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27 de maio de 2021

Clube do Choro de BH e outros 3 coletivos de diferentes regiões do país são os destaques do próximo Seminário "Choro: Patrimônio Cultural do Brasil".


Na próxima segunda feira, 31 de maio, Clubes do Choro de diferentes regiões brasileiras serão os convidados especiais do Seminário "Choro: Patrimônio Cultural do Brasil". Associações do Maranhão, Belo Horizonte, Pelotas e Goiânia estarão representadas na 5ª edição dedicada aos Coletivos do Choro. As transmissões dos seminários "Choro - Patrimônio Cultural do Brasil", que tem sido muito importantes para o andamento do processo de registro do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil, acontecem a partir das 19 horas pelo Youtube no do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan) e também pela página no Facebook

Paulo Trabulsi _ Foto Divulgação
Paulo Trabulsi, cavaquinista do Regional Tira Teima, grupo de Choro que já completa 47 anos de atividades, abre o próximo seminário representando o Clube do Choro do Maranhão. O Choro Maranhense e sua alta qualidade está expresso em um quadro de  nomes conhecidos em todo o Brasil. A história individual e coletiva destes merece destaque e registros como o já realizado no livro "Chorografia do Maranhão". A obra  foi desenvolvida a partir de um projeto de pesquisa e mapeamento junto aos instrumentistas e compositores de Choros daquele estado, sob a responsabilidade do sociólogo e radialista Ricarte Almeida Santos,do fotógrafo Rivanio Almeida Santos e do  Zema Ribeiro. O livro reúne as 52 entrevistas com 54 instrumentistas de Choro nascidos ou radicados no Maranhão publicadas como uma série no jornal O Imparcial, entre março de 2013 e maio de 2015. Trabulsi trará muito da história desses grandes nomes que fazem do Choro maranhense um celeiro de muitas memórias a serem preservadas.

Paulo Ramos
, Diretor Cultural do Clube do Choro de Belo Horizonte estará representando a instituição em um dia muito especial: data em que o Clube do Choro de BH completa e celebra 15 anos de fundação. Paulo que é um experiente produtor cultural irá relatar a história e importância da instituição em uma cidade que tronou-se uma referência no país quando o assunto é música instrumental. A capital mineira também é um reconhecido berço de ‘chorões’ e se tornou um cenário onde o Choro é um dos gêneros que mais movimenta artistas e chama a atenção do público. 

Paulo Ramos - Foto: ActionBhz
Constituído em 2006 e com quadro de sócios, músicos ou não, desde sua origem, o Clube se mantem como uma instituição totalmente voltada para o incentivo e a divulgação da música – e em especial o gênero choro - através de atividades de instrumentistas, compositores e intérpretes, que se dedicam ao estudo e apresentações de audições musicais em casas de espetáculos, bares, praças públicas e espaços culturais.
Hoje, a despeito de não possuir sede própria, o Clube já tem seu lugar no cenário cultural da cidade, contribuindo de forma permanente e atuante para a existência e permanência do Choro na capital mineira, participando com seus associados e convidando artistas de outras praças, para o saudável intercâmbio cultural. Isto resulta em realização de diversos eventos artísticos e culturais, buscando manter a das mais gratas tradições da música instrumental brasileira: a democrática roda de choro.

Paulinho Martins _ Foto: Divulgação
Na sequência, o Clube do Choro de Pelotas será representando pelo bandolinista Paulinho Martins. A cidade gaúcha de Pelotas apresenta em sua história uma forte vocação boêmia e, nesse contexto, destaca-se a prática do Choro como uma sonoridade local fortemente ligada à identidade brasileira. A memória do Choro na cidade cabe muitas histórias do Regional Avendano Jr., um dos principais grupos de choro da cidade com mais de 30 anos de atuação, e o seu principal ponto de encontro: o Bar Liberdade. O local que fechou as portas em 2013, tornou-se conhecido em todo o estado por ter sido por mais de 20 anos, o principal reduto do Choro de Pelotas.
Com o fechamento do bar e o falecimento do compositor e cavaquinista pelotense Avendano Jr. outros músicos da mesma geração continuaram a se encontrar em locais alternativos evocando o ambiente musical e democrático que caracterizava o saudoso bar e suas reuniões. Essas vivências deram origem a outros grupos de Choro e nesse contexto de renascimento do Choro pelotense foi que em 2015 foi criado o Clube do Choro de Pelotas em homenagem a Avendano Júnior.

Oscar Wilde A. Silva Foto_Divulgação
O professor e cavaquinista Oscar Wilde Ayres Silva, presidente e fundador do Clube do Choro de Goiânia encerra o encontro trazendo toda a história e memória desse gênero musical no universo das ruas e nos espaços culturais da capital de Goiás. Locais como o Grande Hotel que abriga grandes eventos promovendo diferentes grupos e regionais que fortalecem o movimento do Choro na cidade. 
No aspecto acadêmico musical a cidade também oferece referências, mantendo em suas instituições núcleos de estudo em performance e prática de conjunto.  
Exemplo disso é o destaque dado a esse gênero musical a grandes encontros musicais dedicados à celebração do Choro como o recentemente promovido entre a Escola do Futuro em Artes Basileu França, considerada a maior escola de artes da América Latina e o Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter que, juntas, celebraram o Dia Nacional do Choro neste ano, com concerto transmitido online.

Fontes consultadas: 
Site Clube do Choro de Pelotas: https://wp.ufpel.edu.br/choropelotas/
Paulinho Martins: https://www.facebook.com/paulinho.martins.16
Portal Mais Goiás: https://www.emaisgoias.com.br/dia-nacional-do-choro-instituicoes-de-ensino-em-artes-homenageiam-pixinguinha/