todas as cidades visitadas ganharam de presente uma canção seresteira composta por Waldir Silva e Mauro Silva, retratando os aspectos culturais, históricos e artísticos da cidade. Os prefeitos recebiam durante o espetáculo, uma cópia emoldurada da letra para exposição na Prefeitura e uma gravação com a música. Várias dessas canções tornaram-se verdadeiros hinos dessas cidades.


Leia mais: o último Cd gravado por Waldir Silva -http://www.clubedochorodebh.com.br/p/choro-gravado.html